quatro.

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*Este capítulo é focado no ponto de vista de Suguru.*

Geto sempre foi um amante da arte. Desde a sua adolescência, era considerado o artista do colégio.

Sua relação nunca foi boa com o seu pai. Ele sempre culpou o filho por ser a causa da morte da esposa, o que era uma total mentira. Dizia que ela morreu de tanto desgosto do filho. Suguru e seu pai já se meteram em brigas físicas, infelizmente. Após a morte da sua mãe, o adolescente entrou em um quadro de depressão, não tendo apoio emocional do seu pai, como sempre.

Após um acontecimento específico em sua vida, Getou explodiu. Partiu para cima de seu pai, trocando socos com o mais velho. Suguru estava totalmente abalado, destruído, sentindo falta da sua mãe, seu quadro depressivo piorando, sofrendo com si mesmo, e pra piorar, foi expulso de casa.

O moreno ficou durante anos na casa de amigos até conseguir algum emprego. Não conseguiu nenhum emprego fixo, acabava fazendo alguns "bicos" em lojas pequenas. Usando computadores de amigos e de lan house's, começou a vender algumas comissões. Não era muita coisa mas era o suficiente para começar a se tratar. Geto conseguiu grana, com ajuda de seus amigos, para conseguir comprar um apartamento, recebendo uma proposta de emprego fixo de uma cafeteria que iria abrir na cidade. E então, no auge de seus vinte e dois anos de idade, finalmente estava sendo independente.
Não era rico mas também tinha dinheiro o suficiente para se sustentar e sustentar seus luxos.

Semanalmente, se encontrava com o psicólogo, mas, por estar trabalhando e cursando sua faculdade, seus encontros eram virtuais.

Odiava café com todas as suas forças, mas já no costume de todos os dias estar preparando para seus clientes, acabou se entregando, tornando um vício.

Nas horas vagas, costumava desenhar, rabiscando seu caderno com as coisas mais belas vista pelo ser humano.

E ali estava ele, colocando em prática o seu dom. O dia estava agradável, seus novos amigos da faculdade o faziam companhia. As meninas comiam e conversavam enquanto Suguru estava deitado no gramado. Riko o elogiava sem parar.

Sua atenção foi tomada por Satoru.

Com uma nova página em branco, começou a desenhar a anatomia a sua frente. Prestava atenção em Satoru, sempre tomando cuidado para que este não percebesse.

O grafite em sua mão riscava o papel com delicadeza, dando forma ao ser mais belo que seus olhos já captaram. Cobriu a arte com as mãos quando a referência se levantou, o acompanhando com o olhar deixar o local.

Suguru mordeu os lábios, curioso. Hesitou algumas vezes antes de se levantar, inventar uma desculpa para as meninas e ir atrás do rapaz. Seus passos eram lentos para não o entregar. Ao adentrar a sala, notou o albino dormindo.

Badum.

Ali, encostado na porta, admirava Satoru. Um dos seres mais belos que já viu. Os fios brancos como a neve balançando lentamente para os lados quando a brisa entrava pela janela.

O moreno acordou de seu transe quando o corredor começou a ficar barulhento e fingiu estar chegando na sala naquele momento quando notou Satoru se mexer.

Depois da aula, combinaram que começar a maquete pedida pelo professor. E assim, foi a noite dos dois rapazes, começando um trabalho complexo. Depois de uma discussão, viram que era melhor deixwr a maquete na casa de Suguru. O albino tinha dois gatos e o mesmo estava com medo de que os mesmos acabassem quebrando.

once upon a dream. | satosugu.Onde histórias criam vida. Descubra agora