O Mistério do Pentagrama

Capítulo 37

Na delegacia sua cabeça rodava, mil coisas passavam por sua cabeça, que pensa alto, sentado em sua cadeira: --Puta merda... eles estavam embaixo de minhas barbas e não soube reconhecê-los: O sargento que olhava no computador se assusta com os movimentos do delegado e pergunta: --Tudo bem doutor? Que responde mais calmo: --Estou tentando.

Apôs o almoço de segunda-feira, todos estavam na sala, quando Serrati chega, colocando a mochila sobre a mesa de centro, Ari pergunta: --E aí? Que cara de desanimado? Parece que está cansado? Responde: --Sim... eles me deram um chá de cadeira: Ari pergunta: --Somente por causa disso? Responde: --O tal padre apareceu, falou que houve um pequeno probleminha e que o restante do dinheiro, somente seria entregue na quarta feira: Que sorri, fala: --Também com o desfalque que demos nos seus caixas? Fala: --Professor até quando continuaremos a fazer isso? Que responde: --Espero que dure até o momento que acabarmos com os canalhas: Que levanta, fala: --Vou para o laboratório: Mila que estava sentada no canto do sofá fala: --Não será fácil acabar com a organização, pelo que me contaram, eles têm várias pessoas importantes como cabeças de chaves, que cuidam de cada braço do pentagrama: Ari que estava saindo, para, olha para traz, pergunta: --Moça... tu disseste braço do pentagrama? Que responde: --Sim... na parede atrás da sala de reunião tem um enorme pentagrama com os nomes dos cabeças que cuidam de cada área? Como Armas, Drogas, Pedras preciosas, Órgão Humanos, Sangue e por final Pedofilia: Questiona: --Pensei que eles só mexiam com pedras preciosas e ouro? Que fala: --Não... esta parte fica a cargo do padre cuidar... não sei qual o motivo desta separação: Ari fala: --Precisamos tirar uma foto deste pentagrama: Serrati fala: --Pelo que estou percebendo... é um pentagrama, dentro de outro pentagrama: Ari: --Se tu for para a galeria, procure tirar fotos deste pentagrama: Serena fala: --Vamos hoje mesmo... quero tirar aquelas crianças das mãos daqueles safados: Fala: --Amor... hoje à noite vou sozinho, converso com Irene, quem sabe começamos a tirar as crianças de lá, mas tem que ser devagar, para não agitar o vespeiro, quando eles perceberem, já tiramos todas as crianças de lá: Ari fala: --É verdade, temos que agir com cautela e prudência.

À noite, todos estão jantando, Serena vira para Ari, fala: --Professor... então, já pensou no meu caso? Que olha para ela e questiona? –Que isso Serena? Professor limpa a boca com um guardanapo, sorri, fala: --Serena está querendo ligar para o tal Jou e marcar um encontro, para comprar drogas? Serrati: --Calma aí, tu sabes que este individuo é perigoso? Ari fala: --Falei para ela: Ela: --Mas se nós não dermos o primeiro passo, ficará difícil de pegá-los? Responde: --Está certo... temos que nos arriscar... o que você tem em mente? Ela começa a falar, no final Ari fala: --É muito arriscado, mas não temos outra alternativa? Ela: --Amanhã cedo, ligo para o tal Jou, marcando um encontro para pegar as drogas: Fala: --Tem que ser um celular neutro, para que eles, não rastreie o aparelho: Ari: --Tenho um aparelho que nunca usei, fica com ele? Serena olha para Mila e percebe lágrimas em seus olhos pergunta: --O que foi menina? Passando os dedos em suas lágrimas que responde: --Saudade de minha família? Que abraça sua cabeça e fala: --Logo mais, tu poderás matar a saudade com a sua família: Ari fala: --Isto é verdade, mas agora tudo terminou, daqui alguns meses poderá ir embora: Que pergunta: --O senhor acha que eles irão atrás de mim? Que responde: --Com certeza, tu viva, e uma arma perigosa, poderás quebrar a organização... tenha um pouco de paciência... sem ser está semana a outra tu poderás ligar para sua mãe e explicar o que está acontecendo... tá bom? Que abaixa a cabeça e fala: --Sim... vou aguardar.

Passava das 23:30Hs; quando Serrati chega na galeria, Irene já o aguardava, ele fala beijando sua cabeça: --Oi minha filha... logo mais começaremos a tirar vocês deste local, vamos começar pelo seu irmãozinho... tudo bem? Que responde: --Sim... tudo: Fala: --Escuta o que tenho para falar: Depois de uma hora termina dizendo: --Se você fizer tudo isso que estou lhe falando, dará tudo certo... agora não esqueça de desligar o aparelho, está bem? E não falar com mais ninguém? Que responde: --Tudo bem... pode confiar.