𝕆 𝕞𝕖𝕟𝕚𝕟𝕠 𝕕𝕠 𝕔𝕒𝕓𝕖𝕝𝕠 𝕣𝕠𝕩𝕠

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Evelyn, uma mulher de cabelos profundos como a noite, estava, apesar de sua personalidade gentil, em um estado de leve fúria, até porque lidar com as dores do parto não era muito fácil, do lado de fora do quarto onde estava se esforçando para dar a luz a um novo ser, estava Tom, a mercer de um eclipse, dando tudo de si para manter um dominador de magia maligna longe de sua esposa e seu filho.
---Vamos lá Black, sabe muito bem que eu jamais deixarei que encoste em Evelyn.
---Seu tolo, tanto potencial e você prefere estar deste lado imundo, veja bem, o sol está bloqueado pela lua, você sabe o que isso significa, por isso irei matar este moleque antes mesmo que possa aprender a respirar!
Uma rajada negra sai das mãos de Black mas Tom conjura um escudo rapidamente.
---Sempre odiei essa sua incrível capacidade de ser extremamente protetor, Tom, você é bom nisso.
Ele diz em um tom sarcástico.
---Deixe minha família em paz!
---Vai se ferrar Tom!
Uma luminosidade branca lilás surge de dentro do quarto, aos berros, Evelyn consegue trazer ao mundo uma bela criança de cabelos estranha e maravilhosamente roxos.
---Não!!
--- Vá embora!
Evelyn se levanta, seus olhos cintilam furiosamente para Black.
---Evy.
---Eu vou mata-lo, deixe-me dar ao nosso filho a chance de cumprir com sua profecia.
---Hum.
Os dois dão as mãos e seus corpos começam a se unificar se forma semelhante à mistura de tintas.
---Recito este poema...
Uma voz grossa, mas que ao mesmo tempo aparenta ser as de Tom e Evelyn ditas ao mesmo tempo, diz.
---Para que a mortalidade desejável possa ocorrer através do atraso de algo que ainda não está pronto para ocorrer, que das memórias mais delicadas surja a força que protegerá aquele que eu mentalizar, maldição da defesa!!
Uma luz branca invade toda a área e vai se alastrando até que...
---Ah não, de novo não!!
Twillight, o menino dos cabelos roxos diz ao acordar do que supostamente seria uma memória que haveria estranhamente adquirido no dia de seu nascimento.
---Este abrigo não é mais seguro, droga, se eu continuar me prendendo a esse sonho tantas vezes vou acabar me matando.
Ele olha envolta enquanto arruma sua grande mochila.
---Toda vez que eu chego perto de Chatte Town alguém acaba aparecendo e; que se dane! Eu vou chegar lá.
---Parado aí!
---Fala sério.
---Você é um feiticeiro?
---Do que adianta responder não!!
Ele lança uma bomba de fogo roxa no homem e sai correndo.
---Se eu der a sorte de encontrar um arbusto da pra fazer um graveto de cajado, voando eu ia ter o dobro de chances, quem me dera!
Ele desvia de uma pedra consideravelmente alta.
---Vamos lá, são só trinta quilômetros, nuca estive tão perto.
Ele olha para trás por uma fração de segundo e depois volta para seu foco com um olhar desesperado, por alguns segundos ele para.
---Isso é um graveto ou uma pedra meramente fina? Quem disse que eu tenho tempo pra isso?!
Ele segura a suposta pedra já que era mais pesada do que pensava e começa a transforma-lá no mais próximo que pode, naquele prazo, de um cajado, massas de luzes roxas começam a contornar a pedra do meio, por onde ele segura, até as pontas dela, ele sobe no seu novo transporte, agora o homem está mais visível do que antes.
---Isso tem que funcionar, lá vamos nó-.
Ele voa para longe, assustadoramente rápido.
---Uhuuul. Yes, eu vou conseguir!!
Ele consegue despistar o homem equipado, com esforço, porém rapidamente, em dez minutos a cidade começa a se tornar visível.
---Eu não acredito nisso! Eu estou salvo, acabou, eu vou conseguir!!
Mais cinco minutos se passam e sem fôlego ele finalmente se vê chorando por estar tocando a placa que marca "Chatte town" escrito.
---Mãe, pai, estariam orgulhosos de mim agora? Eu dei tudo de mim.

𝕆𝕤 𝕤𝕖𝕘𝕣𝕖𝕕𝕠𝕤 𝕕𝕠 𝕊𝕠𝕝 𝕖 𝕕𝕒 𝕃𝕦𝕒: 𝔸 𝕄𝕖𝕚𝕒 𝕟𝕠𝕚𝕥𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora