Capítulo 1

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Aaron sempre fingiu estar mal para ir à sala de descanso para não ligar com ninguém mas esse não é o caso de sempre... ele estava se arrastando pelas paredes, ofegante e com pálpebras pesadas, tinha logo vomitado oque sequer sabia oque tinha bebido para ter menos efeito possível, e cambaleando tonto ele se jogou conta a parede pois estava muito mal, foi aqui que sentiu seu cutuvelo batendo em uma esfera redonda e gelada, olhando com a visão turva com esforço viu que é uma maçaneta
—Não tenha ninguém porfavor! — pensou desesperado e respirando pela boca, levantou a mão usando o outro braço como apoio e tentou girar a maçaneta, mas o máximo que fez foi a maçaneta ir para baixo e voltar, vendo que não conseguiria abrir fechou os olhos e voltou a respirar pelo nariz para tentar controlar a respiração, quando estava tentando se concentrar, a porta abre e ele caiu de lado batendo o braço no chão.
—Urgh! — disse ele se contorcendo de dor e por ter batido a cabeça, ele tenta olhar mas sua visão está embaçada e escurecendo, a única coisa que vê é algo mexendo no seu campo visão borrado... como se fosse um pé, antes de ver se era mesmo uma pessoa ele desmaiou.

Flashback

Aaron rodeado dos nobres interesseiros tentando o presentar, no estresse pela multidão sem querer pegou uma taça onde continha vinho, como ainda não tinha bebido naquela noite seria desprezível negar uma bebida, ainda mais de um nobre que o deu, nem olhou para a cara do homem só balançou o vinho para ver algo anormal e depois deu um gole, quando desceu na sua garganta parece que a mesma estava rasgada e estava tomando álcool 100%, quando tirou a boca da taça ele sentiu algo no seu lábio e lambeu, foi aí que sentiu um gosto estranho de ferrugem e sua boca começa a ficar ressecada, colocou a mão na boca e deu a desculpa que ficou mal por causa do calor e saiu imediatamente quase correndo de lá.
Quando estava no corredor viu uma abertura e era o caminho para o jardim, assim então foi para lá rapidamente e logo colocou o dedo da garganta para vomitar sei lá oque tenha vomitado
—Blergh! — suspirou aliviado por amenizar o efeito do deduzido veneno e tirou a luva e colocou no bolso para não jogar em qualquer lugar e saberem que estava ali. Voltou para o corredor e tentou apressar os passos para ver se achava uma sala para se enfiar lá dentro, estava com as pálpebras pesadas como se estivesse prestes a desmaiar.

Atualmente

Abriu os olhos lentamente pois até abrir os olhos era difícil agora, ele viu que estava coberto e meche a cabeça cuidadosamente pro lado e viu onde tinha caído: manchado de sangue no chão e sua luva caída ali, a que colocou no bolso, se sentou na cama e ia colocando o pé no chão gelado para se levantar.
—Calma docinho! Você não é de ferro não, quer morrer? Continua se movendo então. — ouviu uma voz feminina ameaçadora antes de um peteleco e um puxão de cabelo fazendo o deitar.
—Docinho? Porque me chama assim? E onde estou?! — olhou ao redor para examinar o lugar.
—Aiai, para fazer tráfico humano contigo. — disse ela.
—QUE?! — arregalou os olhos em choque.
—Mas você se deixar de levar rápido hein, você é lerdo, docinho. — suspirou lentamente.
—Por que docinho?? — disse tentando olhar para ela mas sua visão estava embaçada.
—Você é fraco como açúcar se dissolvendo na água — respondeu.
—Sério? — Perguntou ele chocado.
—Não. — deu uma risada — você combina com "docinho", você parece doce.
—Huh?? — ficou espantado — Você é uma pervertida?
—Credo, também não é assim né — ela disse indignada
—Pois parece... — sussurrou ele.
—Enfim! Eu te ajudei com o veneno, você sobreviveria só por mais uns dias e quase morrendo de não fosse por mim — ela ficou pensativa.
—Qual era o veneno?! É tão eficiente assim? — ficou inquieto.
—Você não sabe — Suspirou — Hum... quem entregou o vinho para você?
—Ah... eu não sei, não olhei na cara do homem. — esclareceu.
—HUH?! Você é burro? É a segunda vez que prova isso, docinho — ficou frustada — como diabos alguém que não é do marquesado conseguiu esse veneno???
—Como assim? É um veneno que só é exclusivo de algum marquesado que eu não sei?! — ele perguntou — qual marquesado é?
—Marquesado Allys... ele é extraido com uma flor que só nasce lá por causa do clima louco de lá, a curiosidade é: quem envenenou você?! Combinamos de não publicar esse fato pois poderia fazer alguma coisa à mais com ele...
—Calma... você é do marquesado de Allys — perguntou —você é um Allys?
—Exatamente — sorriu irônica — está me olhando a bastante tempo e não percebeu??
Quando ela terminou de falar, a visão dele não ficou mais embaçada e conseguiu ver ela claramente.
—Ah.. hmm, eu estava com a visão embaçada, agora que vi a sua beldade! — Falou logo na cara quando viu sua beleza.
—Ta! Chega de papo furado, temos que descobrir quem está por trás disso! isso foi uma ameaça para sua casa e a minha também, e eu não aceito isso! — falou incentivada — ei, você tem muitos inimigos?
—Talvez... — disse pois tem muitos por causa de seu horrível pai.
—Então são muitos, o conde Kalon é muito odiado, pode saber disso até quando a herdeira de Allys já quis fazer um plano para acabar com ele.
—Herdeira de Allys.. espera! Não é você? — olhou para ela sem saber oque falar
—Bingo! — sorriu — seu pai é um bosta viu!
—É — acenou — eu sei.
—Bom que sabe, se falasse que discordava fazia você beber o vendo de novo — deu um sorriso macabro que fez Aaron sentir um imenso calafrio — Toma!
Ela jogou um frasco para Aaron pegar
—Que isso? —olhou desconfiado —Vai demorar uma eternidade se eu esperar, isso é medicamento misturado com magia.
— Wow, parece eficiente — abriu a tampa do frasco e balançou o líquido azul marinho.
—Toma logo se não eu te tomo — olhou para ele e ligou ele bebeu tudo com um gole.
Aaron se sentiu revigorado
—Nossa, foi você que fez issom — perguntou maravilhado
—Sim, aprendi para dar à minha irmãzinha.
—Mas o Marquês Allys não compra medicamentos ou tem um médico na família? — ficou confuso
—... — olhou para ele falar nada e só balançou a cabeça levemente
—Ah... — Aaron desviou o olhar
—Okay... se arrume aí, vamos ir para outro lugar, sinto que aqui não vai durar muito..
—Huh? Como assim?
—Fala menos, faz mais. — deu uma resposta curta e rápida mas bem séria.
Talvez soubesse de alguma coisa..

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⏰ Última atualização: Oct 08, 2023 ⏰

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