𝗢𝗡𝗗𝗘 Harry Hook é um adolescente meio inseguro e começa a receber Post-it's todos os dias no seu armário, e a autora era a melhor amiga da capitã das líderes de torcida.
𝗢𝗡𝗗𝗘 Raven começava a escrever bilhetes para seu colega de classe todos...
COM A MINHA mente compulsiva, eu já poderia imaginar quem era o autor, ou melhor... Autora dos meus post-its! Eu estava assustado com essa idéia, uma líder de torcida e filha da Anna e do Kristoff se prestar pelo papel de fazer bilhetes ao filho de um vilão? Isso se tornava cada vez mais estranho quando não era uma simples líder de torcida, mais sim a vice capitã delas!
Não sou de negar, Raven era linda, seus olhos e seu cabelo castanho bem claro igual aos dos seus pais deixavam qualquer um maravilhado, mas o que ela tinha visto em mim? Todos esses pensamentos vieram depois de eu acabar ajudando Raven em um dos saltos que iriam fazer parte da coreografia do jogo de hoje, quando retornei a arquibancada, a morena que havia guardado a minha mochila, tinha fechado de pressa a mesma e colocando um sorriso no rosto.
Quando abri a mochila pude ver um dos post-its, mas minha insegurança não deixava eu acreditar que ela poderia ter feito isso, não seria apenas uma forma de me tornar um idiota?
O jogo estava correndo da melhor forma, ou quase isso, estávamos no final do segundo tempo e, segundo o placar, a escola rival tinha dois pontos a mais... Nós precisávamos que um dos jogadores fizesse um touchdown ou se não a temporada de jogos da Auradon Preep seria um fracasso em sua estréia. O capitão do time, Jay, segurava a bola em suas mãos, correndo contra a onda de adversários que vieram em peso para lhe derrubar, mas antes que isso acontecesse, Chad arremessou a bola em direção a Ben, que agarrou a mesma e entrou na área de endgame, finalmente marcando um touchdown que todos precisavam.
Nós ganhamos! O fim de jogo foi anunciado com a nossa vitória, torcedores pulavam de um lado para o outro, as líderes de torcida corriam para o campo e os jogadores comemoravam. Todos estavam animados, não importava se você fosse esquecido por todo o colégio, o que importava era que fosse sua escola.
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Eu me sujeitei a festa, eu estava lá, segurando Uma pelos ombros, já que a garota estava alterada e queria dançar sob a mesa mais próxima que encontrava, ela de fato estava alterada e isso me preocupava.
Os gritos de Audrey me deixaram mais tenso, a garota correu por uma das mansões de Chad e veio em minha direção, sua respiração estava ofegante e sua aparência cansada.
— Senta essa garota nesse sofá e vem me ajudar a achar a Raven! — Ela gritou graças a música alta que tocava, deixei Uma no sofá marrom ao lado de no sofá marrom ao lado de Gil, que ria alto do que Carlos falava.
Meu braço foi puxado por Audrey, que logo me soltou em meio a multidão, apenas me dando algumas dicas da localização da morena, última vez que a viu foi no bar improvisado e ela não estava mais lá.
Deduzindo que poderia ter passado mal, minha primeira alternativa para encontrar Raven foi o banheiro do andar de cima, já que todos de baixo estavam ocupados e eu, infelizmente, soube disso da pior forma. Subi a escadaria branca e bati seguidamente na porta do primeiro banheiro que encontrei, vendo a mesma ser aberta pela morena, naquele momento estavam avermelhados e com lágrimas despejando de seus olhos.
— Ei, ei, ei! O que aconteceu?
Perguntei em preocupação, ajoelhado ao seu lado, recebi seus braços em um forte abraço e senti o cheiro de bebida preencher minhas narinas, mas aquilo não importava, não naquele momento. Levei minha mão até seu cabelo moreno, fazendo um leve carinho em sua cabeça.
— Não precisa me contar se quiser.
— Mamãe e papai vão se separar... Eu sabia que isso iria acontecer, mas é bem pior escutar isso.
Sua voz estava baixa e arrastada graças a bebida, mas era fácil entender sua tristeza e eu apenas queria abraçar a garota.
— Eu sei como é difícil, Rav... Eu sei bem o que você está passando, mas isso vai melhorar, eu sei que vai. — Eu não tinha muito o que dizer à menina, mas eu realmente entendia Raven, principalmente por ter passado a mesma coisa ainda criança.
Sentei ao seu lado, dando espaço para a garota deitar sua cabeça em meu ombro.
— Eu preciso confessar algo, mas não quero que ache isso malvado. — Ela avisou baixinho, como se fosse um segredo precioso e isso me deixou cada vez mais encantado, eu não sabia o que sentia por Raven, mas eu tinha um enorme senso de proteção e queria realmente deixá-la afastada de qualquer mal. Com a minha confirmação de que poderia contar, a morena iluminada olhou em meus olhos e parecia me ganhar a cada segundo.
— Eu que escrevo os post-its, você é perfeito de mais para não ser aclamado.
