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Eu quero você

Ao acordar percebi que não estava deitado junto ao Jungkook. Minha bunda ardia e ao tentar sentar na cama sentir uma pontada forte. Desgraçado, porra em jungkook!

Foi a nossa primeira vez, e não acredito que foi em uma prisão de segurança máxima.

Eu estava envolvido em devaneios, então me mantive focado quando escutei a sirene tocar, aquele barulho era insuportável em todas as formas. Todos os garotos foram levantando para arrumar suas camas e ficar em posição para quando as grades se abrissem.

Depois da contagem olhei uma última vez para jungkook esse que estava pegando sua nécessaire para tomar banho. Era irritante não poder manter um contato com ele na frente de todos, e eu queria isso, mas a ideia de ser o ponto fraco de alguém não parece ser uma boa ideia num lugar repleto de homicidas loucos.

Por volta das 14:00, fui avisado da visita dos meus pais e meu novo advogado.

— Filho, você tá bem? — Jin perguntou levando a mão até aquele vídro que nos separava.

— Estou sim.

— Esse é o Jensen House, ele será seu advogado. — Namjoon disse.

— Bem Park Jimin, nos vamos começar com uma simples coisa. Quero que mostre seu vínculo com William Harvey, pode ser através de passagens, fotos, comprovantes, qualquer coisa que os ligue, e então pediremos aos seu pais para buscar em seu apartamento, isso será crucial entende isso, Sr. Park?

— Sim, eu entendo.

Apesar de ter roubado a agência onde trabalhava, não queria ser preso sozinho sendo que William Harvey tinha me ajudado. Ele não era um santo, na verdade passou muito longe disso. Engraçado que na hora da audiência ele cometeu perjúrio, já eu não disse nada quanto a isso, até porque aquele filho da puta, desgraçado! é filho de gente com poder e entre pessoas assim não passamos de insetos malditos.

Com a retirada do advogado House tive uma última conversa com meus pais. Eu queria dizer tanta coisa. Queria dizer que aqui a comida é uma merda, que odeio banhar na frente de todos aqueles marmanjos, que tô apaixonado por um sociopata assassino que faz meu coração dispara, mas eu não o disse.

(...) 

Com o passar dos dias, Jungkook foi chamado para ser interrogado e consequentemente eu também, a única diferença é que ele não sabia que eu também havia sido convocado.

A diretora e o inspetor Eunwoo estava ali junto do moreno dos olhos sombrios, ao posicionar a câmera o detetive se pós a fazer as perguntas e a todo custo queria as respostas boas aos ouvidos

— Jeon Jungkook, vai ser interrogado no processo de instrução pela morte de Dario Novak, tem o direito de permanecer calado, tem direito a um advogado e tudo o que disser será gravado para proteger os seus direitos processuais. — Eunwoo dizia caminhando de um lado para o outro com as mãos para trás, enquanto jungkook estava sentado na mira da câmera.

— Por acaso estão me associando com o assassinato do Novak? — Suspirou antes de completar a frase em puro desgosto.

— Com base em um depoimento, isso onde afirma ver vocês dois saindo naquele noite.

— Posso fumar? — Indagou.

— Não.

— E porque eu mataria o Dario? Ele era meu amigo.

Jungkook nunca assumiria a culpa, nem que fosse sua única opção, pós se assumisse o fato de que matou Novak, seriam acrescentado longos anos a sua ficha não tão pequena.

AMOR SEM FIANÇA  • JJK + PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora