𝐎𝐍𝐄𝐒𝐇𝐎𝐓

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Bagi e Tina eram um casal profundamente apaixonado, compartilhando não apenas seus corações, mas também seu passatempo favorito: fazer compras. Bagi e Tina estavam juntas há anos, compartilhando inúmeras lembranças e experiências. Uma de suas atividades favoritas era ir ao shopping nos finais de semana preguiçosos. No entanto, havia um aspecto particular desses passeios que Bagi passou a temer com o tempo - ser o porta-malas de Tina. Tina era viciada em compras. Ela passava horas explorando cada boutique, experimentando uma infinidade de roupas e selecionando meticulosamente os complementos perfeitos para seu guarda-roupa. Bagi, por outro lado, não tinha interesse em comprar roupas. Ela preferia passar as visitas ao shopping na livraria ou na loja de eletrônicos. Mesmo assim, seu amor por Tina significava que ela estava sempre ao seu lado, mesmo que isso significasse se tornar o carrinho de compras pessoal de Tina. Inicialmente, Bagi carregava alegremente as malas de Tina, sabendo que a felicidade da namorada valia a pena. Ela brincava sobre ser sua "mendiga" e os dois riam. Mas com o passar do tempo e as compras de Tina pareciam ficar mais longas e frequentes, a paciência de Bagi começou a diminuir.

No movimentado coração do maior shopping da cidade, Bagi seguia sua namorada, Tina. O brilho das placas das lojas refletia nos azulejos brilhantes, lançando uma infinidade de cores ao seu redor. Era uma linda tarde de sábado e eles se encontraram passeando pelo movimentado shopping, sacolas de diversas lojas penduradas nos braços de Tina. Enquanto percorriam boutiques de roupas e sapatarias, Bagi não pôde deixar de sentir uma pontada de irritação crescendo dentro dela. Ela se tornou a portadora não oficial da sacola de compras de Tina, um papel que ela aceitou de bom grado nos primeiros dias do relacionamento. Foi um pequeno sacrifício, pensou ela, pela felicidade que viu nos olhos de Tina quando encontrou o vestido perfeito ou o par de sapatos ideal. Mas com o tempo, esse entusiasmo inicial diminuiu e Bagi cansou-se de carregar as malas acumuladas. As mãos de Bagi doíam ao segurar o peso das conquistas de compras de Tina, e ela sentiu sua paciência se esgotando.

Bagi e Tina, a dupla inseparável, embarcaram em mais uma aventura de compras no fim de semana. Bagi adorava passar tempo com Tina, mas havia um aspecto desses passeios que testava sua paciência. Ela não suportava andar pelo shopping carregando a crescente coleção de sacolas de roupas de Tina. Parecia um desfile interminável de boutiques, cada uma atraindo Tina com roupas novas, e cada vez Bagi se via carregada com mais malas do que conseguia contar. Os braços de Bagi estavam carregados de sacolas de compras, cada uma representando uma loja que ele havia visitado e as compras que Tina havia feito com alegria. No início era apenas uma bolsa, leve e fácil. Mas com o passar das horas, mais e mais sacolas se acumularam, pesando nos braços e ombros de Bagi. Cada nova loja significava um novo acréscimo à sua carga, e cada volta significava ajustar as sacolas para evitar que escorregassem. Os pés de Bagi estavam começando a doer e sua paciência estava diminuindo. Ela não conseguia entender o entusiasmo de Tina pelas compras, especialmente quando parecia que elas já haviam visitado todas as lojas do shopping pelo menos duas vezes.

Certa tarde, quando Bagi se viu segurando várias sacolas pesadas em uma das mãos enquanto navegava no telefone com a outra, um profundo sentimento de frustração tomou conta dela. Ela olhou para Tina, que estava experimentando outro vestido com um brilho de excitação nos olhos. Foi então que Bagi percebeu que, apesar do desconforto, do tédio e do aborrecimento, ela não pôde deixar de sorrir ao ver o rosto de Tina se iluminar. Bagi sabia que nada se comparava à alegria de ver Tina feliz. O sorriso fofo que se espalhou por seu rosto enquanto ela vestia uma roupa nova foi como uma explosão de sol, aquecendo o coração de Bagi. Nenhuma irritação poderia superar a felicidade que o sorriso de Tina trouxe à sua vida. No início, Bagi resmungava baixinho para si mesma, desejando poder fazer compras para si mesma, em vez de desempenhar o papel de portadora de sacola de compras. Mas assim que ela olhou para o rosto de Tina, todo o seu descontentamento desapareceu. Os olhos de Tina brilhavam de excitação e seu sorriso irradiava felicidade genuína enquanto ela experimentava roupas diferentes, girando na frente dos espelhos do camarim. Bagi percebeu que não havia espaço para raiva ou tédio na presença daquela alegria contagiante. Bagi esperava pacientemente do lado de fora dos vestiários, segurando as malas, oferecendo feedback e elogios a Tina a cada roupa nova que ela experimentava. Com o passar do dia, Bagi começou a desenvolver uma habilidade incrível de escolher roupas que ela sabia que Tina adoraria, mesmo que isso significasse adicionar mais sacolas à sua já pesada carga. Suas idas às compras tornaram-se um símbolo do apoio inabalável e do amor de Bagi por Tina. Ela costumava brincar sobre abrir um serviço de transporte de sacolas de compras, o que sempre fazia Tina rir. Mas no fundo, Bagi apreciava aqueles momentos em que via o sorriso fofo de Tina, iluminado pela alegria de encontrar a roupa perfeita. Assim, apesar de sua relutância inicial em ser o carregador da bolsa de Tina, Bagi percebeu que a felicidade de sua namorada superava em muito qualquer inconveniente. Nenhuma raiva, tédio ou desconforto físico poderia se comparar ao calor em seu coração que irradiava ao testemunhar a alegria de Tina naquelas excursões de compras. Bagi aprendeu que amar significa fazer sacrifícios, grandes ou pequenos, para levar felicidade a quem você mais ama.

