Tudo que ela precisava era de sombra e água fresca. Aproveitar as férias de verão com sua melhor amiga e os primos de brinde no pacote. Camille tinha a promessa de um verão quente e ensolarado em Miami, mas não contava que nesse pacote incluía sua t...
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CAPÍTULO 3 - Wet Dreams POV CAMILLE (SEM REVISÃO)
Nos dias seguintes fui engolida por passeios divertido com as garotas, fazíamos algumas compras, tive tempo para muda de visual e trancei meus cabelos enquanto Feliticy e Kath faziam as unhas, quase todos os dias caminhávamos sob a orla e almoçávamos em algum restaurante diferente na movimentada Ocean Drive, uma avenida a beira mar em Miami, badaladíssima durante todo o dia desde o horário do almoço com restaurantes diversos e com uma experiência gastronômica rica e surpreendente, ou, a noite com clubes e bares que trazem consigo todo o encantado e clima de flertes com pessoas bonitas e bronzeadas querendo ter pouco de diversão.
Flertavamos com estanhos que nos mandavam drinks no bar, dançávamos na pista até a sola de nossos pés doerem, voltávamos sob a luz da lua e a brisa suave da noite batendo em nossos rostos enquanto Marcus dirigia o seu conversível e cantávamos alguma canção boba em plenos pulmões, estávamos vivendo as melhores férias no paraíso.
Mas apesar de tudo isso, sentia ainda a falta de contato mais direto com Oliver, fora aquela noite depois de nosso primeiro encontro eu e ele não tivemos mais nenhum momento a sós, e bem, apesar de uma troca de olhares ou toque sutil em algum momento em que saímos rumo a praia, seja quando me passava o protetor solar e pedia para aplicar em suas costas, em conversas na cozinha de casa enquanto Felicity tentava cozinhar algo, mergulhos a madrugada com as garotas enquanto riamos de alguma história antiga, não conversamos nada sobre a minha pequena crush ou algo mais pessoal.
O que me matava por dentro e ao mesmo tempo me trazia alivio, sei que ele tinha terminado recentemente uma relação, estava de mudança em uma nova cidade e eu não sabia muito bem como me portar diante de tudo isso. No fim das contas éramos conhecidos, mas não amigos e eu odiaria confundi alguma coisa.
Os sinais que ele me dava eram muito ambíguos, por vezes sentia seus olhos sobre mim quando andava de biquíni rumo ao mar, ou quando estávamos bebendo sobre o deck e nossos olhares se cruzavam por longos segundos e ninguém desviava. Mas fora isso, nosso pequeno momento foi esquecido ou deixado de canto, mas isso me impedia de sentir meu útero de contraído e fica babando igual cachorro em frente a padaria vendo o frango rodando no espeto quando aquele homem de quase dois metros de altura desfilava saindo do mar como a porra de um deus grego.
Me subia um calor imediatamente, e ele era uma tentação sobre pernas, o modo sensual como ele simplesmente ocupava espaço com aqueles braços largos e definidos, um peitoral delicioso em que adoraria passar as mãos e ir arranhando cada maldito gominho, ele sempre usava shorts de surf que acabavam se perdendo no caimento perfeito em "v" de sua pélvis, rumo ao paraíso com pelos que seguia rumo abaixo.
Deus sabe que eu tinha superado esse homem, mas caramba ele parecia está impregnado em cada sonho erótico que vinha tendo nos últimos dias, me lembrava perfeitamente do sonho dessa madrugada que me fez acorda completamente encharcada, nem meu pequeno vibrado que trouxe na bolsa como um amigo fiel para me consolar nas noites quentes dessa viagem estava conseguindo aplacar o meu desejo por esse homem.
