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“Sentindo o meu caminho em meio à escuridão
Guiado pela batida de um coração
Não sei dizer onde a jornada vai acabar
Mas sei por onde começar”



Nova Orleans, Louisiana

Klaus

Antes de me aproximar eu a observei.

O sorriso que ela deu ao barman, as roupas que se moldavam as suas curvas, o cabelo estava mais curto e ela mantinha um sorriso nos lábios que estavam pintados de vermelho.

Mais o que eu estava sentindo era o poder.

Eu sabia que ela era poderosa, mais agora era ainda mais.

Podia sentir faísca de sua magia pelo ar.

Era totalmente diferente da magia praticada pelas bruxas de Nova Orleans, elas praticavam a magia ancestral, e quando se afastavam da cidade seu poder diminuía.

Mas Bonnie Bennett nunca praticou magia ancestral.

Vi ela praticando a expressão, e magia espiritual e natural.

Mais o que estava sentindo era algo muito maior.

Vi os humanos sentiam o poder, mais não sabiam definir o que era, mais os sobrenaturais sabiam que ela era uma bruxa.

Mais não uma bruxa qualquer.

Mais sim uma com poder o bastante para destruir o Rousseau com apenas um estalar de seus dedos.

Me aproximei dela e sentei ao seu lado sentindo o cheiro da sua pele, do seu perfume e da sua magia.

Senti minha pele se arrepiar , porque o vampiro e o lobisomem sabiam que ela era perigosa.

- olá bruxa...

Ela virou o copo com bourbon.

- Klaus...

A voz levemente rouca , enviou um choque pelo meu corpo.

- o que está fazendo aqui na minha cidade? – perguntei fazendo um sinal para o barman – está bem longe de casa bruxinha...

Ela balançou a cabeça e me olhou.

Os intensos olhos verdes brilhantes indicavam que ela tinha pleno controle sob seus poderes.

- pode ficar tranquilo que só estou por aqui de passagem – falou – não estou procurando problema, vou embora da cidade ao amanhecer...

Sua voz transmitia ironía, sarcasmo, autoconfiança e controle, algo que ela não tinha anos atrás.

Observei o modo que ela fez sinal para o barman pedindo mais álcool.

- onde estão seus amigos? Não vejo nenhum por perto...

Ela revirou os olhos.

- se essa e uma maneira mais sutil de me perguntar sobre a Caroline, perdeu seu tempo...

Murmurou.

- deveria ligar para ela, acredito que ela ficaria feliz em receber uma ligação sua novamente...

Murmurou com ironia.

- o que você quer aqui Klaus? - perguntou cansada

- e você que está na minha cidade bruxinha, eu e quem deveria fazer essa pergunta...

Ela revirou os olhos e colocou o no balcão.

- No momento? Eu só quero beber sossegada, sem ter um híbrido me fazendo perguntas idiotas...

Seus olhos adquiriram uma intensidade.

- e muita coragem sua vir até aqui e me enfrentar...

- não e como se eu fosse querer sua companhia Klaus...- me olhou – nem vim aqui por você, então pode ficar tranquilo...

Olhei em volta e vi que alguns vampiros me olhavam.

- pode pedir para seus bichinhos ficarem tranquilos que não quero problemas e eu não estou afim de explodir a cabeça de ninguém hoje, principalmente a sua ou de Elijah que está nos observando nesse exato momento...

Murmurou.

Olhei e vi Elijah se aproximar com a mão no bolso do terno.

- srta Bennett, estou surpreso por lhe encontrar sozinha em nossa cidade – sentou no banco do outro lado da bruxa – principalmente estando desacompanhada de seus amigos irritantes ...

- eu não preciso de babá Elijah – se virou para meu irmão – posso muito bem me defender sozinha...

Elijah me olhou e voltou a atenção para a bruxa.

- estou curioso srta Bennett – fez um sinal para o barman que agora estava em silêncio e eu podia sentir o medo vindo dele – não respondeu o que a trás a Nova Orleans, fica um pouco longe de Místic Falls...

Ele bateu o copo no balcão e sorriu.

- olha eu vou embora em algumas horas e só quero terminar minha bebida em paz, não quero confusão e muito menos me meter em seus problemas – levantou e jogou alguns dólares no balcão – então eu fazer de conta que não os encontrei essa noite e vou seguir com minha vida sem lembrar que você e seus irmãos loucos N...

Uma explosão a interrompeu e rapidamente fiquei de pé e vi ela gemer em desgosto.

- essa e a minha deixa – pegou a jaqueta – só mais uma coisa, quando encontrar sua irmã diga pra não esquecer que trato e trato...

Nova Orleans , Louisiana

Bonnie Bennett

O álcool foi uma das maneiras que encontrei para aliviar o grande vazio que muitas vezes eu sentia, ele me deixava entorpecida.

Vir para Nova Orleans com Rebekah, me fez ter certeza que seus irmãos estariam na cidade, só não pensei que iria os encontrar em uma simples noite bebendo.

Eu senti o momento que ele entrou no Rousseau, ele ainda tinha a mesma energia que me puxava em sua direção, como quando aconteceu em Místic Falls anos atrás.

Sua voz com o sotaque britânico acentuado, o sorriso de lado, os olhos verdes.

Under Control - KlonnieOnde histórias criam vida. Descubra agora