Eu e o caminho que escolhi - Livro 2

Capítulo 15 - O meu sonho

Bufo e reviro os meus olhos
- Eu espero que não. Até porque seria hipocrisia perante as suas acusações sobre mim mais cedo - Ele me olha de baixo para cima com péssimo humor
- Olha aqui, seu... - Aponto o dedo
- Ou, ou, ou - Rony me puxa para trás - Galera! Bora acalmar - Respiro fundo e William sorri em resposta
- Tem razão - William fala - Podemos conversar em particular? Sem brigas? - William olha para mim e depois para as mãos de Rony em meus braços
- Não temos o que conversar, William. Eu sou uma filha da puta hipocrita - Fecho a cara para ele e ele dar risada e levanta as mãos como se estivesse se rendendo
- Então vocês ficaram - Ele balança a cabeça e passa o dedo em seus lábios
- Para de ser babaca - Rony responde - A Luna não é qualquer uma não - Dou um sorriso agradecendo a Rony e passo por William para dentro do quarto
- Obrigada pela noite incrível, Ron - Falo e mando beijo no ar para ele, afim de provocar William. Ele entra na brincadeira e finge pegar e guardar no bolso e antes que ele responda William revira os olhos e bate a porta na cara dele. Vou no banheiro escovar os meus dentes e William vem atrás
- O que foi isso? Tá rolando algo entre vocês dois?
- Você é um babaca - Bato a porta na cara dele e escuto o seu suspiro de frustração
- Ok. Me desculpa! - Ele suspira novamente - Podemos conversar para quebrar esse gelo? - Não respondo nada e começo a escovar os meus dentes - Pelo menos eu posso falar? - Ele pergunta do outro lado da porta - Luna, por favor! - Suspiro
- Ainda te escuto - Respondo friamente
- Ótimo! - Escuto um som como se fosse ele escorregando do outro lado da porta até o chão - Bom, durante o jantar eu me sentei do lado da Lily- Ele fala e eu sigo escovando os meus dentes - A gente conversou sobre várias coisas e eu me arrisquei a perguntar sobre você... - Escuto o seu risinho do outro lado da porta e eu enxáguo a minha boca e me viro de frente para a porta de braços cruzados esperando a bomba - Tá me escutando
- Claro! Esqueci os meus tampões de ouvido no dormitório da faculdade - Reviro os olhos e escuto outro riso dele
- Bom, ela me contou sobre o seu antigo relacionamento... - Bufo de raiva - E me permita falar que o cara era um babaca, porque ter alguém como você do lado é mil vezes melhor do que ganhar milhões em Vegas - Ele fala e eu me encosto na pia ainda com os meus braços cruzados. Onde ele quer chegar? - Ela me explicou sobre o seu novo relacionamento... - Ele dar uma pausa - Garota, você foi má em se vingar do cara pegando o irmão dele - Ele dar uma gargalhada - Sou totalmente o seu fã - Escuto o seu riso e depois seu suspiro - Todos nós temos passado, Luna. Alguns que nos traumatiza pelo resto da vida, mas eu estou aqui sentado nesse chão, falando com essa porta na expectativa de você tá ainda acordada do outro lado me ouvindo dizer todas essa babozeiras só para te pedir desculpa por ter sido mais um babaca em sua vida - Isso acaba me fazendo gargalhar - Por favor! Abre a porta! Deixa eu pedir desculpa olhando em seus olhos - Obedeço a ele e ele me olha com intensidade - Eu não quero ser mais um Maxwell em sua vida e nem nada parecido. Podemos voltar a sermos amigos? Eu sei que tem pouco tempo que te conheci pessoalmente, mas eu gosto muito de você - Eu respiro fundo e olho para ele
- Amigos - Falo e ele sorri e comemora silenciosa mente me fazendo rir. Por fim volta novamente em minha frente
- Obrigado! Obrigado! Não vou te decepcionar - Ele sorri e dar um beijo na minha bochecha - Eu não iria conseguir pregar os olhos se não falasse com você - Ele admite se deitando em seu lado da cama e eu faço o mesmo - E como foi a sua noite?
