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Me desculpem pelos erros ortográficos e pela demora de postar esse capítulo, obrigada por lerem, boa leitura!

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Finney Blake

_Como assim vocês dois sairam juntos?! - perguntou Donna enquanto eu segurava uma almofada na frente do meu rosto - E como ele foi? Fofo? Ficou te olhando muitas vezes? Viu você olhar pra ele?

Donna passou aqui em casa para me dar um abraço, e sim: hoje é o meu aniversario! Mentira, ela veio aqui me abraçar porque ela gosta de fazer isso. Nesse exato momento estamos assistindo a maratona da nossa série favorita, e ela está quase surtando com tudo que contei para ela.

_Bom, ele foi bem legal, pagou o meu sorvete e me emprestou uma blusa - que por acaso, eu fiz de fronha do meu travesseiro quando cheguei em casa - porque eu molhei a minha - disse, e um sorriso se abriu em meu rosto.

_Ain, bicha, vocês viados são tão fofos - ela deu uma risadinha e pegou mais uma mão cheia de pipoca - só que eu acho que ele não gosta da sua fruta não, migo, mas seria bem legal se ele gostasse.

_Sim, eu sei, quando as coisas ficaram estranhas ele falou que uma tal de Paty ligou pra ele e perguntou se ele podia ir na casa dela, eles devem ter se comido a noite inteira, só acho - revirei os olhos quando imaginei o que Robin fez com ela.

_Mentira! - gritou ela.

_Como assim?! Vai assustar a sua vó, sua cadela! - bati nela com a almofada.

_A Paty é minha amiga, ela me ligou ontem falando que o Robin foi um otário com ela pelo telefone e que não queria mais olhar na cara dele, ou seja, ele não foi pra casa dela ontem...

Calma ai! Robin Arellano mentiu na minha cara? Affs, mano, eu nem sei o porque estou com raiva dele, eu nem tenho motivos pra isso, não sou nada dele, e ele ainda sim mentiu, sabia que ontem a noite estava perfeita demais para ser verdade.

_Ele mentiu então - apenas falei, peguei uma almofada e abracei a mesma - eu não estou nem ai - menti.

_Finney, está escrito na sua cara que isso é mentira, bicha! Você da sorte que eu te amo, porque se não eu iria te zoar pra caralho - ela pegou mais uma mão de pipoca - quer sair comigo e com a Chloe mais tarde? A gente vai pra uma balada gay, quem sabe assim você encontra o amor da sua vida lá e esquece esse idiota mentiroso do Arellano?

_Melhor não, vão só vocês, eu vou ficar em casa pensando em como eu fui trouxa por começar a gostar de um hétero filho da puta - falei apertando mais a almofada em meus braços.

_Sabe que ficar se remoendo por isso não vai te ajudar em nada, né? Dessa vez passa, da próxima vez eu te bato com um cachorro morto até ele latir - disse ela contendo uma risada.

_Nossa, também te amo, caralho - dei uma risadinha e o telefone dela tocou.

_Oi, amor, tudo bem? - ela ia respondendo conforme a pessoa do outro lado da linha falava - Sim... eu não me esqueci... eu sei, chamei ele pra ir e ele ficou fazendo cu doce... pois é eu já disse isso pra ele mas ele não me escuta... ok, estou indo pra ai.

Ela desligou o celular com um sorriso de canto e os ombros encolhidos em um pedido de desculpa, com certeza ela teria que sair pra ir ver a namorada dela e me deixaria aqui sozinho, jogado as traças e as baratas.

Credo, estou sentimental demais, preciso de uns tapas na cara.

_Pode ir, eu não vou te odiar por isso - falei revirando os olhos - mas da próxima vez eu vou te bater com um cachorro morto até ele latir - imitei a voz dela e ambos caímos na risada.

É canalha, mas é meu - Rinney Adaptação (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora