Capítulo 37

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1349 palavras

Um jovem rapaz passou por eles pedindo desculpa ao esbarrar em Patrick, parando ao lado de Elizabeth chorando muito. Ela falou algo com ele, levantou seu queixo e junto de braços dados ela entre o jovem e Philip foram para a enfermaria.

Bill chamou os quatro homens, e junto foram até a casa de Emily, onde pegaram o cadáver de Wade. Ao ver o corpo de Wade, no chão da fazenda, notaram as pegadas e marcas de corpos caído e luta ao chão, todos eles perceberam ser de Emily e Elizabeth, aquele canalha atacou uma criança e uma gestante, com toda a sua força. Via-se as pegadas dos três e das patas de sargento e pelo peso das pegadas foi quando ela estava sozinha e outras quando Emily era garupeira. Tinha marcas no chão, de quando ele arrastou as mulheres e pelo formato no chão foi Elizabeth que ali caiu, tinha marcas de sangue e pedaços da roupa dela também no local. Eles ficaram impressionados com o tiro certeiro dela, essa professora poderia ser um mountie dos bons. Bill ficou todo cheio de orgulho contando a todos eles que foi ele e Rose quem ensinou a professora a atirar.

Bill contou para Nathan e seus amigos, sobre o amor de Gabi por Emily a muitos anos.

Após verificar Elizabeth e ver como Emily estava, Bill descobriu tudo de como ela foi parar atrás de Wade e como ela protegeu a menina, e encontrando com Nathan e seus amigos ele contou tudo, pois estava preocupado.

— Nathan, eu estava pensando, você acha que Philip é Jack? Ele se parece muito, mas é muito diferente em seu jeito de ser, mas ele gosta muito dela.

— Não sei, essa falta de memória dele me assusta. Afirmou Nathan.

— Bem... Me assusta mais, uma certa professora te entregando a arma dela e passando o caso igual passaria para um mountie responsável. Gente ela sabe nossa profissão e não sei como ela descobriu isso. Disse Gab.

Patrick foi falando que tinham de protegê-la, porque pelos alunos, ela se arriscaria sempre.

Enquanto isso Philip estava em casa, não parava de pensar em Elizabeth, ainda bem que Bill e Rose, lhe ensinou a atirar, mas descobrir que Wade era irmão de Spurlok e ali estava lhe dava medo por sua Elizabeth.

— Bella!

— Minha Bella!

Philip conheceu os novos funcionários de Lee, gostou de todos eles, parecia que os conheciam de algum lugar. E assim adormeceu e sonhou com Roselen Sulivan, depois com Elizabeth saindo da mina de carvão toda suja, mas muito sorridente e Charles pedindo Elizabeth em casamento na escola... " PORQUE ESSES SONHOS"... Pensou Philip ao acordar.

— Abigail, bom dia?

— Bom dia policial? Em que posso ajudar? Um café?

— Sim, um café é ótimo? Poderia me dar duas respostar?

— Claro que sim.

— Quem é Roselen Sulivan? E algum dia, Elizabeth esteve numa mina de carvão toda suja e saiu de lá sorridente?

Abigail, estalou seus olhos e foi contando tudo para ele sobre os dois fatos e falou com ele que deveria falar com Bill, pois ela achava que a vida dele poderia estar preste a mudar.

Em outro local, estavam os quatro soldados fingindo ser trabalhar de Lee. Nathan, Gab, Simon e Patrick com Lee começaram a trabalhar bem cedo, eles faziam trabalhos nas terras de Elizabeth, mais afastado da casa para não acordá-la. De longe viram dois cavaleiros chegando e ela abraçando os dois. Lee só comentou com eles, que era a mãe e o irmão de Jack Thorton, chegando, eles seriam apoio e uma proteção para ela. Mas que ela não sabia a rede de proteção que estava se formando em seu redor. Mesmo de longe, todos perceberam o amor e carinho entre eles.

— Lizzie, você está linda, foi dizendo Tom. Ele abraçou fazendo carinho naquela barriga, em seu neto, e depois segurando com as duas mãos ao rosto dela e dando vários beijos em sua bochecha. Elizabeth ria toda vermelha de vergonha.

— Olha mãe! Ela ainda fica toda corada. E ria Tom que abraçava e fazia todo o cabelo de Elizabeth ficar todo atrapalhado enquanto ele com as mãos lhe desmanchava como se ela fosse uma menininha. Todos sabiam que Tom era uma criança grande e sempre que vinha visitar Jack ele fazia isso com Lizzie.

Charlote estava sem palavras, sabia da gravidez dela, mas ela não estava preparada para aquela visão, Lizzie estava linda e radiante e ali em seu ventre estava a última parte deixada por seu filho Jack Thorton. Elizabeth percebeu as lagrimas de Charlote, nunca a tinha visto chorar assim, e dando um passo à frente pegou suas mãos e foi dizendo:

— Oi mãe! Seu netinho ou netinha está quase chegando...

Lizzie foi parar dentro dos braços de Charlote, que ria e chorava ao mesmo tempo, dizendo que a amava demais e que este pequenino seria muito amado.

Eles se hospedaram na casa de Elizabeth, disseram que iriam ficar algum tempo, talvez até o bebe nascer. Combinaram que Tom ajudaria nas reformas do que precisasse como o celeiro e outras partes das terras dela e que Charlote iria com ela para escola, assim não ficaria sozinha em casa em nenhum momento, mas nenhum deles falaram o verdadeiro motivo de estarem ali.

Naquela noite, Elizabeth chamou Lee, Bill, Charlote, Tom, Abigail, quanto aos quatro homens empregados novos de Lee para estarem a noite em sua casa para um lanche, ela precisava mostrar alguns planos e gostaria de fazer com todos os envolvidos de uma vez só e era coisa que ela queria solução antes do nascimento de seu filho.

Antes disso, saindo da escola, Lizzie, contou a Charlote sobre o novo mountie Philip, contou tudo que ele já fez por ela e a criança e estava fora em missão dos mountie. Depois falou baixinho:

— Charlote, uma mãe conhece realmente seu filho?

— Sim Lizzie. Daqui a um tempo você vai entender esse sentimento. Conhecemos só em um olhar.

— Charlote, se eu te dizer que eu conhecia seu filho Jack, só em um olhar e a gente não precisava de palavras para se falar, você acreditaria? Perguntou Lizzie com um olhar que Charlote estranhou.

— Sim Lizzie. Vocês se amavam muito. Eu mesmo vi vocês dois, era um mundo próprio, o mundo de quem ama. Eu sei que você o conhecia num olhar e ele a você.

— Então você não me acharia louca, certo?

— Nunca Lizzie. Nunca... Eu também conhecia meu Tom assim!

E junto foram para casa, onde Elizabeth chamou Tom e Charlote e após respirar fundo resolveu contar algo a eles.

— Olha, vou contar algo para vocês dois. Aqui está minha mãe e minha irmã, e eu confio em vocês. Nossa dor pela perda de Jack é enorme e só vocês dois poderiam me entender completamente sobre esse assunto.

— Estaremos agora com você e o pequeno. Nós estaremos para você e o que precisar.

— Eu... Digo... Charlote eu não sou louca, mas o mountie Philip é um soldado sem memória e eu sei que ele é o Jack... o meu Jack.

Tom e Charlote se olharam, Tom tentou falar algo, mas Charlote interrompeu olhando bem nos olhos de Lizzie e lendo ali a certeza do que ela falava.

— Eu sei que você não é louca filha. Eu vou conferir, mas manteremos isso entre nós.

Tom questionou, mas Charlote explicou o vínculo que ela tinha com Jack como mãe e do vínculo de amor de Lizzie e Jack. Se houvesse uma chance, uma mínima chance, eles iriam descobrir. Foi combinado deles verificarem sem dar muito na vista e verem como ele agia com Lizzie. Foram preparar os muffins, sucos e chá para noite. Charlote já tinha sua cabeça fervilhando com aquela notícia e agora estava curiosa com a reunião de Lizzie.

A noite chegou trazendo todos os homens, Bill trouxe também o soldado Marlen, que ainda estava fardado, dizendo que se a reunião precisasse de algum homem da lei, ali teriam ele e o mountie. Elizabeth somente riu e pediu a todos para se acomodarem, todos se apresentaram e após comer e falar bastante sobre o celeiro, Nathan falou:

EU ESTAREI AQUI (quando chama o coração )Onde histórias criam vida. Descubra agora