- Glioblastoma? - O Garoto questionou surpreso, mas não choraria ou se desesperaria.
- Sim. Senhor Park. - O homem cujo doutor, ajeitou seu óculos o olhando. - Aqui é o tumor. - O doutor apontou com o dedo em direção ao diagnóstico. - O senhor deve se cuidar. Tirar pelo menos uma semana de folga.
- O que? - O garoto perguntou ainda surpreso, talvez não acreditasse direito que estava doente. - Tirei muitas folgas esses dias, não posso tirar mais. - O homem o olhou com desdém,com um suspiro pesado e continuou.
- Tudo bem. - Jimin lhe olhou curioso. Definitivamente era o primeiro paciente dele que não chorava por descobrir que tinha uma doença que poderia lhe matar. - O senhor só tem 3 meses de vida. - O garoto lhe olhou incrédulo, não esperava morrer tão cedo. - Mas há a cirurgia. Daria 1 ano de vida,Park. Mas poderia correr graves riscos de morte. - Tudo estava confuso para o garoto, só havia 3 meses para viver, já era de se esperar. Deus não gostou de sua vontade de morrer por muito tempo e agora está o castigando.
- Está tudo bem, Bohyun. - Park sorriu e levantou-se da cadeira. - Obrigado por fingir ser doutor e fazer meu diagnóstico, o senhor é muito bom. - O homem lhe olhou confuso.
- Mas eu sou um doutor.. - Jimin sorriu novamente e pegou uma pasta de sua bolsa.
- Não esqueça do seu trabalho senhor. - O homem sorriu triste pegando a pasta vendo a expressão do garoto como se estivesse alegre de saber que morreria em breve.
- Até mais Jimin, se cuida. - O garoto acenou para ele e saiu da sala. Ainda estava confuso, curioso e não queria acreditar. Como contaria para seu irmão que morreria em 3 meses? Quem seria a primeira pessoa que ele contaria?
Com as perguntas rodando pela sua cabeça, Park sentiu se esbarrar com alguém, cairia no chão se não fosse pelas mãos largas o segurando pela cintura,podendo ver o rosto do homem que o segurava. Seu rosto esquentou e não parava e olhar o homem fixamente, o tempo parecia congelado para Jimin, e o homem também parecia ter dificuldade para deixar de olhá-lo, aquilo sim deixava Jimin envergonhado. O homem misterioso tinha piercing na boca e na sobrancelha, deixava o homem mais bonito do que já era. Parecia que ele não era real. Não! um homem tão..
- Lindo.. - Jimin arregalou os olhos quando pensou alto demais, mas baixo. Estava torcendo para o homem não escutar mas parecia que era seu dia de azar.
- Eu sei que sou mas, você não faz o meu tipo. - Com um suspiro, o homem "bonitão" como Park havia o apelidado, o soltou e saiu. Provavelmente era um doutor pelo Jalé, mas o que era estranho, pois ele não tinha cartão de identificação em seu Jalé como todos os funcionários.
Ao som de 3d, seu celular tocou avisando que era seu namorado quem ligava. O que era bem raro.- Oi amor. - Jimin ouviu um suspiro do outro lado da linha e em seguida, a voz fraca de seu namorado.
- Podemos conversar?
____________________________________Água foi jogada em seu rosto.
- Tem noção do que fez? - A mulher grávida deixou transparecer a raiva que tinha. - Ficou com ele sabendo que tinha esposa e um filho preste a nascer! - cariciou a barriga.
Desde que fora chamado pelo seu "namorado" em um restaurante, uma mulher lhe esperava impaciente alegando que ele tinha esposa. Mas por que a mulher estava descontando nele ao invés de descontar no marido que a traiu?
- Como a senhora pode saber? - A mulher o olhou confusa.
- An?
- Como pode saber se eu sabia? Nos dois fomos enganados. - O garoto se defendeu e viu a mulher ficar mais irritada do que já estava.
- Pensa que eu não sei que pessoas como você, seduz muito homens casados! - O garoto suspirou,a mulher não confiaria nele nem que jurasse a verdade.
- Ele sempre me evitava. Não me atendia a noite, ignorava minhas mensagens, e se recusava se encontrar comigo. - Park evitou olhar nos olhos da mulher. - A senhora não foi a única vítima disso. Mas Pense melhor. - O garoto se levantou - Nem todos os casados são inocentes. - Park se virou para ir embora mas ouviu a mulher gemer de dor, assim correndo até ela a vendo com a mão na barriga. - A senhora está bem? ME AJUDEM!!
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- Rápido! - 4 ambulâncias chegaram de uma vez.
- 3 mulheres e uma criança senhor! - O policial dizia para o chefe da polícia a sua frente. - 2 mulheres com ferimentos graves na cabeça, a outra mulher e a criança morreram com cortes fundos no pescoço. O suspeito se feriu e tentou se matar. - Do outro lado, um homem com um jalé de médico sem identificação, se aproximou do suspeito que se encontrava em uma maca com um ferimento grave em seu pescoço, causado por ele mesmo.
- O senhor é médico? - Se virou para a enfermeira a sua frente, a mulher encarava seu peito coberto pelo jalé,provavelmente procurando alguma identificação.
- Quero que deixe eu e o suspeito a sós, os únicos que podem entrar são a polícia. - O homem tocou na testa da garota que se viu totalmente enfeitiçada e apenas afirmou com a cabeça saindo logo em seguida.
O homem fechou as cortinas ao redor e se virou para o homem ferido deitado na maca chegando mais perto.
- Uma mulher e uma criança morta. - O homem pegou um cigarro botando na boca. - Não é sua hora homem tolo. - acendeu o cigarro. - Não agora. - Apertou o corte no seu pescoço fazendo o homem ainda desacordado gemer de dor, mas ao tirar sua mão,não havia ferimento algum lá.
Logo,a polícia entrou para verificar o suspeito, e provavelmente interrogá-lo, depois prendê-lo. Teria que ficar de olho para aquele homem estúpido não fazer aquilo de novo, queria que ele pagasse pelos seus crimes antes de ir.
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Park estava no hospital a espera de notícias da mulher, definitivamente não era um dos melhores dias de Park Jimin. Primeiro, descobriu que tinha câncer, segundo, seu namorado havia o enganado e a mulher nunca iria acreditar nele. Terceiro, tinha uma reunião marcada ás 3 da tarde com uma escritora e já havia passado da hora à muito tempo. Por último, a mulher que descobriu ser chamada de Ruby corria um grave risco de perder o bebê por culpa dele.
- Acompanhantes de Ruby Shanses? - Jimin olhou para a mulher rapidamente.
- Sim! Sou eu! Como ela está? - Park falou nervosamente e a médica sorriu o tranquilizando.
- Ela está perfeitamente bem. Isso é normal para o mês da gravidez, não se preocupe. - Jimin soltou o ar do pulmão que nem sabia que estava segurando. - Mas não permita que ela passe por estresse novamente, pode prejudicar a saúde do bebê. - Park acentiu rapidamente.
- Ainda não acabamos a nossa conversa. - O garoto respirou fundo observando Ruby a poucos metros de distância.
E em alguns minutos, Jimin estava dentro do quarto do hospital á espera das primeiras palavras da mulher.
- Eu sabia. - Park a olhou em dúvida. - Ele também me evitava, não deixava eu beijá-lo, muito menos abraçar. Mas eu não queria acreditar. - Ruby desviou o olhar do chão para Jimin. - Eu achei mais fácil botar a culpa em você.
Não fazia sentido para Jimin, por que simplesmente botar culpa nele sem ele ter a culpa? Por que não culpar seu marido? Park não entendia isso. Afinal,nunca teve atenção amorosa.
- A senhora pode me culpar. - A mulher o olhou na dúvida. - Fui diagnosticado com Câncer. Irei morrer em 3 meses,portanto, pode me culpar a vontade. - Park sorriu fraco. - Me perguntei a quem daria essa notícia primeiro, você teve a sorte. - Jimin notou o olhar de preocupação da mulher, ficava agoniado quando alguém demonstrava pena. Se sentia fraco, e não queria que alguém sentisse pena dele quando morresse.
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Eai meus pombinhos!! Tudo bem?
Enfim, me desculpem pelo capítulo curto e pelos erros ortográficos.
Tiktok: baberub1
Insta: thelovely_brNa thelovely_br estou atualizando esta fanfic lá, então, se quiser qualquer spoiler ou data de lançamento dos próximos capítulos,postarei lá!
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▪︎Conquistando A Desgraça▪︎Jikook
Romance▪︎PAUSADA▪︎ Com um diagnóstico de uma doença terrível, Park poderia morrer em menos de 100 dias, se não fizesse o tratamento. Ou, fazer uma cirurgia para viver pelo menos, 1 ano. Porém, não era de certeza que Jimin sairia vivo da cirurgia. Conhecido...