Apocalipse? - Ariana Greenblatt

Day 7

P.O.V Kmaryn Jenner
Domingo - 20:15

Voltamos rapidamente para a fogueira e nos sentamos em volta dela junto a outros alunos do acampamento, meu corpo tremia, não sabia o porque, aquilo tudo era loucura, muita loucura, senti meu coração acelerar, segurei firme a mãe de minha namorada

- Amor? Tá tudo bem? - Ariana me perguntou enquanto fazia carinho em minha mão

- E se... E se eles chegarem até aqui? Como está minha mãe? Meus irmãos? Minha família? Se eles nos acharem? - Falei sentindo meus olhas enchendo de lágrimas

Ariana me abraçou e falou:

- Oh princesa, não fica assim - Limpou minhas lágrimas - Vai ficar tudo bem, eu prometo te proteger de tudo - Me aconchego em seu abraço e me permito chorar

P.O.V Mason Backer
Domingo -20:15

Estávamos sentados em volta da fogueira, fiquei pensando na conversa que ouvimos, olho para o lado e vejo Kam chorando nos braços de Ari, suspirei não aguentaria ver as pessoas que eu amo morrer

- Ei cara, tá tudo bem? - Natan me perguntou

- Pra falar a verdade não, Tô meio preocupado com tudo que ouvimos - Ele apenas concordou

P.O.V NARRADOR

Os monitores se fixaram de frente a fogueira

- Bom alunos temos um aviso importante para vocês - O monitor 1 falou

- Hoje recebemos um comunicado da cidade que está havendo algumas situações estranhas - Monitor 2 disse

- Como assim coisas estranhas? - Um aluno perguntou

- Bom, pessoas relatam que estão vendo algum tipo de ' zumbi', eles pediram para que entrassem em pânico e ousam nossas instruções - Monitor 3 disse

P.O.V Kamryn Jenner

Nos reunimos na cabana, e a tensão no ar era quase palpável. Meu coração tava acelerado, e a preocupação com a minha família lá fora pesava como um caralho em todos nós. Ariana segurava minha mão com firmeza, e seu olhar refletia o mesmo medo que eu tava sentindo.

- Galera, isso tá uma merda, não consigo parar de pensar na minha mãe, nos meus irmãos... E se eles chegarem até aqui? - Minha voz tava trêmula pra cacete, e eu podia ver a mesma merda de medo nos olhos dos meus amigos.

Mason e Natan, que tavam ali perto, se olharam com cara de preocupação.

- Kam, a gente tá preocupado, e estamos aqui pra apoiar uns aos outros. - Mason tentou acalmar a galera.

Madison, que tava deitada no colo do Noah, deu um suspiro e olhou pra todos nós.

- Nós não estamos sozinhos nessa merda. Todos nós temos gente lá fora que a gente ama. Vamos se apoiar e enfrentar essa porra juntos. - Ela tentou trazer um pouco de conforto pra turma.

Noah concordou com firmeza, segurando a Madison com carinho.

- Madison tem razão. A gente tá aqui uns pros outros, não importa a merda que aconteça. Somos amigos, e vamos encarar essa parada juntos. - As palavras dele ressoaram no ambiente, lembrando a todos nós que, apesar do medo, tínhamos uns aos outros e tavam prontos pra encarar qualquer merda que viesse na nossa direção.

As palavras deles deram um senso de união, e, naquele momento de incerteza, a gente se agarrou à força do nosso grupo de amigos pra encarar o desconhecido que tava lá fora. Juntos, a gente tava pronto pra enfrentar o caralho que o destino reservasse.

P.O.V Ariana Greenblatt

A cabana estava lotada, e o clima estava ficando insuportável. Não tinha jeito, precisávamos agir, e agir logo. Kamryn tava certa, a situação tava indo de mal a pior, e a gente precisava de um plano rápido pra se mandar daquele lugar.

Segurei a mão da Kamryn e olhei pro Mason, Natan, Madison, Noah e a galera toda. Era hora de planejar a fuga.

- Galera, a gente tem que bolar um plano. Ficar nessa cabana não é opção. Precisamos rachar desse acampamento e enfiar o pé na cidade. Lá, no mínimo, a gente pode tentar entender que diabos tá rolando. - Falei com firmeza, e todos acenaram concordando com vontade.

Kamryn me lançou um olhar de gratidão e confiança.

- Ari, você tá certa. A gente tem que meter o pé daqui o mais rápido possível.

Mason, o cara mais centrado do grupo, começou a esmiuçar o plano.

- Então, aqui está o que vamos fazer. Vamos sair pela porta dos fundos da cabana, evitar as áreas cheias de gente e achar um jeito de conseguir um transporte. Se a gente chegar na cidade, talvez consigamos alguma ajuda ou informações sobre o que tá acontecendo.

Natan acrescentou: - E, porra, a gente não pode se separar. Não temos a menor ideia do que diabos pode estar lá fora.

Madison, deitada no colo do Noah, deu sua contribuição.

- Além de pegar os suprimentos que já temos, a gente precisa revirar essa cabana atrás de lanternas, roupas quentes e qualquer porcaria que possa ser útil. E, pelo amor de Deus, cuidem pra não fazer barulho.

Noah concordou, segurando Madison com carinho.

- Madison tá certa, pessoal. Cada detalhe conta. E, se cruzarmos com alguém lá fora, não dá pra saber se são camaradas ou inimigos. Mantenham a cabeça no lugar e pensem duas vezes antes de tomar uma atitude.

Com o plano fechado, esperamos a madrugada chegar para colocá-lo em prática.

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Acabou rs