Disasterpiece

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Minha mente, ultimamente, tem se comportado como um ser a parte
Indeferente, do que sinto, ela sente e se comporta como um demente
Sem vontades, sem desejos, apenas com raiva e tristeza brilhando em lampejos

Em mim, há, tudo de pior que eu posso imaginar
Em mim, há, a desgraça que o mundo espera chegar
Não há fim em mim, pois eu sou o fim

Não espero piedade, não espero compreensão
Eu não quero ajuda, eu não quero apoio
Não espero saudade, não haverá mais contravenção
Eu acordei, eu trago a total destruição 

Minhas mãos tremem, meu corpo tenta parar
Não sinto oq que eles sentem, tenho um inferno a circular
Minhas veias se rompem, eu tenho magma a pulsar

Eu sou arte.
Meus olhos almejam o céu azul.
Eu o tornei escarlate.
Eu sou o único um.

Não faz sentido, nada faz sentido aqui
É gratuitamente ódio.
Acho que nada nunca fez sentido pra mim
Eu sou o puro veneno do ódio.

Consegue ouvir? Consegue ver?
O vento chega primeiro, ele apaga as chamas
A escuridão acompanha, ela cega as esperanças
Os olhos vermelhos denunciam o caminhar
Os passos soam como terremotos
Até a terra não ousaria se negar a ceder
É chegada a hora do mundo sofrer.

Eu sou o flagelo de Deus sobre os pecados
Eu sou o fruto dos atos negados
A resposta dos pedidos dos condenados
A razão do sofrimento dos sacrificados

Eu sou luz
Eu sou vulgar
Eu não serei pedra
Me chamem de besta Âmbar.

As piores poesias do mundoWhere stories live. Discover now