A "festa" [Hiatus]

Mas beijar?! Nunca!

É pouco o que eu tenho escrito... Mas precisava compartilhar logo com vcs :) 

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Mal entraram no quarto e MS beijava agressivo o mineiro. Sua mente girava. Nunca imaginou que fosse gostar tanto de ter o gaúcho nos braços daquele jeito. Respeitava muito o loiro na lida campeira. Não era a toa que formava equipe de laço com ele. Mas beijar?! Nunca! 

E Minas não foi nem contra! Empurrou-o contra a parede agarrando sua bunda com possessividade. Gostava era dele! Não do sulista. O moreno mal dava espaço para respirarem. 

— Matin. Calma! — Minas lutava por um espaço para falar, entre os beijos agressivos do maior. — Tá tudo bem ocê tê gostado.... De beija o Sul! 

Profundamente contrariado MS responde.

— Num tá não. — Agarrou-o com mais força. — É di ocê qui eu gosto! 

Minas colocou as duas mãos no rosto alheio, forçando-o a lhe encarar, acalmar um pouco.

— Eu sei! — Deu um selinho. — Í ninguém duvida disso sôh!

— Intão por que ocê deixo?

— Purque eu num mando nocê uai. — Matin recuou um pouco, em conflito. — Eu vô fala di novo. Num tem problema ocê tê gostado di beja o Sul.

O sul-mato-grosense olhava incrédulo sua companhia, encabulado. A essa altura era impossível negar que havia gostado. Portava uma ereção completa entre as pernas e o mineiro definitivamente sabia disso.

— Vamo fazê assim Matin, eu te ajudo com isso. — Apoiou a mão no membro dele. — Í depois qui ocê acalma nois cunversa. Tudo bem? — Apertou um pouco, fazendo-o arfar sentido. — Num pensa nisso agora.

O mineiro forçou Matin e colocou-o contra a parede, invertendo as posições. Logo desceu, ajoelhando diante dele. Mato Grosso do Sul simplesmente apoiou a cabeça para trás e fechou os olhos, se concentrando no que acontecia abaixo do seu cinto, realmente estava necessitado, depois da interação inesperada que tivera....

Rapidamente o botão é aberto e o zíper abaixado. O maior sentiu seu membro ser descoberto e logo abocanhado pelo mineiro. Suspirou. Era dele que gostava. Matin se segurou na parede, derretendo aos poucos de prazer. Apoiou uma mão nos fios castanhos, colaborando com o ritmo que o outro impunha sobre si. O roçar dos lábios do menor em sua virilha era o que o estava fazendo arfar. Porque isso significava que estava completamente dentro daquela cavidade quente e úmida.

Olhou para baixo, apreciando a vista que era ter o Minas de joelhos diante de si o devorando com tanto gosto. Gemeu quando o menor sugou sua glande com vontade. Puta que pariu! Cada vez mais sua mente embaralhava. Fechou os olhos com força. Deixando sua consciência vagar livre. Uma fantasia se apresentou como um raio, rápido e avassalador. O gaúcho ali, fazendo exatamente aquilo consigo. Merda! Abriu as pálpebras com força, sentindo a conhecida onda de prazer chegar. Nem teve tempo de esquecer aquela imagem. Gozou com um gemido entredentes.

Diligente, o mineiro engoliu aquele líquido branco. Ambos respiravam forte. Matin não tinha coragem de encarar seu companheiro. Sentiu que ele levantou do lugar e ficou em silêncio diante de si. Droga! Ele percebeu. Certeza!

— Matin? — Tocou em seus braços com cuidado. — Acalmô? — O mineiro puxou em direção à cama, para sentarem. — Podemo cunversá agora?

O maior pareceu finalmente despertar do estado de choque que estava, assentiu devagar, colocando as calças em ordem. Ainda não havia fitado MG na cara. Identificou vagamente que ele sentara na cama e que indicava o lugar ao seu lado, sentou-se ali. Tentando disfarçar que não conseguia olhá-lo nos olhos.