Ciúmes

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Em um apartamento de luxo está um Beta, se arrumando para um encontro com o seu marido. Apensar dele está casado com o Doflamingo a muitos anos, eles nunca foram em um encontro, o mundo não sabe sobre o seu relacionamento com o Alfa Lúpus, afinal, eles fizeram um acordo.

Saindo de seu quarto já arrumando, Crocodile vai em direção ao quarto de seu filho, ele não quer acordar o Ômega, mas se ele estiver acordado ele tem quê avisar. Abrindo a porta ele dá de cara com uma cena fofa de seu filho abraçando o pelucia agora chamado Merry. O seu filho é o ser mais precioso da sua vida, ele não tem duvida.

Luffy está dormindo em um sono profundo. Ele murmura a palavra carne, claramente sonhando com carne.

Crocodile sentou na beira da cama e acariciou os cabelos de Luffy. Ele ainda se lembra de como o encontrou.

Flash□□□□back

Saindo de seu cassino com os seus homens, Crocodile caminha pela rua mais privilegiada de Tóquio. Red Line, é assim que chama a cidade a onde está agora. Onde a luxúria, ganância e orgulho que domina a toda cidade.

Red Line é conhecido como a cidade da aposta, só os mais ricos empresários e até mesmo chefes de máfia. Claro que não pode faltar prostitutas, para tirar cada centavo dos ricos. A rua é totalmente colorida e iluminando, a rua totalmente limpa. O governo faz questão de agradar cada um daqueles podres de rico, por ter medo que eles não fornecesse a eles.

Andando pelas ruas coloridas Crocodile passou por um beco junto com seus homens. Ele olhou discretamente para o beco, como todo o resto da cidade está totalmente limpo, mas está muito escuro para uma cidade que é conhecida por ser 'A cidade da iluminação'. Algo chamou a atenção do Beta, um embrulho verde no chão.

"Chefe, aconteceu alguma coisa?" Falou um dos seus capangas. Afinal ele tinha parado para prestar atenção no pacote.

"Aconteceu alguma coisa Croco-chan?" Falou Bon Clay que estava distraído com a iluminação da cidade.

Ignorando todos o Beta entrou na rua escura, todos prestaram atenção no que o seu chefe iria fazer. Crocodile se abaixou e pegou o embrulho em seus braços, é tão pequena em seus braços e parecia frágil como vidro. Desembrulhando o que deve ser a cabeça Crocodile ficou surpreso com o que está em seus braços.

Um bebê...

UMA PORRA DE UM RECÉM NASCIDO...

Pelas manchas de sangue fresco em seu rosto, está evidente que o abandonaram minutos atrás. Mas uma onda de preocupação tomou o seu corpo, o rosto do recém nascido está com a coloração roxa pelo frio da noite ou talvez uma doença.

"Croco-chan o que você está segurando?" Antes que Bon Clay chega perto de seu chefe, Crocodile enrolou o recém nascido em seu casaco e correu, deixando todo mundo para trás.

"E-Espera Croco-chan!" Bon Clay correu atrás do outro Beta. Todo os capangas correu perseguindo o seu chefe sem se importar com as pessoas em seu caminho.

Chegou na sua limosine Crocodile abriu a porta e entrou, ainda com o recém nascido em seu braço, que está prestes a morrer. Com a mão desocupada ele apertou o botão que fica do lado da porta do veículo.

"GALDINO LIGUE A PORRA DA LIMOSINE!" Gritou Crocodile frustrado. Mesmo não entendendo porque está preocupado com o ser em seus braços. Ele nunca se preocupou-se com alguém além de si mesmo.

"Si-Sim, agora Chefe!" Antes que Galdino desse partida na limosine, a porta traseira foi rudemente aberta por um Beta de maquiagem.

Vendo que a limosine vai partir, Bon Clay pulou no assento do veículo.

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