18 - favors and Lee's bitter past

7.5K 929 2.4K
                                    

Depois que Changbin praticamente forçou Jisung a tomar café da manhã com eles, o clima na cozinha estava tenso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois que Changbin praticamente forçou Jisung a tomar café da manhã com eles, o clima na cozinha estava tenso. Jisung, sentindo-se um pouco perdido, foi interrompido por Minho, que se aproximou com um olhar penetrante, segurando firmemente o pulso do guitarrista.

— Quando eu me livrar desse mascarado, o próximo da lista será você — Minho declarou, a voz baixa e carregada de uma seriedade inquietante.

Jisung virou-se para encará-lo, um sorriso sarcástico dançando em seus lábios. O brilho travesso em seus olhos denunciava uma confiança que só aumentava a tensão entre eles.

— Promessa é dívida — ele respondeu, mantendo o olhar firme nos olhos de Lee, desafiador.

Minho ficou ali por alguns momentos, os dois trocando olhares como se uma batalha silenciosa estivesse acontecendo. A intensidade do momento fez com que Jisung sentisse um frio na barriga. Finalmente, Minho soltou o braço dele e se afastou, dirigindo-se para o corredor que sempre fora evitado. A expressão de Jisung mudou instantaneamente; ele observou Minho desaparecer na penumbra do corredor proibido como se estivesse assistindo a um filme de terror que não queria ver.

Changbin permaneceu na cozinha, seu olhar fixo no guitarrista enquanto a preocupação crescia dentro dele. Ele não podia ignorar a inquietação que emanava daquela situação. Com passos rápidos, aproximou-se de Jisung e falou em um tom grave.

— Nunca, em hipótese alguma, pergunte para ele por que esse corredor é proibido — sua voz era firme e carregada de um aviso sincero. — Todos os que fizeram essa pergunta… desapareceram. E eu não sei aonde foram parar.

Jisung arqueou uma sobrancelha, intrigado e ao mesmo tempo cético.

— E você sabe o porquê? — questionou, cruzando os braços em um gesto defensivo.

Changbin respirou fundo antes de responder, seu olhar distante como se estivesse revivendo memórias sombrias.

— Porque eu sou o único que conseguiu trabalhar com ele e ainda estou aqui — disse ele, os músculos do rosto tensos. — Não se engane… ele pode parecer bobo, mas é a pessoa mais indecifrável e macabra que já conheci.

A indignação começou a surgir em Jisung; ele não gostava da ideia de ser tratado como uma vítima.

— Por que você tá me contando tudo isso sobre esse maldito? — sua voz subiu um pouco, revelando a frustração crescente dentro dele.

Changbin olhou fixamente nos olhos de Jisung, sua expressão séria e quase desesperada.

— Porque de todos os alvos que ele foi pago para matar… você foi o único que ele quis saber o motivo — disse Changbin com intensidade. — Ele realmente vai te matar se você não tomar cuidado. E eu não quero que você tenha esse fim.

Um silêncio pesado caiu entre eles. Jisung sentiu uma mistura de gratidão e rebeldia pulsando dentro dele. Ele sorriu levemente, mas havia uma sombra de desafio no seu olhar.

MEU ALVO | m&jOnde histórias criam vida. Descubra agora