Ultrassom

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— Está vendo aqui? Esse é o seu bebê — mostra a médica.

— Será que vai ser parecida com o pai? — Aura olha para Klaus.

— Com o tanto que ela herde a força do pai.

— Quem sabe um puxe o pai e o outro a mãe.

— Como assim? — Aura olha para a médica.

— Vocês não sabiam? São dois bebês, e parece que é uma menina e um menino.

— Se um já era surpreendente — Klaus estava paralisado olhando o monitor.

— Como eu vou criar dois filhos do Klaus? Se os dois herdarem a personalidade dele, eu não vou aguentar.

— Como assim? Você também não é muito fácil de lidar, Aura.

— Eu não fiz metade das coisas que você fez, então eu sou sim mais fácil de lidar.

— Falou a pessoa que me bateu assim que me conheceu.

— Você atrapalhou o meu café da manhã, Niklaus.

— Me chame de Klaus — ele bate a as mãos num móvel.

— Ah, cala a boca — ela se levanta e vai  trocar de roupa.

— Você não pode simplesmente sair assim da consulta.

— Aproveita para compelir a médica — a loira se veste e sai sem esperar.

Aura sai do consultório irritada, ela não conseguia entender seus próprios sentimentos, tudo parecia mais sensível agora na gravidez. Ela entra no carro e dirige, agora eram dois bebês e ela precisava pensar, Hope agora tinha um irmão. Qual seria o nome do menino? Ela tinha pensado em algo, mas queria chegar em casa para pedir opiniões.

...

— Aonde está o Klaus? — indaga Kol.

— Briguei com ele voltei sozinha para casa.

— E qual foi o motivo da briga? — o original tenta conter a vontade de rir.

— Vamos ter gêmeos e tenho medo de saírem com a personalidade do pai.

— Gêmeos? Então a história é ainda mais séria.

— Você achou que era besteira, não é? — ela arqueia a sobrancelha.

— Aura — ela escuta a voz de Klaus.

— É que fiquei imaginando essa briga, não é todo mundo que enfrenta o  Klaus.

— Ele sabe muito bem que eu não tenho medo, é mais fácil ele sair ferido.

— Você não pode sair assim, ainda mais estando grávida.

— Ninguém me impede de fazer o que eu quero.

— Então pense ao menos nos seus filhos.

— Pensei que eram nossos filhos, Klaus.

— Eu não quero brigar com você — ele segura as mãos dela.

— Vamos parar com isso — Ela o beija — Eu quero escolher o nome do bebê.

— Pensei que seria Hope — Rebekah se junta a eles.

— Agora são dois, você está atrasada na fofoca — diz Kol.

— Eu quero que o meu bebê se chame Castiel.

— Qual é o motivo desse nome? — indaga Klaus.

— É o nome de alguém importante para mim.

— É um belo nome, mas agora temos mais um motivo para fazer compras.

— Então eu vou fazer compras com você, Rebekah.

— Eu já vou a falência e os bebês nem nasceram.

— Eu também te amo — ela o beija antes de sair com a original.

— Você acha que os bebês vão nascer como a Aura?

— Não sei, mas me preocupo com a segurança deles, Kol.

Nephilim - TVDOnde histórias criam vida. Descubra agora