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                        CÄPÍTỤŁØ 12

Ela fecha os olhos deixando as lágrimas caírem, uma parte minha gostou de ver o sofrimento em seus olhos, ela acaba de descobrir que o herói que ela tinha orgulho de dizer que o pai dela foi, na verdade é assim como o meu pai um assassino

— você mentiu pra mim Siri, me fez acreditar em uma mentira. — ela diz entre as lágrimas

— Hope o seu pai se arrependeu, ele fez um novo voto para a N.S.U e com isso a punição dele era matar o parceiro dele. — Siri parece não está arrependida

— pode não acreditar Damon mas eu me arrependo disso até hoje. — ela diz olhando em meus olhos

— esse papo de arrependimento não cola comigo, vou pedir transferência pra Austrália agora mesmo. — digo me virando caminhando até a porta

— Damon não vai achando que isso acabou aqui. — a voz trêmula da Hope chama a minha atenção

— você vai se arrepender de ter me conhecido. — ela diz com sangue nos olhos

— Hope vou arruinar a sua vida assim como o seu pai arruinou a minha. — deixo claro como uma ameaça

Passei a minha vida toda procurando o responsável pela maior perda da minha vida, pra só agora descobrir que a única mulher que me fez sentir vivo é a filha do homem que matou o meu pai como se ele fosse um animal, acredito que o universo está me punindo por todas as coisas ruins que eu já fiz, eu realmente estava me apaixonando pela vadia da Hope Daley

NO DIA SEGUINTE...

Hoje eu estou indo pra Austrália, eu não ia aguentar passar nem mais um dia no mesmo ambiente que a Hope e a credina da Siri. Entro no jatinho, coloco o cinto. Recebo uma ligação de vídeo da Mindy minha irmã, atendo vendo a mesmo aos prantos

              •CHAMADA DE VÍDEO•

— o que houve Mindy ? — pergunto vendo a mesma em desespero

— a Valentina...Damon atiraram na minha filha. — ela diz tentando conter as lágrimas

— quem ? Quem fez isso ? — digo apertando com força o braço da cadeira

— Marcelo Martins. — deveria ter advinhado que ele iria fazer isso

— eu sabia que era um erro ter deixado ele vivo. — digo socando a mesinha na minha frente

— onde você tá ? — pergunto tentando ver o lugar de trás dela

— Londres, estou no Hospital de Londres. — ela diz enxugando as lágrimas

— eu estou chegando. — digo desligando

                      •ENCERRADO•

Me levanto da cadeira indo até a cabine do piloto, pesso pra ele mudar a rota para Londres. Volto para a cadeira, me sento vendo a vista da cidade de Los Angeles sumir

10 HORAS E 2 MINUTOS DEPOIS...

Chego no hospital, me aproximo da recepção, pergunto onde se encontra a sala da minha sobrinha, ela me passar o caminho até a sala. Procuro a porta 302 em meio ao corredor encontra o número da penúltima porta do lado direito

— Oi borboleta. — digo vendo a minha irmã sentada ao lado da minha sobrinha

— tio, mamãe não precisava preocupar o senhor. — Valentina diz com várias agulhas em seu corpo

— como tá a minha pequena ? — digo vendo um lindo sorriso em seu rosto pálido

— levando em consideração que tinha uma bala alojada em mim, eu tô bem. — eu diria que o humor seco ela puxou de mim

Valentina tem 17 anos e é uma adolescente doce com o sonho de seguir o
mesmo caminho que a família e se juntar a equipe de Jovens espiões da N.S.U. Mindy e eu já tentamos tirar essa ideia da sua cabeça mas a teimosia dela é igual a mãe

— como isso aconteceu ? — pergunto caminhando do outro lado da cama

— estava saindo da escola quando um carro preto passou, não conseguir ver muito bem o rosto do atirador. Mas a placa é 23N07. — ela diz como se estivesse puxando as lembranças

— sinto muito que você tenha que passar por isso. — digo tocando a sua mão

— tá tudo bem, por tanto que o senhor pegue eles e fassa eles sofrerem. — o tom de voz sombrio é de família

— fica tranquila pequena, vou fazer ele sofrer lentamente. — digo com um sorriso cruel no rosto

CONTINUAR...

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