Capítulo 3

9 1 0
                                    

13-08-2010
John
17:30. Atrasado, tenho certeza que o Sr. Aldrey não está mais esperando. E ele está certo, nós havíamos marcado às 14:00. Maldita Elizabeth que foi ao meu escritório discutir novamente sobre o acordo do nosso divórcio. Mas, a culpa não foi somente dela, eu sei que eu tive parte na culpa por tê-la comido na mesa de meu escritorio. Cai em sua sedução barata, mas também, a tanto tempo que uma mulher não esquenta minha cama.
E agora com 22 anos, um advogado de sucesso e com um casamento falido, estou aqui, esperando um dia encontrar alguém que me complete.
Mas, eu sei que essa pessoa eu não mais a terei. Samantha, quanto tempo não a vejo.
Confesso que quando a conheci era somente um casinho para sair da rotina do noivado de 2 anos. Mas, ao conhecê-la melhor me apaixonei. Decidi que terminaria o meu noivado para ficar ao seu lado.
Mas quando em sua casa cheguei, ela havia recebido o convite do meu tão esperado casamento. Nunca me passaria pela cabeça que a Sam amiga de Elizabeth, era a minha Sammy a mulher por quem me apaixonei.
Hoje 5 anos depois desse episódio, eu ainda tento encontrá-la em outra pessoa.
Talvez essa tenha sido a causa do fracasso do meu casamento.
Mas, ao reparar que só há uma senhora e eu no vagão viro-me para ela e pergunto:
-Senhora, com licença, mas onde estamos?
-Estamos chegando em Seattle. Mas, meu filho irei te dar um conselho, não va até aquela cidade. Seattle é linda, mas não hoje e não agora.
Ignoro o conselho de tão louca senhora, e apresso-me a sair do trem.
Ao sair da estação estranho a cidade estar tão deserta, mas ao andar mais um pouco conheço o motivo da cidade estar tão vazia.
A minha frente uma linda mulher está agachada arrancando o coração de um homem.
Assusto-me, na verdade apavoro-me, ao contemplar tão horrorosa cena e preparo-me para fugir. Até que em um descuido meu piso em um graveto chamando a atenção da assassina para mim.
Que ao encarar meus olhos, faz-me sentir uma emoção indescritível, uma alegria imensa ao encontrá-lá novamente.
-Samantha...
Excapuli de meus lábios. E ao vê-la sorrir friamente finalmente a realidade aparece ao meu redor.
Eu já havia ouvido em algum lugar, falar desses assassinatos estranhos que ocorriam na mesma data em todos os anos.
Eu não sei quem ela realmente é, a conheci somente o que ela me deixou ver, uma menina sonhadora e assustada de 15 anos.
E agora ao olhar em seus olhos vejo que todos os sentimentos tão guardados por mim, na verdade ainda estão presentes. Arrisco a dizer que estão mais vivos do que nunca.
E foi assim que eu descobri amar uma assassina.

Bloody LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora