Capítulo 5

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– Amie, para trás

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– Amie, para trás. – Preston a puxou para trás de si. – Não queremos que ninguém saia ferido.

O medo gelou tanto Amie que seus calçados pareceram congelados na calçada. Ela fitou a lâmina serrilhada reluzindo em meio à noite.

– Nesse caso, passe logo a grana, cara, e pare de enrolação.

O jovem de ombros largos olhava nervosamente de um lado para outro. O resto do mundo, ao que parecia, sem notá-los, ou ocupado demais olhando para o engavetamento de três carros para notar um ladrãozinho qualquer escondido nas sombras.

Com uma velocidade impressionante, Preston deu uma rasteira no sujeito, derrubando-o no chão, surpreendendo Amie com sua agilidade e força. Em seguida pisou no pulso do marginal, intensificando a pressão até o sujeito exclamar de dor e soltar a faca.O barulho do metal atingindo o concreto despertou Amie do torpor. Ela saiu correndo na direção do acidente de carro. Com certeza deveria haver um policial por ali que pudesse assisti-los.

– Socorro! – gritou, agitando uma das mãos no ar, enquanto usava a outra para erguer a saia no ar. – Alguém tentou nos assaltar. Meu...chefe conseguiu dominá-lo. O homem tinha uma faca. Meu... namorado... conseguiu dominá-lo.

Algumas cabeças se voltaram em sua direção, e um policial deixou a cena do acidente para virem sua direção.

– Sim, madame?

Graças a Deus.

Amie fez sinal para que o encorpado policial de cabeça raspada a seguisse.

– Por aqui, perto da loja de brinquedos fechada.

Com o coração na mão, ela correu de volta para onde Preston estava. De súbito interessada, uma pequena multidão de curiosos se aglomerara ao redor do ladrão caído, murmurando e apontando para Preston, que, com o joelho firmemente plantado nas costas do marginal enquanto lhe segurava as mãos, o tinha imobilizado.

O policial e Amie abriram caminho por entre os curiosos, adiantando-se até Preston. Ela sentiu-se tomada de alívio, mas o alívio não impediu que as pernas bambeassem ao se dar conta de como as coisas poderiam ter dado errado. E ela tinha de pensar no bebê. O bebê de Preston. Se algo acontecesse com qualquer um dos dois...

Sentiu a necessidade de tocá-lo, como que para comprovar que ele estivesse vivo, mas Preston sacudiu a cabeça, mantendo a à distância até que tivesse passado o ladrão para o policial.

– Seu guarda, a faca está ali – disse. –Encontrará as digitais dele nela, já que não estava usando luvas. Eu nem toquei nela.

O policial ajoelhou-se e colocou as algemas no homem.

– Pode deixar comigo agora, senhor. Eu já volto para tomar os depoimentos.

Enquanto levava o homem para o carro patrulha, o homem leu os direitos do preso. Endireitando-se, Preston pousou a mão no ombro de Amie e puxou para o canto.

The Heart of a Man - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora