Chapter eight - Bill Kaulitz

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"Você matou todas aquelas garotas... você matou minha esposa!" - Gritava Listing.

O detetive avançava pra cima de Bill, mas Schäfer o segurava, ou então, ele seria capaz de fazer o que tanto queria. Matar o assassino com suas próprias mãos.
Bill continuava rindo. Ele estava com as mãos todas tingidas de sangue, o sangue de Suzanne.

"Sabe..." - Disse Bill - "O sangue de sua mulher tem um sabor delicioso... e o olhar de dor, de angústia dela, ah.., me deu tanto prazer mata-lá aos poucos..."

"Schäfer, me solte ou serei obrigado a te bater... eu jurei e preciso fazer isso, vou matar esse desgraçado com minhas próprias mãos..." - Gritava Listing, deixando derrubar algumas lágrimas, eram lágrimas da dor da perda e de ódio.

O delegado olha para Tom, o garoto apenas encarava Bill.

Bill da um passo pra frente.

"Parado!" - Diz Schäfer - "Não se mova, não sei se já entendeu ainda, mas acho que sabe né? Você está preso."

Bill então, ri alto.
Listing e Schäfer não entendiam.

"Tom..." - Diz Schäfer ignorando a risada do assassino - "Lamentamos pelo seu irmão, mas..."

"Esse não é meu irmão." - Diz Tom, interrompendo o delegado.

"Como? - Pergunta Schäfer. - "Este é Bill Kaulitz, não? Seu irmão gêmeo."

"Sim... - Diz Listing - "É esse desgraçado... então era você "a assassina do batom preto" , era em você que eu tanto queria por as mãos, me fez perder noites de sono, me fez ter pesadelos com esses assassinatos, me fez  me distanciar da minha esposa, me fez passar raiva, e... me fez perder a minha esposa. Não quero só que vá preso, quero que pague realmente por tudo que você fez, e você vai pagar... seu monstro."

O garoto de maquiagem preta estava rindo, era como se nada do que eles falassem importasse.

"Você não entendeu, realmente, este não é meu irmão Bill." - Continua Tom.

"Ora, não fale assim irmãozinho, está me renegando de novo?" - Diz Bill.

"Cale a boca, seu monstro! Você matou meu irmão!" - Diz Tom.

O delegado e o detetive estavam paralisados. O que Tom queria dizer com aquilo?

"Own tadinho... tá triste por ter perdido seu irmãozinho querido?" - A voz de Bill agora, era diferente. Era a voz de uma mulher.

"Foi essa voz... - Diz Schäfer - "foi essa voz que eu ouvi no telefone!"

"O que é você?" - Diz Listing.

"Lilith..." - Responde Tom.

Tom não conseguia continuar.

"Own tadinho , ele não consegue falar... sente falta de seu irmão né Tom?" - Lilith apenas ria. - "Agora eu posso ir embora? Logo vai amanhecer e eu preciso... me banhar..." - E ela volta a rir.

"Desgraçada!" - Listing vai para cima de Lilith.

Logo ele estava jogado no chão novamente, a força daquele demônio era impressionante.

"Bom... vejo vocês ás três horas de novo." - Disse Lilith.

Antes que algum deles pudessem mover um passo, Lilith sai pela janela do quarto.


Listing estava sentado no chão, ainda no quarto. A palavra suicídio havia passado várias vezes já pela sua cabeça em menos de 5 minutos, Schäfer estava sentado na cama, encarando o chão, Tom os olhava como se esperasse algum deles fazer a primeira pergunta, o que não demorou muito.

"Por que não nos contou antes?" - O primeiro a perguntar foi o delegado.

"E como queriam que eu contasse? Oi, sou Tom Kaulitz, um demônio se apoderou do corpo do meu irmão, e o usa para matar mulheres. O batom preto é sua marca registrada, e as três horas é a hora que ele ganha mais forças, seu nome é Lilith." - Diz Tom.

"Como isso aconteceu?" - Pergunta Listing, sem desviar o olhar do chão.

"Eu não sei... teve uns dias que o Bill começou a mudar, se interessar por mortes, espíritos, assassinatos e, de repente, já não era mais ele. Quando eu realmente vi que o havia perdido, meu mundo caiu, não sei como vivo até hoje sem ele, já não sei mais o que fazer e.." - Tom segurava as lágrimas - "Bem, o corpo no caixão é da primeira mulher que ele, bem, ela matou, eu tentei deixar o cabelo um pouco parecido com o do Bill... era uma garota orfã, sem família, sem ninguém, então sei que ninguém a reconheceria e nem sentiriam sua falta..."

"Sinto muito..." - Foram as únicas palavras do delegado.

"Como posso mata-lá?" - Pergunta Listing.

Os dois o encaram na mesma hora. Sim, Listing estava certo, os assassinatos tinham que parar, e se não era possível prender um demônio, a única solução era mata-lá.

"Você não pode fazer nada a respeito disso." - Responde Tom, de modo seco.

"E vai continuar assim? Sempre mortes ás três da manhã? Até quando? Até que todas as moças menores de 30 morram?" - Listing se levanta, encarando Tom.

"Eu disse que você não pode fazer nada a respeito disso, não disse que irá continuar assim, agora eu quero ir embora, estou cansado, não acho que seja uma boa idéia continuar essa conversa agora. - Diz Tom se levantando para sair daquele local.

Listing ia falar alguma coisa, mas percebe que Tom tinha razão.

Schäfer leva Tom para sua casa.
Listing estava na calçada, fumando, curtindo sua dor e sua solidão, de repente...

"Ela matou sua mulher, não?"
Era uma mulher, loira, usando um vestido branco.

"Quem é você?" - Pergunta Listing, assustado.

"Não se assuste, não sou ruim, não vou lhe fazer nada. Sou Natalie."

"E o que você sabe sobre o assassinato da minha esposa?" - Pergunta Listing, desconfiado.

"Quase nada. Mas sei que ela matou, e dessa vez não só por necessidade, por ódio também. Parece que Lilith estava com muita raiva do senhor." - Diz a mulher misteriosa.

Listing treme ao ouvir aquele nome.

"O que sabe sobre isso? Como sabe o nome dela? Quem é você?" - Listing estava começando a ficar nervoso.

"Já disse senhor, não sei muita coisa. Mas conheço esses seres do mal, conheço Lilith. Ela é um demônio que se alimenta de sangue, procura um corpo que ela julga ideal, se hospeda nele, podendo matar a alma da pessoa a hora que quiser, o usa para conseguir o que quer, nesse caso, o sangue de jovens moças. Bebe, e depois faz o sangue todo que bebeu, voltar, para assim, se banhar no sangue, só com isso ela consegue se manter em um corpo humano."

Aquilo revirou todo o estômago do detetive.

"Como posso mata-lá?"

"O senhor não pode.* - Responde Natalie. - "Não é o senhor que tem o sangue ideal para matar Lilith."

"Sangue?" - Pergunta Listing.

"Sim, Lilith morrerá se banhar-se com o sangue que tem o poder de fazer ela sair do corpo onde está, e sendo assim, irá morrer."

"Mas eu preciso matá-la, não só porque ela matou Suzanne, mas... - Listing faz uma pausa a procura de ar - "Ela... ela está matando mulheres inocentes, e isso não pode continuar!"

"A escolha não é sua detetive. Para Lilith morrer, uma pessoa também tera que morrer."

Listing respirava ofegante, e então, responde, sério.

"É a vida dessa pessoa, ou a de milhares de moças inocentes."

~ 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗜𝗡𝗨𝗔...


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𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐋𝐈𝐏𝐒𝐓𝐈𝐂𝐊 - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora