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Me desculpem pelos erros ortográficos e pela demora de postar esse capítulo, obrigada por lerem, boa leitura!

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Finney Blake

Amanheceu e o sol invadiu meu quarto, acordei com o meu celular tocando "I'm a Mess" do Ed Sheeran, ainda não acreditando no que aconteceu ontem na sala de aula. Foi uma tortura fazer prova com Robin Arellano do meu lado, meu Deus!

_Finney, meu filho, acorda! Você está mais do que atrasado! - gritou minha mãe, tentando me assustar, embora eu soubesse que era mentira, eu nunca me atraso para aula, e sempre me esforcei para tirar boas notas e evitar mais desgostos para ela.

Antes que se pergunte o porque do desgosto: eu sou gay, desde de pirralho sempre gostei de meninos. Nunca fui afeminado e nem passei maquiagem ou coisas do tipo, só apenas gosto de garotos e minha mãe ainda não sabe disso, quando ela souber, eu tenho quase certeza que ela vai falar que eu não presto e que isso está acontecendo por ausência de pai, já que o meu nos abandonou quando eu era criança, deixando a barra de cuidar de um filho somente para ela.

_Já vou, mãe! - fingi estar preocupado enquanto encarava o guarda roupa tentado escolher qual roupa eu iria usar, não é porque eu sou inteligente que eu tenho que ser feio, eu ainda sim tenho que deixar as pessoas atraídas por mim, pra minha mãe não suspeitar de nada.

Depois de um tempo no meu quarto, fui para a cozinha pra tomar café, e adivinha?! Não tinha café! Minha mãe quase nunca faz nada na cozinha pois ela já me chama para a escola quando está saindo para o trabalho. Peguei o dinheiro que ela tinha deixado encima do balcão pra comprar algo na rua e sai de casa.

No caminho, ou pelo menos no começo dele, avistei uma das minhas únicas amigas, inclusive, o fato de eu andar só com meninas é o que mais entrega a minha sexualidade, mesmo me esforçando para interagir com os meninos, sempre termina comigo sem lugar ou gostando deles.

_Bom dia, amor da minha vida - disse Donna, minha amiga desde que eu me entendo por gente, um segredinho sobre ela: ela gosta de meninas.

_Bom dia, como você está? - perguntei sorrindo.

_Melhor com esse sorriso, faz tempo que não vejo um sorriso tão bonito e sincero vindo de você.

_Fiquei feliz em te ver - falei, e o sorriso aumentou ainda mais.

_Novidades, bicha? - perguntou ela?

_Tenho uma - ela ativou o modo "estou preparada" e bateu palminhas - sabe o Robin?

_Robin Arellano? - perguntou ela erguendo uma sobrancelha, provavelmente por eu estar falando dele mais uma vez.

_Sim, o cara que eu gosto, aquele filho da puta - deixei ela fazer que sim com a cabega antes de continuar - bom, eu tive que fazer um prova com ele ontem, e tipo, eu fiquei todo nervoso, no final da aula eu acabei tendo que entregar o caderno pra ele, e ele foi meio que... - fiz cara feia ao me lembrar da forma que ele me tratou - ...gentil?

_Como assim Robin Arellano foi gentil? Aquele menino tem o ego maior que a gostosura dele, ele sabe mesmo o significado da palavra gentileza?! Mas gente... - ela se segurou para não dar uma risadinha.

_Sim, ele me disse obrigado - sorri com a ideia.

Ela parou de andar e me olhou, depois de um longo suspiro ela abriu a boca.

_Olha Finney, vocé é um cara fofo, até parece um floco de neve, e eu falo isso não só a respeito dos seus sentimentos, você gostar dele já é um erro, não crie expectativas a respeito de coisas que não vão acontecer, se algum dia da sua vida você ficar com ele, não vai ser só tu que vai soltar fogos de artifício, mas por favor, não fantasie as coisas para não se ferrar no final.

É canalha, mas é meu - Rinney Adaptação (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora