Chapter two - A mother

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•Por favor, não esqueçam de deixar a "✩".

Às tardes em Berlin eram sempre calmas e tranquilas. Cada cidadão com seu trabalho, sendo assim, Listing também estava em seu escritório analisando as notícias sobre a assassina de batom preto, recortes de jornais, documentários na TV e boatos por parte dos cidadãos. A assassina das três horas faz mais uma vítima. Dessa vez a marca do batom preto se encontrava na nuca da vítima.

𝗧𝗼𝗰, 𝗧𝗼𝗰, 𝗧𝗼𝗰...

"Entre". Diz Listing fechando o jornal e colocando ao lado.
"Com licença detetive Listing..." Era o delegado Schäfer.
"Olá delegado Schäfer, como está? Sente-se".
"Está tudo bem senhor detetive, e o senhor? Como andam as coisas por aqui?" Diz Schäfer, sentando.
"Tudo igual. Nenhuma novidade. Essas coisas cansam..."
"O senhor acha que não iremos conseguir capturar a assassina?"
"É claro que iremos. Meu sonho é vê-la atrás das grades. Em breve."
O telefone toca.
"Alô? Não, eu não posso... por favor.. entenda, já estou com um mistério em mãos. Sim, eu mesmo. Ok, obrigado. Tchau."
"Pessoas querendo contratá-lo?" Perguntou Schäfer, se ajeitando melhor na cadeira.
"Sim, mas não posso pegar outra tarefa para cumprir... essa serial killer está tomando todo o meu tempo. Minha cabeça fica rodando. O que mais me intriga é que nenhuma das vítimas tem alguma relação com a outra, e nem parecem ter ligação com o assassino. Isso é muito estranho."
"Mais um serial killer, literalmente, surgindo. Mata por matar. Por prazer." Schäfer parecia ter nojo dessas coisas, e não era de se admirar.
"Legal, tipo, Jack, O Estripador... se Abberline teve todo aquele trabalho em suas mãos e não o capturou, imagina eu, um mero aprendiz comparado ao grande Frederick Abberline."
"Não se rebaixe assim detetive Listing, lembre-se, naquela época, nem carros com rádios existiam, hoje temos a tecnologia ao nosso favor". Lembrou Schäfer.
Listing deu um riso baixo e sarcástico, mas sabia que o delegado estava certo.

O delegado mandou investigar todas às mulheres da rua onde aconteceu o assassinato de Connie Brown, investigar se algumas delas possuía batom preto.
Nada resultava os exames das marcas de batom nos mortos.

Como achar um maníaco que não deixava pistas?

"Existe milhares de mulheres aqui com batom preto, impossível". Reclamou Listing
"Uma delas é a assassina". Retrucou Schäfer.
"Sim...".

19:00 horas, o detetive estava voltando para sua casa quando o celular toca. Número restrito. Ele não atendia ligações assim.
Guardou o carro na garagem quando o celular toca novamente, a pessoa insistia em falar com ele.
"Alô?"
"Detetive Listing?". Perguntou a voz do outro lado da linha.
"Quem está falando?".
"Não interessa quem está falando. É o senhor que está no caso da assassina de batom preto?".
"Eu quero saber quem está falando! Não responderei nenhuma pergunta se não me disser seu nome completo!".
"Só queria falar para o senhor deixar isso de lado e esquecer ou algo terrível pode acontecer com você".
E a pessoa do outro lado da linha desliga.

"Sim delegado, ele só me falou isso. Pela voz parecia um homem".
"E quantos anos você dá a esse homem?". Perguntou o delegado, do outro lado da linha.
"E como eu vou saber? Só pela voz é dificil. Mas não deve passar dos 30".
"Sotaque?".
"Não, não tinha. Você acha mesmo que vai achar alguém que me telefonou com número restrito?".
"Podemos tentar localizar de onde veio a ligação".
"Ok, boa sorte delegado, agora vou descansar e relaxar. Tchau."
Listing desligou o telefone e foi tomar um banho.

Ao sair do banho braços o abraçaram por trás...
"Vai se deitar agora?" Era sua esposa, Suzanne.
"Não... vou pro escritório resolver uns assuntos... pode ir se deitando, daqui a pouco eu vou..." Disse Listing.
Dava notório que ela não gostou muito da idéia, mas com um beijo deu boa noite em seu marido e foi para o quarto.

𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐋𝐈𝐏𝐒𝐓𝐈𝐂𝐊 - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora