PRÓLOGO

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Heather chegou na casa que dividia com o namorado com um sorriso de orelha a orelha. Ela caminhou em direção ao namorado, que estava cozinhando, e o abraçou por trás. Ele se virou para ela e deu um beijo delicado em sua testa.

— Olá, querido – cumprimentou a garota, deixando um beijo nos lábios do outro – Tenho novidades para você.

— Que tal você me contar quando jantarmos? - perguntou o moreno, mostrando-lhe os pratos com lasanha servidos.

— Uau, você fez lasanha – Ela ergueu os cantos em um sorriso.

— Sim, e está deliciosa. Você gosta?

— Claro que sim.

Ambos deixaram os pratos um na frente do outro, para sentarem juntos e jantarem. A menina saboreou a comida e elogiou o companheiro.

— Bem, que notícias você queria me dar? – Demian perguntou, bebendo um pouco de água.

— Você lembra que eu tive uma reunião com o chefe? — Ele assentiu – Bem, ele recebeu uma mensagem de um casal. Eles precisam da nossa ajuda para um caso.

— Genial. Qual é o caso?

— Iremos recrutar provas para enviar à igreja - comentou. Ele abriu a boca sem saber o que dizer.

— Você está brincando comigo?

— Que? Não Claro que não. Falo sério. O casal é Ed e Lorraine Warren.

— Os pesquisadores que você lê todos os dias no jornal? – assentiu – Sim, não, não vamos aceitar esse caso.

— Que? Porque não?

— Porque eu não acredito nisso.

— Vamos, pode ser algum tipo de óculos para te fazer abrir os olhos.

— Para que? Perderíamos tempo.

— Não temos nada a perder – gritou a de olhos castanhos – Se não houver nada naquela casa, bem, poderíamos ir e pronto. Não há casos esses dias.

— Tudo bem.

— Sim?

— Sim.

Ela soltou um grito de excitação e correu em direção ao namorado, dando-lhe um beijo.

— E quando nós vamos? – ele questionou.

— Amanhã mesmo. Então vá preparar suas malas, meu amor.

O jantar terminou quando o casal subiu para o quarto, bem a tempo de fazer as malas. Os dois organizaram suas coisas e foram dormir. Heather estava muito animada e Demian só queria provar para a namorada que essas coisas não existiam.

Na manhã seguinte os jovens acordaram e foram ao aeroporto para viajar para Rhode Island com a família que está passando por acontecimentos estranhos. Ao embarcarem no avião, esperaram impacientemente que chegassem à cidade do país. Depois de algumas horas de viagem chegaram ao destino, sendo recebidos por um jovem quase da sua idade. Talvez mais velho.

— Olá, meu nome é Drew – o homem de cabelos pretos se apresentou. Ambos lhe deram as mãos.

— É um prazer. Heather Jones – apertou sua mão.

— Olá. Demian Connor – imitou o menino.

— O prazer é meu.

O menino lhes contou brevemente algo sobre o caso, então eles iriam com os Warren investigar um pouco. Eles foram levados com o casal famoso, que os esperava em casa. Eles lhes dariam as informações necessárias e tudo o que tinham sobre a família.

— Ed, Lorraine – começou Drew – estes são Heather e Demian. Os agentes do FBI que ajudarão no caso.

— Olá, prazer em conhecê-los – a mulher sorriu. Sou Lorraine Warren. Fico feliz que sejam aqueles que vão ajudar no caso.

— Meu nome é Ed Warren – continuou o homem, apertando a mão de cada um deles.

— Ah, prazer em conhecê-lo – respondeu a loira, tentando controlar sua emoção – Eu sou Heather Jones.

— E eu, Demian Connor – o Moreno apertou as duas mãos e sorriu educadamente.

— Em primeiro lugar, gostaria de saber por que concordaram em aceitar o caso – perguntou o senhor Warren.

— Somos agentes do FBI. Conhecemos centenas de casos no mundo, mas aceitamos este em particular porque é algo que normalmente não é conhecido ou visto com muita frequência – esclareceu a loira – Queríamos usar este caso como uma oportunidade para aprender e conhecer sobre o que os outros não sabem.

Ed e Lorraine se entreolharam, um com um sorriso e o outro com uma cara satisfeita. Eles assentiram, concordando com a resposta da menor.

— Perfeito, porque vocês precisam saber que isso é algo que nunca viram. Muitas coisas mudarão para ambos depois disso. Talvez tenham outra percepção.

— Bom – continuou Demian – Talvez isso nos ajude a perceber certas coisas.

O moreno olhou de soslaio para a namorada, querendo dizer-lhe que espíritos não existem e que ela saberia disso. A garota revirou os olhos e seguiu os adultos.

— Bem, vamos lá – disse o homem mais velho, abrindo as portas de uma van.

PERRON | the conjuring¹Onde histórias criam vida. Descubra agora