𝟣𝟧 | slow down

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CAPÍTULO QUINZE: SLOW DOWN

CAPÍTULO QUINZE: SLOW DOWN

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A voz de Nyx já não estava tão ruim assim. Treinavamos dia e noite, eu, ela, e Nev. Na verdade, Neville dormia mais do que ajudava. Era mais um lembrete pra que eu não agarrasse ela toda vez que a via respirar de uma forma charmosa. Bendito seja ele, porque não podia fazer aquilo nem com toda a vontade descontrolada que tinha.

Já estávamos prontos pra ensaiar. Hoje era o último dia de ensaios, e passaríamos a noite no estúdio enquanto o bar tremia com os frequentadores assíduos do Patronus. O álbum iria ficar pronto em pouco tempo, e tínhamos até segunda pra enviar pra produtora. Significava que às 23:59 do domingo estaria pronto.

Mas hoje à noite, quando chegasse meia-noite, seria infelizmente meu aniversário de vinte anos. Torcia pra que os membros esquecessem só dessa vez, mesmo sabendo que era impossível. Só queria dormir o dia todo, sem festa de gala, sem bolo, sem nada. Porque além de meu aniversário, era aniversário do dia em que Nyx me beijou pela primeira vez. E doía lembrar.

Tomei impulso pra sentar na bancada de mármore escura de bar, vendo a banda fazer seus últimos retoques pra começar o ensaio. Como eu já tinha mostrado tudo o que tinha a oferecer, estava de folga temporária. Isso significava que tinha três minutos antes da chefe me mandar fazer alguma coisa de útil.

Prontos pra tocar, vi Nyx assumir meu lugar no centro do palco, mais a frente. Ou ela tentaria cantar, ou faria um solo de guitarra diferente. Sorri, orgulhoso de qualquer jeito, mas ela parecia focada em outra coisa. Na verdade, parecia nem estar nessa dimensão.

E quando as primeiras notas saíram de sua guitarra, senti minha alma sair do corpo ali.

Nyx estava tocando Chase Atlantic. E não qualquer uma.. Slow Down.

– Nyx.. assim não dá. – murmurou, atraindo a atenção da garota.

– Que foi? – perguntou confusa.

– Chase é jogo baixo, princesa.

Sorriu, desviando o olhar. Continuava tocando, a voz não saindo exatamente como queria, então optando pela guitarra nas partes que não conseguia.

– Foi mal. Queria ver se conseguia esse tom.

– Fica atraente de qualquer jeito. – murmurei, sorrindo.

– O quê?

– Solo de guitarra bem feito. – menti, em tom normal agora. – Quer que eu cante?

– Você cantando Chase Atlantic? – perguntou sarcástica, e concordei com a cabeça. – Não.. Aqui não.

A olhei confusa, a vendo tirar sua guitarra do corpo e descer do palco, procurando algo atrás do bar. Quando voltou pra perto, tinha umas cinco caixas em mãos. Saiu distribuindo pra bansa inteira, mas sabia que alguma coisa de errado tinha ali.

𝙍𝙄𝘾𝙏𝙐𝘿𝙊𝙍𝙈𝙄𝙀𝙉𝙎 • 𝘥𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘮𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺  (RICTUSEMPRA #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora