Capítulo 4 - Nosso Segredinho

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Capítulo 4 - Nosso Segredinho
Pov Oliver Lancaster

Vida selvagem
Um sonho tão longe
Uma rebelião em transe
Libido mais mais (no máximo)
Enquanto o mundo acaba
Não
Enquanto recomeça
(Enquando recomeça - Don L)

Essa só podia ser a porra de uma piada sem graça. Estava apoiado sobre a varanda do meu quarto fumando um cigarro, estava irritado como não ficava a muito tempo, aquela mensagem tinha me tirado a paciência, era incrível como algo bom pode se transformar em algo tão ruim, como chegamos nessa merda de situação eu nem sei, já tinha deixado de entender a nossa relação fudida a bastante tempo.

Primeiro foi a negação, eu me recusava acreditar que a mulher com quem fiz tantos planos estava me sacaneando desse jeito. A forma distorcida como ela demonstrava amor, o ciúme desmedido as formas patéticas de chama atenção. Deus, como tinha demorado tanto para enxerga o tipo de pessoa doentia que convivia por tantos anos.

Scarlet era o nome do meu atual pesadelo em forma de ex namorada.

Estava tudo bem, tinha colocado milhas de distância entre nós, cortado todas as formas de comunicação depois do término, mas como o capeta correndo atrás da minha alma essa demônio em particular não me deixa em paz.

Eu estava com a minha família em Miami aproveitando o clima, me divertindo com meus primos, tendo atenção roubada por uma deliciosa surpresa, mas ela tinha mais uma vez que roubar meus pensamentos da forma mais desagradável possível com chantagem emocional, 200 ligações e mensagens na caixa postal, quem ainda usava caixa postal?!

- Tudo bem por aí? - ouço a voz de Kath e me viro em sua direção, minha irmã estava encostada no batente da porta com os braços cruzados me olhando.

- Você não sabe bater? - resmungo irritado passando as mãos sobre o rosto e jogando fora a bituca de cigarro.

- Vou desconsiderar sua grosseria pois imagino que chifre deixe mesmo alguém de mal humor.

- Vai se fuder, Katharina. Você sabe que eu não fui corno!

- Bem, não foi isso que soube pelo Marcos. - Diz com risinho no rosto, são em momentos como esses que eu odeio com todas as forças a porra do meu primo, o filha da puta - que minha querida tia me perdoe, mas ela fez um puta de um filho fofoqueiro.

- Eu já expliquei o que aconteceu. Por favor, podemos não tocar nesse assunto? Meu relacionamento com Scarlet já acabou a meses.

- Bem não é o que parece quando seu celular não para um segundo de receber ligações dela.

Se vira olhando em direção ao aparelho em cima da mesa de cabeceira que vibra com mais uma chamada e o nome dela sobre a tela.

- O que quer que eu faça? Já briguei, já dei bloque e essa maluca não deixa de me ligar! Não aguento mais isso só queria paz.

- Oh Olie, você é tão bonitinho, mas tão burro. - Torço os labios em desgosto, me transformei em uma piada até para minha irmã mais nova.

- Sabe muito bem o que faz... uma ordem restritiva seria uma boa, ela tá parecendo uma stalker atrás de você. Eu posso dar um pau nessa fudida tambem, eu conheço uns caras...

Diz enquanto fingir limpar uma sujeira das unhas e me lança uma piscadela, seguro o riso.

- E desde quando você se transformou adepta a violencia e conhece "uns caras"?! -Digo cruzando os braços e encarando a jovem mulher na minha frente.

- Você se surpreenderia.

Ela parecia tão crescida, alguns meses longe me deixou desnorteado, minha irmã tinha se transformado em uma mulher adulta e sua amiguinha em uma puta de uma gostosa que vinha me tirando o sono.

- Só vim te chamar para o jantar. A Mille cozinhou hoje talvez isso te anime ela faz uma lasanha dos deuses. Deixa essa maluca pra lá, estamos no paraíso, não deixa ela te afetar.

Aceno com a cabeça em concordância soltando um suspiros e vou vencido por Katharine que me puxa junto a ela rumo ao andar de baixo. Talvez seja tudo que eu precise no momento seja um pouco se distração para coloca a cabeça no lugar.

☆☆☆☆☆☆☆

- Você é tão obvio.

Ouço a voz de Marcus e viro o rosto em sua direção vendo o sorrisinho cinico na cara. Estávamos sentados na sala segurando o controle do Playstation, proximo a sala de jantar onde as garotas andava de um lado para o outro retirando os pratos conversando e rindo.

- Quando essa guria cresceu desse jeito? Eu mal a reconheci nas férias, mas isso é loucara, certo?!

Vejo o modo como Camille se inclina sobre a mesa pegando um prato e parte da bunda acaba aparecendo com aquele pedaço de pano em que ela insiste que é um short. O modo como sorrir jogando a cabeça para tras, revelando o sorriso lindo, ostentando sua cascata de cachos, não é minha culpa esta encarando cada pequeno passo dado como se fosse a porra de uma cena em camera lenta.

Ela era uma tentação, gostosa na medida certa para invandir meus pensamentos a cada vez que desfila pela casa de biquíni pronta para mais um dia na praia. No começo censurei a mim mesmo pela quantidade de cenas obcenas que passaram pela minha mente, mas depois daquela madrugada tudo mudou.

Estava descendo para cozinha e passei em frente ao seu quarto, mas foi a porra de um gemido que me deixou em alerta. Talvez tenha dado uma de bisbilhoteiro como diria vovó Cida, mas porra precisa saber se estava tudo bem, né?!

Me encostei sobre a porta e só ouvir os gemidos roucos que emitia, em um segundo fiquei em alerta pensando se ela estava com alguém, quem seria o filha da puta que estava com ela, mas logo após ouvi a palavrinha mágica que me deixou ligado.

Ela disse "Oliver", em gemido alto e rouco seguida do silêncio. Fiquei duro na hora, a filha da puta estava se masturbando pensando em mim. Precisei de todo meu alto controle para não abrir aquela porta e ver a cena.

Camille sobre a cama, nua, com as mãos sobre o corpo suado, as pernas abertas se tocando pensando em mim. Passei a mãos sobre o rosto, peguei no meu pau duro como rocha e tive que fazer caminho de volta pro quarto igual um adolescente virgem.

Nem um banho gelado me salvou naquele dia.

- Acorda, Zé Mané!! Foco no game, seu pervertido. - Sentir um tapa na nunca do  estorvo do meu lado.

- Não fode, Marcos.

- Sua ex me mandou mensagem no Instagram, cara essa garota é maluca. Perguntando sobre você, pedindo para retorna a ligação dela.

- Crlh, não aguento mais isso. Vou acaba seguindo o conselho da Kath e pedindo uma ordem de restrição.

Me voltei para TV aproveitando os botões do console com toda raiva que tinha em mim, essa garota acabava com toda a minha paciência.

🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬🪬

Quem é vivo sempre aparece não é verdade?! Estava em uma fase tranquila quando comecei a escrever e logo depois veio um trabalho novo e minhas vida mudou de cabeça para baixo. Estava fisicamente, emocionalmente exalta, sem forças para ser criativa e acredite o combustível para a escrita é uma mente descansada.

Preciso reler minhas próprias histórias pois não lembro mais nem os nomes dos meus personagens, nem o ritmo do enredo, nem para onde queria seguir c tudo. Mas juro que agora vou tenta retomar uma por vez, vou precisar que votem e comentem muito para me animar. Posso contar com vocês?

xoxo

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⏰ Última atualização: Jul 12 ⏰

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