Alessandro, um viúvo veterinário, retorna com sua filha pequena à cidade de Nova Esperança, interior de São Paulo, buscando um novo começo após perder a esposa. Ele é contratado por Simone, a espirituosa, enigmática e conquistadora proprietária do H...
Oii, voltei até mais cedo do que eu previa, quem diria?
⚠️ AVISO DE POSSÍVEL GATILHO ⚠️
Citei ao decorrer do capítulo, de forma não explicita, maus-tratos a animas. Novamente, não é algo explícito, mas se você se sente desconfortável em ler sobre, aqui vai meu aviso.
Ps: É importante salientar que violência de qualquer tipo contra os animais é um crime que pode ser denunciado anonimamente em delegacias comuns, as especializadas em meio ambiente e ou animais, bem como ao Ministério Público ou no IBAMA.
Dito isso, desfrutem do capítulo!
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Alessandro despertou com o cantar do galo muito mais cedo que o usual. Seu dia seria corrido dada a necessidade de resolver as pendências escolares de Lorena e questões com os documentos para sua admissão no haras. Então, sem se prolongar, tomou um banho vestiu-se com roupas casuais. Bebeu um suco e pegou uma maçã para comer no caminho.
Passou no colégio da filha e solucionou a questão que o impedia de matrículá-la lá. Sendo o problema algo simples de se resolver, ele se viu voltando para casa mais rápido do que esperava. Bom, ele pretendia, mas teve uma ideia antes:
"E se..."
Assim ele se viu dirigindo até o mercado mais próximo. Pretendia preparar um café da manhã incrível para a filha e para o pai. Era mais para filha do que tudo, queria animá-la um pouquinho, pois mediante todas essas mudanças, a escolar ainda era a mais difícil para ela, que estudava desde pequena na Escola Primária Monte Verde, onde a mãe lecionava.
Estacionou o veículo preto clássico no espaço que o supermercado dispunha aos clientes e logo na entrada pegou um carrinho. Tinha resolvido, para além das coisas do café da manhã, comprar mantimentos para a casa. Não gostaria de forma alguma sentir que abusava da boa vontade do pai que o recebera de braços abertos, por mais que o senhor negasse qualquer hipótese que passasse perto daquela, Alessandro se recusaria a morar de graça e não contribuir com algo simples como as compras para a casa.
Colocou na estrutura de metal com rodas - se recusava a chamar aquela porcaria com rodas tortas e travadas de carrinho - tudo que a filha e o pai gostavam. Ambos tinham gostos semelhantes e nada, nada saudáveis, mas tudo bem de vez em quando. Alessandro deixou o julgamento de lado começou a selecionar variados biscoitos, bolinhos, salgados, iogurte, sobremesas, alguns pães e também frutas, para manter o equilíbrio, é claro. Alimentos escolhidos, ele colocou naquele trambolho de rodinhas sabão em pó e amaciante para as roupas, detergente para as louças, papel toalha e higiênico, bem como outros itens importantes e dando graças, ele finalmente foi para o caixa. Resolveu pagar as compras em dinheiro e, para seu desgosto, a operadora deu-lhe o troco em balas. Deixando de lado a visão negativa, ao menos Lorena gostaria delas, já que eram de morango.
