Maria vive uma vida normal, em um bairro classe média, amizades normais e leais! Uma família "abençoada" e um namorado bonito. Até ela descobrir que vai ser obrigada a ir para uma escola onde tem umas figuras um tanto poderosas e mistériosas. Vai s...
Sinceramente, que gatin sem graça. Ele é folgado demais, só dorme, come e caga (igual a mim). Meu pai resolveu me dar ele de presente desde que minha irmã (nana) faleceu misteriosamente, ele disse que tava me sentindo mal e sozinha (era verdade, minha irmã era minha melhor amiga).
—Oh pai, me diz um negócio, como é que vou pra escola amanhã, se vc não tá aqui pra me levar — tava com os olhos pequenos e mechendo no nariz (uma porca).
Eu me ausentei da escola e de todo mundo depois que ela morreu. A gente também se mudou pra um bairro distante lá de casa e eu troquei de escola, pra uma de ricaço (tudo me lembrava ela)
—Você bem que podia ir de ônibus, Maria! É de graça e tenho certeza que não ia se perder — disse minha mãe ignorante, lavando os pratos e com a cara ruim, ela ficou pior que todos depois que a nana morreu, enfim...
— Mãe não vou em ônibus coisa nenhuma e você sabe o motivo, não quero aqueles homens nojentos sarrando em mim — digo isso pq tive uma experiência nojenta da última vez e fiquei traumatizada, traumas é o que não falta 💋.
—Ma! Eu te levo, meu trabalho novo é perto da sua escola chique — dizia meu pai com um sorriso no rosto, ele tava ganhando bem agora, e fazia questão de me levar pra escola sempre.
Voltei pro meu quarto feliz e triste ao mesmo tempo, vou ter que fazer amizade do zero, meu telefone vibrou forte e sabia que era mensagem de anakim, me deitei e respondi.
*Mensagem no whatsapp*
- preciso conversar sério com você, é urgente!
Boa noite né lindo -
-vamo hoje naquele shopping que é perto daí, 21:00.
Tá né..-
*Desligou o telefone*
Ele não tava com brincadeira, nunca me mandou mensagem seca desse jeito, e quando marca pra se encontrar, não é tão tarde e ele liga, ele sempre liga. É meio besta essa última parte, mas ele realmente liga pra quando quer se encontrar. Enfim... Implorar pra poder sair.
—Pai me leva no shopping mais próximo daqui de casa, anakim quer me ver...
—Ele não pode vim aqui? Tá tarde demais viu, é perigoso! — disse minha mãe bufando.
—Eu levo, e vou esperar em outro lugar, você me manda mensagem e chego rápido. Ok? - fiz que sim com a cabeça.
— Que ridículo, não tenho mais opinião aqui, INCRÍVEL!
—Deixa a menina kaya! Ela quer sair com o namorado, sou eu quem vou levar e vou esperar ela perto! Deixa de frescura — fiquei calada observando enquanto os dois conversavam, era sempre assim que queria sair, desde que nana se foi, pra me sair eles discutem... obrigada irmã.
*Chegamos*
Fui direto onde anakim pediu pra encontrá-lo, ele estava tão lindo (como sempre), arrumadinho, cabelo loiro bagunçado, uma roupa do estilo dele, porém com a cara séria, uma cara séria demais....
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*Imagem, eu peguei do Pinterest eishin.3rb4p@gmail.com*
—Eae, você tá com a cara séria, foi seco demais, eu te conheço bem, o que aconteceu na sua casa?
—Não foi em casa, na verdade é entre a gente. — olhei pra ele, ainda em pé e ele me encarava com uma cara de bunda e olhos baixos e vermelhos como quem tivesse fumado (conheço quando ele chorou)
—Fiz algo errado, Anakim? —odeio esse tipo de pergunta- eu tô com raiva, você foi seco e não quis ir lá em casa dps que me mudei, tá estranho o que aconteceu? Da pra você me explicar e parar de olhar pra mim com essa cara de bun...
