Rosé
Já estava quase no fim do dia, e eu estava publicando mais um novo capítulo da minha história no site. Esbarra-me fala sobre uma jovem professora que detesta um cara em que esbarrou e discutiu na rua um dia. O que nenhum dos dois sabia, era que eles faziam parte do mesmo ciclo de amigos e seus encontros voltariam a acontecer em algum momento. Estou na metade da história, eles já estão deixando o ódio pelo outro de lado e dando lugar a paixão que está se acendendo entre eles.
Acho que é a melhor história que já escrevi até o momento, tenho vários planos pra ela. E sim, já escrevi mais algumas outras histórias, mas todas estão muito bem guardadas no meu computador, e continuarão lá.
E como Jungkook veio parar na minha história? Essa é uma boa pergunta.
Eu precisava me inspirar em alguém pra criar meu personagem, e estava cansada de me inspirar em cantores ou atores da televisão. Eu queria inovar. Até que um dia, me peguei reparando em Jungkook. No cabelo escuro e liso jogado para trás, com uma franja cobrindo a testa; nas tatuagens que ele tem no braço direito (que até hoje não sei como ele teve coragem de fazer aquilo tudo aos 17 anos); o corpo sarado com os ombros mais largos do que os quadris e assim por diante. Sem contar com o estilo de roupa, que eu não tive muita criatividade pra isso também.
Eu não gostava dele. Não havia como gostar de alguém se eu nunca conversei com ele, apenas vejo no colégio. Eu apenas o admirava. Secretamente.
Ele parecia ser sim um bom partido, mas até parece que ele vai querer se interessar por mim. Sou apenas uma garota não-popular (que se orgulha disso), que se senta na frente dele na sala de aula. Apenas isso.
— Rosie? O jantar está pronto! — ouço minha mãe gritar do andar de baixo.
— 'Tô indo, mãe!
Fechei meu laptop assim que o capítulo terminou de publicar. Enquanto descia as escadas para a sala e cozinha, senti cheiro de algo interessante. Parecia o purê de batata que só minha mãe sabia fazer.
— Hmm... O cheiro está ótimo. — falei enquanto me aproximava.
Minha mãe abriu um sorriso.
— Purê de batata. — ela falou como se eu tivesse reconhecido pelo cheiro. — Seu pai me pediu pra fazer.
— Legal. Estou famint-... Ai! — senti um tapa na cabeça.
Antes de me virar, eu já sabia quem era. Desgraçado.
— Jimin, não faça isso com sua irmã. — minha mãe disse antes de passar por nós.
— Seu idiota. — resmunguei acariciando onde ele havia batido.
— Fofa. Também te amo. — ele provocou.
Jimin era meu irmão mais velho. Apenas dois anos de diferença e ele se acha o maioral, mas pra mim, ele é apenas um crianção. Ele está estudando pra entrar na Universidade de Yale, quer seguir como professor de matemática. O que pra mim já é uma grande prova de que ele é doente, mas cada um tem seu gosto.
Meu pai desceu as escadas quando já estávamos sentados na mesa para o jantar, mas a regra era que ninguém começasse a comer enquanto não estivesse todos presentes para a oração. É coisa da minha família desde que eu nasci.
— O cheiro está perfeito, querida. — meu pai disse ao se sentar na ponta da mesa, o seu lugar.
— Obrigada, amor. — ela sorriu para ele. — Vamos dar as mãos.
Eu fingiria sentir nojo se tivesse que segurar a mão de Jimin, mas pra minha sorte, ele estava do outro lado da mesa.
— Obrigado Senhor pela nossa comida. — meu pai começou. — Que o Senhor continue nunca deixando faltar em nossa mesa, por mais que as coisas um dia fiquem difíceis. Que essa comida não nos faça mal. Amém!
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𝐌𝐄𝐔 𝐂𝐑𝐔𝐒𝐇 𝐍𝐀𝐎-𝐋𝐈𝐓𝐄𝐑𝐀𝐑𝐈𝐎 - 𝑹𝒐𝒔𝒆𝒌𝒐𝒐𝒌
FanfictionRosé é aquela típica garota de 17 anos do ensino médio, que adora o universo literário, clichês românticos e faz parte de um grupo de quatro amigas bem diferentes. Bom, isso é o que a maioria pensa. O que ninguém sabe é que Rosé é a autora anônima d...