Capítulo 7 - Iruma (não) anjo ~ parte 1

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"Faça-me seu, apenas seu..." eu olhei bem fundo em seus olhos, sua cor magenta me paralisou. "O que estou fazendo?" pensei, sei que não tem mais volta, mas... eu estou incerto. Já era tarde, ele começou a me tirar a seda e deitou-me na areia, me beijou, eu logo liberei para a sua língua me penetrar, aos poucos eu me entreguei, agora, não tinha mais volta.

Então, me revelei, deixei minha santidade para trás. Depois de eu sessar o beijo, fui me abaixando até chegar em seu peito, paralisei. Tudo que vi foi um vermelho, um vermelho pecaminoso, um vermelho infernal. Eu queria, e não queria continuar. 

"O que está esperando? Vamos continue..." ele percebeu rapidamente hesitação, "Eu... não..." minha falhava, "Não vá amarelar agora"/ "Não... é que..."/ "Você não sabe o que fazer, certo?", acenei com a cabeça. Então ele me colocou em seu colo, me virando de costas, inseriu seus dedos em meus lábios, eram estranhamente macios e gentis. "Chupe", fiz o que disse. Dentro de minha boca, era uma batalha de dominância, seus dedos brincavam com minha língua, e eu a cada minuto ficava mais vermelho e quente. Enquanto a dança acontecia, ele beijava, lambia e chupava, do meu pescoço até a primeira parte das minhas costas.

Ele, então, retirou os dedos de minha boca, junto veio um fino fio de saliva. Não gostei, estava muito bom. Mas, o que realmente seria o melhor estava por vir. Desde quando eu chupava seus dedos, ele acariciava minha entrado, por isso sentia tanto desconforto.

Sem nenhum aviso ele enfiou um dedo em mim. Gemi em uma altura considerável. "Seu... idiota... ahhh ", tentava falar entre gemidos, "Não me venha com essa. Você sabia exatamente o que iria acontecer!", era verdade, eu sabia o que iria acontecer, sempre soube. Na realidade, sempre sonhei com ele, comigo em seus braços, só não admitia, minha própria mente me torturava. Não, não, isso está errado!, Como pode? Eu está com pensamentos tão... imundos, Não, não está certo! Eu sou um anjo, ele é um demônio. Esses e outros pensamentos invadiam a minha mente, me consumiam, não se pode contar a quantidade de vezes em que tive de resistir. Vê-lo em minha frente e não poder lhe tocar, lhe dizer o que queria, me entregar em seus braços.

Por anos e mais anos eu não pude fazer isso mas... agora, agora poderei deleitar-me com teu calor. "Eu... eu... eu te amo, Azz!", acabei por falar isso. O demônio se paralisou, me virei para ele, deixando minha posição de quatro, deitei-me e o puxei, nossos olhos frente a frente. 

"Um amor proibido, uma paixão ardente", não ouve resposta, "eu te amo, mais do que minha própria alma", novamente sem resposta, "sei que isso repulsivo, mas", nada, "por favor, fale algo", eu comecei a chorar, "se sente qualquer coisa fale", ele me olhava assustado, "por favor me responda... por favor... só uma palavra...", me agarrei a sua pele, minha unhas se encravaram nela, o que o fez sangrar. "Seu demônio maldito, me responda!".

Ele poderia ignorar e continuar, só que... ele fez bem pior. Saiu de cima de mim, se sentou ao meu lado, evitava contato visual, isso significa... Não. Era exatamente isso que tudo nele queria dizer, Não... eu não te amo. Ainda chorava, entretanto, agora, meus olhos já não tinham mais vida. Tudo o que sentia, tudo o que fiz, foi em vão. Lá no fundo eu já sabia, já sabia que isso aconteceria, mas... mesmo assim... eu quis que quis acreditar, acreditar que tudo daria certo, acreditar que não só um sonho. Era pior! Muito pior! Era um pesadelo... era pesadelo ama-lo... era um pesadelo amar! Esse pesadelo que consumia as minhas noites serenas, me consumia até os dias mais felizes. Quantas vezes deixei de dorme?

Eu estraguei tudo.

Me levantei. "EU TE ODEIO, ASMODEUS! TE ODEIO MAIS DO QUE TUDO NESSE MUNDO!", peguei a seda, me virei e sai correndo. Sempre me virava para ver se vinha atrás de mim, minha esperança, ao mesmo tempo que sabia que não aconteceria, eu tinha a esperança que sim. 

Corri tanto que cheguei ao lago de dois dias atrás. O lago estava brilhando, meus olhos não. Meus olhos estavam mortos assim como meu coração. Que coração? Eu não tenho coração, melhor, eu não preciso desse coração, nós não precisamos. Por isso ele não me ama, quem ama são os humanos, porque algum dia eles morrem. Por isso, ele está certo, eu que sou idiota! Deveria ter parado com esses sentimentos! Sentimentos não são para "não vivos". Eles doem, doem tanto. Uma dor insuportável. Uma dor eterna... 

A culpa é minha que doe tanto, toda minha! Minha, e de mais ninguém!

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Gente finalmente! Eu consegui! Enfim, espero que tenham gostado!

Plágio é crime! 

Desculpa qualquer erro de português!

E toma uma coxinha virtual!

Luxuriosamente Romântico : IruAzz :Onde histórias criam vida. Descubra agora