Aaron sempre fingiu estar mal para ir à sala de descanso para não ligar com ninguém mas esse não é o caso de sempre... ele estava se arrastando pelas paredes, ofegante e com pálpebras pesadas, tinha logo vomitado oque sequer sabia oque tinha bebido para ter menos efeito possível, e cambaleando tonto ele se jogou conta a parede pois estava muito mal, foi aqui que sentiu seu cutuvelo batendo em uma esfera redonda e gelada, olhando com a visão turva com esforço viu que é uma maçaneta
—Não tenha ninguém porfavor! — pensou desesperado e respirando pela boca, levantou a mão usando o outro braço como apoio e tentou girar a maçaneta, mas o máximo que fez foi a maçaneta ir para baixo e voltar, vendo que não conseguiria abrir fechou os olhos e voltou a respirar pelo nariz para tentar controlar a respiração, quando estava tentando se concentrar, a porta abre e ele caiu de lado batendo o braço no chão.
—Urgh! — disse ele se contorcendo de dor e por ter batido a cabeça, ele tenta olhar mas sua visão está embaçada e escurecendo, a única coisa que vê é algo mexendo no seu campo visão borrado... como se fosse um pé, antes de ver se era mesmo uma pessoa ele desmaiou.Flashback
Aaron rodeado dos nobres interesseiros tentando o presentar, no estresse pela multidão sem querer pegou uma taça onde continha vinho, como ainda não tinha bebido naquela noite seria desprezível negar uma bebida, ainda mais de um nobre que o deu, nem olhou para a cara do homem só balançou o vinho para ver algo anormal e depois deu um gole, quando desceu na sua garganta parece que a mesma estava rasgada e estava tomando álcool 100%, quando tirou a boca da taça ele sentiu algo no seu lábio e lambeu, foi aí que sentiu um gosto estranho de ferrugem e sua boca começa a ficar ressecada, colocou a mão na boca e deu a desculpa que ficou mal por causa do calor e saiu imediatamente quase correndo de lá.
Quando estava no corredor viu uma abertura e era o caminho para o jardim, assim então foi para lá rapidamente e logo colocou o dedo da garganta para vomitar sei lá oque tenha vomitado
—Blergh! — suspirou aliviado por amenizar o efeito do deduzido veneno e tirou a luva e colocou no bolso para não jogar em qualquer lugar e saberem que estava ali. Voltou para o corredor e tentou apressar os passos para ver se achava uma sala para se enfiar lá dentro, estava com as pálpebras pesadas como se estivesse prestes a desmaiar.Atualmente
Abriu os olhos lentamente pois até abrir os olhos era difícil agora, ele viu que estava coberto e meche a cabeça cuidadosamente pro lado e viu onde tinha caído: manchado de sangue no chão e sua luva caída ali, a que colocou no bolso, se sentou na cama e ia colocando o pé no chão gelado para se levantar.
—Calma docinho! Você não é de ferro não, quer morrer? Continua se movendo então. — ouviu uma voz feminina ameaçadora antes de um peteleco e um puxão de cabelo fazendo o deitar.
—Docinho? Porque me chama assim? E onde estou?! — olhou ao redor para examinar o lugar.
—Aiai, para fazer tráfico humano contigo. — disse ela.
—QUE?! — arregalou os olhos em choque.
—Mas você se deixar de levar rápido hein, você é lerdo, docinho. — suspirou lentamente.
—Por que docinho?? — disse tentando olhar para ela mas sua visão estava embaçada.
—Você é fraco como açúcar se dissolvendo na água — respondeu.
—Sério? — Perguntou ele chocado.
—Não. — deu uma risada — você combina com "docinho", você parece doce.
—Huh?? — ficou espantado — Você é uma pervertida?
—Credo, também não é assim né — ela disse indignada
—Pois parece... — sussurrou ele.
—Enfim! Eu te ajudei com o veneno, você sobreviveria só por mais uns dias e quase morrendo de não fosse por mim — ela ficou pensativa.
—Qual era o veneno?! É tão eficiente assim? — ficou inquieto.
—Você não sabe — Suspirou — Hum... quem entregou o vinho para você?
—Ah... eu não sei, não olhei na cara do homem. — esclareceu.
—HUH?! Você é burro? É a segunda vez que prova isso, docinho — ficou frustada — como diabos alguém que não é do marquesado conseguiu esse veneno???
—Como assim? É um veneno que só é exclusivo de algum marquesado que eu não sei?! — ele perguntou — qual marquesado é?
—Marquesado Allys... ele é extraido com uma flor que só nasce lá por causa do clima louco de lá, a curiosidade é: quem envenenou você?! Combinamos de não publicar esse fato pois poderia fazer alguma coisa à mais com ele...
—Calma... você é do marquesado de Allys — perguntou —você é um Allys?
—Exatamente — sorriu irônica — está me olhando a bastante tempo e não percebeu??
Quando ela terminou de falar, a visão dele não ficou mais embaçada e conseguiu ver ela claramente.
—Ah.. hmm, eu estava com a visão embaçada, agora que vi a sua beldade! — Falou logo na cara quando viu sua beleza.
—Ta! Chega de papo furado, temos que descobrir quem está por trás disso! isso foi uma ameaça para sua casa e a minha também, e eu não aceito isso! — falou incentivada — ei, você tem muitos inimigos?
—Talvez... — disse pois tem muitos por causa de seu horrível pai.
—Então são muitos, o conde Kalon é muito odiado, pode saber disso até quando a herdeira de Allys já quis fazer um plano para acabar com ele.
—Herdeira de Allys.. espera! Não é você? — olhou para ela sem saber oque falar
—Bingo! — sorriu — seu pai é um bosta viu!
—É — acenou — eu sei.
—Bom que sabe, se falasse que discordava fazia você beber o vendo de novo — deu um sorriso macabro que fez Aaron sentir um imenso calafrio — Toma!
Ela jogou um frasco para Aaron pegar
—Que isso? —olhou desconfiado —Vai demorar uma eternidade se eu esperar, isso é medicamento misturado com magia.
— Wow, parece eficiente — abriu a tampa do frasco e balançou o líquido azul marinho.
—Toma logo se não eu te tomo — olhou para ele e ligou ele bebeu tudo com um gole.
Aaron se sentiu revigorado
—Nossa, foi você que fez issom — perguntou maravilhado
—Sim, aprendi para dar à minha irmãzinha.
—Mas o Marquês Allys não compra medicamentos ou tem um médico na família? — ficou confuso
—... — olhou para ele falar nada e só balançou a cabeça levemente
—Ah... — Aaron desviou o olhar
—Okay... se arrume aí, vamos ir para outro lugar, sinto que aqui não vai durar muito..
—Huh? Como assim?
—Fala menos, faz mais. — deu uma resposta curta e rápida mas bem séria.
Talvez soubesse de alguma coisa..
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Minha memória favorita
Fantezie"Eu me tornaria um anjo caído para viver contigo." Não tem como ser inquebrável ou durona para sempre, talvez tenha que ter alguém que se apoie até nos momentos de desentendimento... como um amor. Foi ela que o ajudou, curou, alimentou, talvez fosse...