Imagines - Jujutsu Kaisen

Nanami Kento - Trabalho (Parte 2)

- Já está pronta? - Ele estava com outra roupa: Vestia uma camisa social de botão preta, as mangas estavam dobradas na altura dos cotovelos. Usava um relógio no braço direito e um colar de prata, não dava para ver muito pois estava por dentro da camisa. Seu cabelo estava penteado como sempre, mas um mecha caia sob sua testa que o deixava charmoso. Sua calça era de alfaiataria na cor cáqui claro, com um cinto preto como acessório. Ao chegar perto, S/n sentiu o perfume inebriante dele.

- Sim, eu já ia pegar minhas coisas para ir.

- Venha, eu me lembrei do peso da sua mochila e achei melhor subir pra te ajudar.

- Oh... Não precisava, sr. Kento. - Ele subiu apenas pra me ajudar? - Já tenho costume em levar ela pra cima e pra baixo.

- Mas seria indelicadeza de minha parte te deixar com todo esse peso estando de salto e vestido. - Ele nem esperou ela retrucar, já foi logo pegando a mochila e colocando em suas costas. - Leve a papelada, eu cuido do resto. Vamos? - Ele deu passagem para ela continuar na frente.

S/n: Ok, isso foi muito educado. Até demais. Ele sempre foi muito sério e introvertido. Claro, houve outras situações que ele foi bem...

Enquanto S/n seguia na frente perdida em seus pensamentos, atrás Nanami não deixou de reparar em como ela estava extremamente atraente. O vestido se encaixava perfeitamente em seu corpo, o branco caia super bem com sua pele, enaltecendo sua beleza. Nanami aproveitou para analisar cada detalhe de seu corpo.

Nanami: Sua pele parece tão macia e ela está tão cheirosa... Argh! Sempre consigo me controlar no trabalho, só que estando mais tempo com ela, conversando mais... A vontade de toca-la está começando a ser cansativa de ignorar...

Ao entrarem no elevador, o silêncio estava barulhento demais. S/n ainda demonstrava o desconforto da situação, mas Nanami conseguia controlar suas feições, apesar de estar fechando sua mão com muita força. Porém, mais constrangedor que a quietude, foi a barriga de S/n roncando alto.

- Isso foi sua barriga? - Nanami não teve como não notar. S/n parecia envergonhada.

- Nossa, que vergonha... É, eu tô com fome.

- Você não almoçou?

- Não, eu sai tão apressada de casa que não tive tempo que pegar o almoço.

- S/n, você está desde as 8 da manhã sem comer nada? - Nanami parecia indignado.

- Não, eu comi uns biscoitinhos na cozinha... - S/n estava tão acanhada que nem conseguia olhar para ele enquanto conversavam.

- Que bom que iremos jantar, peça o que quiser, será por minha conta. - Nanami subiu a mão com o indicador levantado quando ela abriu a boca para dizer algo. - Não aceito não como resposta depois de escutar esse pequeno monstro pedindo socorro.

- Nanami, que horror. - S/n estava completamente vermelha. Foi a primeira vez que ele a escutou falando seu primeiro nome. - Obrigada pela gentileza.

- Não conseguiu sair pro almoço? Tem bons restaurantes aqui perto. - Continuou o assunto para que não retornasse o silêncio.

- Os restaurantes em volta são bons, mas infelizmente não estão no meu orçamento. Por isso sempre trago de casa.

- Hum... - O elevador abriu no estacionamento. Nanami segurou a porta para que ela passasse. - Vamos.

Ele a guiou até seu carro. Colocou a mochila dela no porta-malas e fez questão de abrir a porta do carro para ela poder entrar. S/n estava estranhando toda essa simpatia dele. Nanami deu partida no carro e começou a viagem.