Capítulo 8 - Iruma (não) Anjo ~ parte 2

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Asmodeus: ON

Desde muito tempo eu fui aclamado. Desde muito pequeno fui ensinado sobre: etiqueta, história, matemática e línguas. Porém, uma única coisa não sei, sentimentos, mais especificamente o amor. Como pode eu, o príncipe, não saber de tal sentimento? Claro, sempre senti amor familiar, nada mais. Eu queria realmente era saber do amor apaixonado, o amor entre duas pessoas que unia até a alma, nunca senti tal coisa. Me deitava apenas para satisfação sexual, nada além. Fiz muitos chorarem por causa disso. Não é minha culpa, apenas uma noite não é o suficiente.

Sempre lia romances para tentar entender, era fascinante, tenho de admitir, os autores tinham paixão em sua escrita, e os personagens, amor nas ações. Sempre pude perceber o amor nas coisas, mas nunca o entendia. Edna, nossa empregada, dizia, "Jovem mestre, o senhor age como um animal no cio. Apenas acasala, não sente nada.", tinha de concordar, não tenho vergonha nenhuma de admitir, afinal, por que teria vergonha de admitir a verdade?

Até aquele dia. Eu estava muito animado, finalmente iria usar o meu brinquedinho! Fiquei o preparando por muito tempo, 550 anos, esse foi o tempo que tive que esperar. Nas noites com outros, apenas nele pensava. Como seria ele gemendo? Seria delicioso, seu corpo suando, a pele macia, o quadril balançado. Isso é o que me mantinha ativo. Quando olhava meu parceiro noturno, via ele. Que maldição! Como ele consegui? Invadir minha mente de tal forma! 

Eu estava viciado. Viciado naquele anjo, aquele maldito anjo. Alguém teria me amaldiçoado, sim exatamente. Não poderia mais esperar, se isso continuar não irei mais conseguir me segurar. 

E não conseguir me segurar mesmo, estava preste a abusa-lo, quando, então, ele disse que depois de amanhã eu teria o que desejava. Foi com um sonho! Não acreditava, não era real, não poderia ser! Mas era. 

Até lá tive de esperar ansiosamente. Ele era tão doce, e louco. Ele estava docemente louco. Foi estranhamente agradável. Em nenhum momento, depois que quase o estuprei, ele sentiu medo, isso me deixou... tranquilo? Acho que sim, eu estrava tranquilo, tranquilo em sua presença.

A noite tão desejada chegou. Com a seda que o presenteie, ele dançou como uma delicada borboleta, o mar cristalino ao fundo, criando um estranho clima. Ignorei aquilo, deveria ser algo da minha cabeça. Quando finalmente eu estava dentro dele... "Eu... eu... eu te amo Azz!". Era comum para mim ouvir tal coisa, as vezes, queriam se referir ao prazer proporcionado. Todavia... agora era diferente, seu tom soou apaixonado, ele realmente me amava! Se deitou e me puxou. Com nosso rosto frente a frente, vi o amor em seus olhos safira. "Um amor proibido, uma paixão ardente", não respondi, não sabia como, "eu te amo, mais do que minha alma", como poderia alguém amar o outro mais do que a si mesmo?, "sei que isso é repulsivo, mas...", não, não é, eu sentia que não era, "por favor, fale algo", ele começou a chorar. Eu queria responder, mas estava paralisado.

"Se sente qualquer coisa, fale!", eu juro que queria falar, "por favor me responda

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"Se sente qualquer coisa, fale!", eu juro que queria falar, "por favor me responda... por favor... só uma palavra..." ele se agarrou a mim, as unhas penetraram em mim, ignorei completamente a dor, tinha coisas mais importantes para me importar. "Seu demônio maldito, me responda!", para espairecer eu me levantei e sentei. Não conseguiria mais manter contato visual.

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⏰ Última atualização: Oct 14, 2023 ⏰

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