Prólogo

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Caro leitor, deixe eu lhes contar uma história.

Há muito tempo, antes de a humanidade ser oque é o hoje, existiu uma tribo indígena de nome desconhecido. Viviam em harmonia com os deuses, dizem que eles desciam até a terra e andavam entre si.

Os tempos foram mudando e chegou então a época dos colonizadores, destruíram mais da metade da mata e da vida animal, os deuses ficaram irados e derramaram sua fúria sobre eles. Muitos morreram, e os que sobreviveram fugiram.

Fauna e Flora se reegueram aos poucos, alguns meses depois a líder dos indígenas deu a luz à uma criança, a mulher sobreviveu o bastante para nomear a criança, Camila.

Os anciãos viram aquilo como o último resquício branco, Camila havia sido fruto de um romance entre Mandi e o capitão dos brancos. Abominaram a criança, e como um último sacrifício a jogaram nos rios junto ao corpo de sua mãe.

Jaci teve pena, não aprovava tal decisão. Desceu até os rios e salvou a criança que dava os seus últimos suspiros. Ela junto a Tupã levaram a criança à terra dos deuses, e quando ela tivesse idade o suficiente seria transformada em uma divindade como eles.

A criança cresceu em meio às outras divindades, aprendeu e viu a humanidade evoluir. Quando atingiu a maioridade foi transformada no que chamam hoje de mãe da mata, e protege o seu lar para que não caia novamente em mãos destruidoras.

Há relatos de caçadores que afirmam a ver nas sombras das árvores, dizem que ela é tão bonita que até o mais são dos homens enlouqueceria apenas por vê-la.

outros dizem que ela é o próprio demônio na terra, os seduzindo com sua voz e os levando até o centro da mata onde terão suas mortes lentas e dolorosas.

Mas é claro que isso não passa de uma história, ao menos era isso que Lauren achava, mas isso é história pra outro capítulo.

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