- Ciúmes depois desse discurso de paz? - Pergunto e ele dar uma gargalhada
- Tem razão. Toda razão! Me perdoe - Ele sorri e apaga a luz do abajur do seu lado - Boa noite, amiga!
- Boa noite, amigo! - Apago a luz do abajur do meu lado. Me viro para o lado e ficamos costa com costa. Depois de um tempo deitados na mesma posição, eu sinto uma mão macia acariciando os meus ombros e dando leves apertões como massagem e a sua respiração na minha nuca me causa arrepios.
- Ainda acordada? - A sua voz é rouca e ecoa em meus ouvidos, paralisando o meu corpo
- Sim - Sussurro finalmente e ele sorri descendo a mão pelo meu pijama de seda preto
- Sorte a minha - Ele sussurra em meu ouvido e seus lábios descem até o meu pescoço depositando beijos
- Will...- Deixo escapar um gemido entre meus lábios quando a sua mão finalmente chega aonde eu quero
- Caralho, como você tá molhada- Ele morde os lábios e passa um dedo para dentro de minha calcinha, massageando o meu sexo o que me faz arquear as minhas costas, quase implorando por mais. Ele me beija e um dos seus dedos penetra o meu sexo
- Aí meu Deus! - Arqueio e ele sorri continuando o que tá fazendo. Ele arranca o meu pijama em uma velocidade que me deixa impressionada e coloca o meu sexo em sua boca, os beijando e lambendo como se tivesse pouco tempo para fazer o que estamos fazendo. Minha mão passeia por seu abdômen definido, enquanto ele fica de joelhos em minha frente e eu vejo a sua ereção, desejando para que a mesma esteja dentro de mim. Mordo os meus lábios e ele me puxa para ele me beijando intensamente de mordiscando suavemente os meus lábios
- Quando você morde os seus lábios me faz perder o controle - Ele fala e me empurra na cama e eu fico de quatro me fazendo suspirar de surpresa - Assim tá perfeito - Ele dar um tapa em minha bunda e para a minha surpresa sinto a sua língua me lamber e chupar, fazendo com que eu agarre os lençóis com força - Você tem o gosto doce que eu imaginei que tinha- Ele morde uma banda da minha bunda e eu seguro o meu riso. Ele desliza o seu pau duro no meu sexo molhado
- Não me faça implorar - Falo e ele sorri provocando
- É exatamente o que eu quero - Ele admite e dar um tapa na minha bunda
- Will...- Mordo o meu lábio
- Eu vou te dar o que você quer - Ele empurra o seu pau no meu sexo
- Caralho - Gemo sentindo cada centímetro dele me preencher. E como é gostoso. Nos movimentamos em sincronia. Nossa respiração parece ser a mesma ofegante. Escuto ele xingar e bater na minha bunda o que me faz gemer mais. Nunca havia sentido tanto desejo em toda a minha vida. Pode ser a quantidade de tempo que passei sem sexo. Sem dúvidas é isso. Mas caralho... Ele aumenta a velocidade
- Puta merda, William - Mordo os meus lábios tentando conter mais um gemido que tá preso em minha garganta
- Caralho, Luna... - Ele suspira - Tão apertadinha... - Seu pau entra e sai tão rápido. Sinto o fogo aumentando no pé da minha barriga e minhas pernas começam a tremer. Ele me puxa para virar de frente para ele e me empurra - Quero que goze na minha boca, gostosa - Ele abre as minhas pernas e cai de boca no meu sexo me fazendo gemer o seu nome alto.
- Aí caralho! - Gemo e os meus dedos agarram os seus cabelos macios. Mordo os meus lábios enquanto ele brinca com a língua e penetra dois dedos em meu sexo
- Luna - A sua voz é quase um sussurro - Ei, Luna - Ele sorri baixinho - Acorda! - Ai não. Não. Tudo menos isso. Abro os olhos e ele está deitado do meu lado, apoiado em um dos seus braços olhando para mim com diversão.