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Klaus

— Durante a minha vida, me deparei com muitos que ousavam falar do bem e do mal. Esses termos não dizem nada. As pessoas fazem o que lhes interessa mais, independentemente de quem se machuca. É maldade conseguir o que se quer e se satisfazer, mesmo se isso causar sofrimento a outros? — encarei a grande pintura a minha frente. — O que alguns chamariam assim, eu acredito que seja uma resposta apropriada a um mundo duro e injusto.

— Desculpa, mas não sei se entendi por que me convidou para vir aqui. — Camille falou e continuei de costas pra ela, mantendo uma distância.

— Na verdade, nem eu. — sorri ao escutar a voz da Violet e me virei para encará-la.

— Amor, que bom que acordou! — me aproximei dela que mantinha os olhos minimamente semicerrados na minha direção. — Cami, essa é a minha esposa. Devo ter te falado dela. — passei o braço pela sua cintura, não deixando de sorrir por segundo, vendo o olhar de raiva que ela direciona a mim.

Tão linda!

Se soubesse o quanto a amo e sou incapaz de pensar em traí-la. Marcel não mentiu naquela noite da festa, eu realmente tinha uma queda por loiras. Mas nenhuma outra mulher chega aos pés da Violet e tudo mudou desde que bati os olhos nela pela primeira vez.

Prazer te conhecer, o Klaus fala muito de você. — a loira falou e a loba respirou fundo.

— É um prazer, Cami. Fique a vontade. — sorriu fraco e se afastou de mim. — Se me derem licença. — começou a sair e ouvi seus passos se afastando.

— Não saia daqui, eu já volto. — falei com a Camille e fui atrás da Violet. — Amor.

— O que a garota do Marcel faz aqui, Klaus? Ficou louco? — parou de andar e passou a mão na barriga que já tinha um volume consideravelmente grande.

— Seus peitos estão maiores. — falei os olhando atentamente e ela me olhou irritada, me fazendo rir.

— Você testa a minha paciência! Saia da minha frente.

segurei na sua cintura e puxei seu corpo pra mim. mantive uma mão em sua cintura e com a outra, tirei a mecha de cabelo que caía sobre seu rosto. Com VdV a pressionei contra a parede.

Senti sua respiração se tornar ofegante e ouvi seu coração acelerado. Olhei nos seus olhos, desci para sua boca, seu pescoço e parei no seu peito que subia e descia rapidamente.

— Estou te deixando nervosa, amor? — dei um sorriso de canto quando minha voz saiu baixa e rouca.— Bom saber que ainda tenho esse efeito sobre você. — sussurrei no seu ouvido e passei o nariz no seu pescoço, sentindo o cheiro magnífico que só ela tem.

Sua pele se arrepiou e eu sorri, soltando uma lufada de ar quente contra o seu pescoço. Lentamente encostei nossos rostos, mantendo o contato visual.

Rocei nossas bocas e sorri quando ela mordeu de leve meu lábio inferior. Sua mão subiu até a minha nuca, onde me arranhou de leve, fazendo todo o meu corpo se arrepiar. Enrolei seu cabelo no meu pulso, dando três voltas antes de puxar levemente.

Violet sorriu mordendo os lábios e minha atenção foi toda pra eles. Sua boca desenhada e recém lubrificada, me fez lubrificar meus lábios antes de atacar os seus com vontade. Apesar de necessitado, nosso beijo era lento.

Senti ela chupar a minha língua e a peguei no colo em VdV, a prensando em outra parede do corredor, sem separar o beijo. Suas pernas entrelaçaram a minha cintura e sua camisola deixou tudo amostra. Aproveitei a deixa pra subir a mão pela sua coxa e desci os beijos pelo seu pescoço.

𝗕𝗮𝘁𝘁𝗹𝗲 𝗦𝗰𝗮𝗿𝘀² | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora