Heather Jones e Demian Connor, um casal reconhecido pelos colegas pela alta posição profissional em sua idade. Dois respeitados agentes do FBI, que procuram casos em todos os lugares com soluções rápidas em mente.
E um chega no comando. Um caso que...
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Os cinco envolvidos desceram da Van, observando diretamente uma casa no campo. Uma casa distante. Os Warren, que já haviam visitado aquela casa, começaram a tirar coisas da Van; sendo ajudados pelos três jovens. Heather ficou ali parada, olhando para a casa com certo receio: sim, bem ela não era médium ou algo parecido, mas sentia um resfriado percorrendo sua medula espinhal, fazendo os pelos do pescoço e dos braços se arrepiarem. Ela olhou levemente para o local, detalhando-o. Uma casa grande e confortável, mas localizada num local distante que não lhes permitia pedir ajuda ou correr em segurança para um vizinho ou loja. As mãos da loira brincavam entre si, demonstrando nervosismo em cada traço seu. Demian não pôde deixar de direcionar seu olhar para o que sua namorada perguntava com o dela. Heather analisou cada detalhe da casa amaldiçoada. O menino colocou a mão delicadamente no braço da menina, que ao sentir aquele toque deu um leve pulo de choque.
— Vamos, querida – ele sussurrou para sua parceira — O que você tem?
— Não sei, só sinto algo horrível aqui – ela murmurou sem tirar o olhar castanho da casa
— Oque é que você sente? – perguntou o de cabelo castanho.
— Não sei explicar, é como se só houvesse tristeza e caos. Muito caos.
Demian pegou as mãos da namorada e a obrigou a olhar para ele — Se você não se sentir bem, me avise e vamos embora, querida.
— Não, estou bem – afirmou com um sorriso delicado, admirando os lindos olhos castanhos daquele que considerava o amor de sua vida – É apenas energia ruim, só isso.
— Tudo bem – ele assentiu, para puxá-la para um abraço delicado.
Eles continuaram arrumando certas coisas, até perceberem que um carro estava estacionado ao lado deles. Eles olharam em volta e viram um policial. O casal se entreolhou, questionando por que precisavam de tantas pessoas com eles. Ed iniciou uma breve conversa com o homem, então Lorraine decidiu apresentar todos eles.
— Drew, Heather, Demian: esse é o oficial Brad – destacou a morena.
O homem de trinta e poucos anos abordou os três jovens com a intenção de se apresentar, primeiro apertando a mão do moreno – Oficial Brad Hamilton, do departamento de polícia de Harrisville, Rhode Island.
— É um prazer – ele falou – Demian Connor, agente do FBI.
— Olá, prazer em conhecê-lo – a loira sorriu educadamente, apertando a mão do policial – Heather Jones, agente do FBI também.
— É um prazer – continuou o assistente dos Warren — Então ele é o policial sortudo.
— Acho que sim.
— Não tente atirar no fantasma – zombou o menino.
O casal se entreolhou um pouco divertido, mas se viraram para ajudar Ed Warren, que lhes entregou várias mochilas um tanto pesadas para levarem para casa.