Cada vez que ela estava prestes a expressar seu desconforto, ela olhava para Tina. Os olhos de Tina brilharam de excitação, suas bochechas coraram de alegria por encontrar um vestido novo ou o par de sapatos perfeito. Sua risada ecoava toda vez que ela experimentava algo, e sua alegria era contagiante, fazendo até os atendentes da loja sorrirem. E então, houve aquele sorriso. Aquele sorriso especial e reconfortante que Tina reservou para os momentos em que encontrava algo que realmente amava. Foi o tipo de sorriso que dissipou qualquer reserva ou frustração de Bagi. Nenhum cansaço, nenhuma onda de irritação poderia resistir à felicidade genuína que Tina irradiava. Então, Bagi seguiu em frente, trocando as sacolas nas mãos, reajustando o aperto de vez em quando, respirando fundo quando se sentia sobrecarregada. Ela sabia que, no final das contas, essas coisas materiais não importavam muito. Mas ver Tina feliz, ver aquele sorriso - isso valeu a pena cada músculo tenso e cada passo dado na vasta extensão do shopping.

Cada vez que olhava para Tina, que estava absorta em experimentar roupas, ela não conseguia deixar de ser cativada pelo sorriso adorável que adornava seu rosto. Embora Bagi estivesse cada vez mais exasperado, não havia raiva ou tédio que pudesse eclipsar a pura alegria de ver Tina feliz. Seu coração batia forte toda vez que Tina girava na frente do espelho do camarim, exibindo uma roupa nova que ela adorava. Enquanto iam de uma loja para outra, os pensamentos de Bagi oscilavam entre o cansaço de carregar sacolas e o profundo carinho que sentia por Tina. Ela sabia que fazer compras com Tina não era apenas comprar roupas; tratava-se de fazer parte do mundo de Tina, compartilhar sua emoção e aproveitar o calor de seu amor. Assim, Bagi continuou segurando as malas, caminhando ao lado da namorada e ocasionalmente oferecendo conselhos de estilo. Ela aprendeu a apreciar os momentos de intimidade entre eles, como quando Tina dava um beijo rápido ou sussurrava carinhosamente em seu ouvido.

Então, respirando fundo, Bagi deixou de lado sua frustração e lembrou a si mesma que seu amor por Tina era maior do que qualquer desconforto temporário. Ela pensou em todos os momentos que compartilharam, nas risadas, nas lágrimas e nas inúmeras aventuras. Bagi entendeu que o amor era uma questão de compromisso, de fazer um esforço extra para deixar seu parceiro feliz, mesmo que isso significasse ser um porta-bolsas no shopping.

Quando Tina saiu do camarim, seus olhos brilharam quando ela perguntou: "O que você acha, Bagi?" Bagi não pôde deixar de sorrir de volta, com o coração cheio de amor. "Você está incrível", ela respondeu, sua própria felicidade agora igualando a de Tina. E naquele momento, enquanto passeavam pelo shopping, Bagi carregando as sacolas mais uma vez, ela percebeu que os pequenos sacrifícios feitos por amor eram o que tornava o relacionamento deles tão bonito. Nenhuma quantidade de tédio ou raiva poderia superar a pura alegria de ver o sorriso de Tina.

À medida que o dia chegava ao fim, Tina, sentindo o cansaço de Bagi, passou um braço em volta dela. "Obrigada por hoje", ela sussurrou, seu sorriso tão brilhante como sempre. E naquele momento, todo o peso das malas pareceu desaparecer para Bagi, sendo substituído apenas pelo calor do amor e pela alegria compartilhada de um dia passado juntos. No final da maratona de compras, quando Tina finalmente ficou satisfeita com suas compras, ela se virou para Bagi com um sorriso radiante e disse: "Obrigada pela paciência, meu amor". Bagi não pôde deixar de sorrir de volta, sabendo que nenhuma frustração poderia superar a felicidade que ela encontrou no sorriso radiante de Tina enquanto fazia compras. Foi um lembrete da verdade simples, mas profunda, de que o amor consiste em fazer sacrifícios e valorizar as pequenas coisas que trazem alegria às suas vidas.

ɞ ˖ ࣪ ‹ 𝒇𝒂𝒔𝒉𝒊𝒐𝒏 ؛.⊹ ✿𝆬Onde histórias criam vida. Descubra agora