Minhas mãos atadas, presas ao tempo
Meus olhos vendados, cegos em neblina
Minhas asas quebradas, negam o vento
Minhas emoções, resumidas a uma negativaUma espada quebrada
Um conto inacabado
Uma mentira contada
Um luto indesejado
A força que habitava em mim parece ter sumido
Os céus que se abriam para mim parecem ter fechado
O vôo que era meu, aparentemente roubado
Minhas pegadas com sangue, espalhadas nos telhadosChega de fraquejar
Chega de choramingar
Chega de reclamar
É hora do despertarMeu medo me paralisa, mas, me ensina a cautela
Meu ódio me cega, mas, me ensina o poder
Minha tristeza me congela, mas, me revela
Que o que há a ser feito é serAs flechas cravadas começam a se quebrar
Minhas asas se abrem, o vento se rompe ao não suportar
Minha lâmina se reconstroi, pronta para lutar
Eu cai apenas para me levantarHora de caçar
Com o olhar fulgaz
A lâmina ardente
E a alma capaz
Hora de renascer
Como a fênix das cinzas
Como um tornado vindo das brisas
Como passos virando uma corrida
A maior de todas as aves de rapina
Hoje se liberta, pelas minhas mãos, descoberta
Corto agora a garganta da saudade
Abraço com afago a doce liberdade.
YOU ARE READING
As piores poesias do mundo
PoetryNão é uma obra. Não é um livro. Não conto uma historia. Eu vou expor as poesias que eu faço diariamente desde muito novo, nos fundos de caderno, nos problemas no namoro, quando estava feliz ou triste, chapado, doente. Vou mostrar coisas que espero q...