Quando eu era criança ouvi falar de uma história que se passava no carnaval. Eram duas jovens adolescentes que adoravam pular carnaval no rio de janeiro, principalmente nos blocos carnavalescos de rua.
Adoravam esses blocos, pois era de graça e também não era cobrado nada para ouvir a música, ao som das batidas e ritmo as meninas seguiam o ritmo da bagunça. Como já era de costume as meninas seguiam o bloco desde o ponto inicial até o local final onde a festa terminava o percurso.na terça-feira de carnaval, as duas festeiras foram em direção ao centro da cidade para participar da apoteose do samba, porém, depois de algumas horas não chegaram nem a pensar na possibilidade de entrar, nem no ônibus que as levaria até lá, por que a batucada era boa e a animação era tanta mais tanta que elas avistaram um bloco e resolveram seguir o mesmo bloco, totalmente preparada com suas canecas personalizadas com a anita e a outra com a Inês Brasil de uma escola de samba nova,
Já batendo seis horas que as jovens irmãs estavam felizes seguindo aquele bloco carnavalesco que nem sabiam qual era o nome do bloco e do porquê de ter uma sensação ruim pela área, as horas passaram voando e ao chegar por volta das meia-noite e meia viram um homem parado olhando fixamente para elas. As meninas ficaram curiosas por que aquele homem olhava tanto para elas. Então resolveram abordá-lo e chegar mais perto por que pensavam que ele estava paquerando uma das duas. E se aproximaram do homem bem-vestido em meio a uma grande multidão. E o perguntou.
O homem disse:
--por que vocês estão dançando no meio da rua deserta?.
Elas não entenderam nada e responderam:
--estamos no bloco de carnaval.
E ele falou:
--que bloco?, vocês duas não vieram até aqui me buscar?.
Logo as meninas perguntaram:
--por que deveríamos fazer isso?.
O homem diz:
--depois dos fogos subirem, eu senti algo me atingir e também de ouvir alguém dizer sobre uma coisa que viria buscar a mim e meu amigo.
Logo em seguida, uma das meninas percebe em torno de dezenove pessoas no chão e duas cheias de sangue. E na mesma hora sua outra amiga se pergunta.
--porque raios isso aconteceria em um bloco de rua de Magé!.
Nesse mesmo momento, num piscar de olhos, elas se viram no meio da rua sozinhas na porta de um cemitério. Ficaram espantadas e aterrorizadas, correram tanto que nem pernas tinham mais de muito medo e pavor, seus corações quase saltavam pela boca. Depois desse dia elas nunca mais brincaram no carnaval e também não foram em blocos de rua, dês de então sempre vinha a mente a imagem de tudo o que viveram em frente ao cemitério.
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CONTOS DE UMA CRIANÇA ASSOMBRADA.
Horrornada como uma historia de terror para dormir.