My Little Tribrid - Klaus Mikaelson

00 - Always and Forever

             No decorrer da minha longa vida, passei a acreditar que há uma ligação com quem compartilhamos sangue. E como não escolhemos a nossa família... essa ligação pode ser a nossa maior força... ou o nosso maior arrependimento. Essa triste verdade sempre me assombrou.

Rio Mississippi - 300 anos atrás

- O que será aquilo? - O homem pergunta para o colega
- Sem estandarte, sem bandeira. - Fala analisando o navio - Ele apareceu ali do nada. Um navio milagroso? - Encara questionador
- E por que está parado ali? - Se vira na direção do outro
- Acho que vamos descobrir. - Pegando o barquinho que estavam e vão até o barco maior

Ambos os homens sobem no navio que parecia estar abandonado no meio do rio e pegam seus lampiões indo em direção ao andar de baixo do navio

- Onde diabos está todo mundo? - Perguntou um dos homens olhando ao redor e não encontrando uma alma viva
- Desertaram. - O loiro fala olhando ao redor também e andando junto com os outros - O que faz qualquer coisa aqui não ter dono. PEGUEM O QUE QUISEREM! - Grita para os outros homens que tinham vindo junto com ele

Enquanto andavam pelo que parecia ser o perão do navio abandonado, o loiro encontra caixões fazendo o mesmo parar, segurar o braço do colega e indicar na direção que o mesmo olhava.

- O que acha que é isso? - Encarou os caixões perfeitamente brilhantes - Abra. - Manda e o os funcionarios fazendo isso encontrando corpos com estacas - O que é isso?

Antes que algum dos dois possa pensar em chegar mais perto dos corpos, um vulto passa atrás deles pegando um dos homens e quando viram de costas outro vulto passa pegando outro de seus homens.
O loiro com medo, saia correndo em direção a escada e no pouco segundo que se virou para trás, alguém o puxou para cima arrancando sua cabeça.

- Olá. - Uma voz doce feminina foi escutada pelo moreno que sobrou

Quando o homem se vira em direção a voz, encontra uma loira muito bem arrumada, porém com um fio de sangue escorrendo no canto da boca, os olhos tãos negros quanto a noite e veias saltadas pretas embaixo dos olhos que logo sumiram.

- É tão bom ver um rosto bonito assim - Diz limpando a boca enquanto encara o homem - Depois de uma longa viagem. Posso comê-lo, irmão?
- Eu prefiro que não. - Uma voz grave e meio melódica foi escutada - Não tem motivo para ter medo. - Diz assim que o cara vira e dá de cara com um moreno de olhos castanhos muito bem arrumado saindo das sombras - Você vai fazer exatamente o que eu mandar. - Diz encarando nos olhos do possível marinheiro - Não lembrará de nada.
- Não vou lembrar de nada. - O homem sussurra repetindo as palavras parecendo hipnotizado
- Fizemos uma longa viagem, na qual infelizmente, perdemos toda a nossa tripulação. Por isso, peço gentilmente que transporte nossos pertences para a terra.
- Mas... que tipo de demônios são vocês? - Questiona confuso ao perceber o que tinha acontecido a pouco.
- Somos vampiros, querido. - A loira volta a falar - Os vampiros Originais. Rebekah, Elijah. - Se apresenta - Nossos irmãos Kol e Finn, que descansem em paz. - Inda os devidos caixões.
- Estamos guardando o melhor para o final? - Uma grave surge do fundo
- E nosso meio-irmão, Niklaus. - Se vira na direção do loiro que estava no topo da escada - Ignore-o. Ele é um monstro.
- Fugimos da Europa e sobrevivemos aos mares. - Diz com a boca cheia de sangue, mas nem ligando para isso - Prefere que eu chegue faminto a nossa nova pátria?
- Niklaus, seus modos são, como sempre, únicos. - O Elijah diz calmamente como se já estivesse acostumado - Senhor, poderia ser gentil em nos dizer onde estamos?
- Na colônia francesa de Louisiana. Nas margens de uma cidade chamada Nova Orleans.
- Bem, muito obrigado. - Agradece cordialmente - Ah... eu recomendo que encontre ajuda para levar a bagagem. Minhas sinceras desculpas.