𝙅𝙚𝙣𝙣𝙖 𝙊𝙧𝙩𝙚𝙜𝙖
Acordei em um quarto totalmente escuro e com uma dor de cabeça muito forte, levantei-me procurando algo que pudesse iluminar aquela droga de quarto, mais provavelmente uma luz... Sem sucesso. Consegui ouvir risos exagerados distantes, eram os filhos da puta, deduzi.
A porta se abriu e com ela veio uma claridade infernal, o tal de Ethan acendeu a luz e logo me avistou sentada na cama com uma cara do tipo
“vai tomar no cu”.— Seu cabelo está horrível. — ele disse.
— Ah, obrigada, mas você trabalha em algum salão de beleza ou algo do tipo? Bem que eu percebi esse seu jeito meio afeminado. — falei com raiva.
— Se você quiser posso te mostrar o afeminado. — ele disse sendo safado. Idiota.
— Cara, o que vocês querem comigo? Me deixem ir.
— Ah, isso é com o Hunter, e não sei se ele vai deixar você ir embora tão cedo, até porque... você sabe demais.
— Estou pouco me fodendo pra ganguezinha de vocês, se eu sei quem faz parte ou não, eu só quero ir embora. Caramba.
O garoto me olhou e apenas riu, o que me irritou totalmente, aproveitei que a porta estava aberta e sai batendo perna, o ignorando totalmente e enquanto andava por aquele corredor enorme pude perceber que estava em um apartamento luxuoso. “Filhos da puta e ricos”, pensei comigo mesma, ao acabar o corredor, me vi numa sala de estar enorme, onde havia dois babacas sentados no sofá e falando merda.
— Eu quero ir embora dessa droga! — gritei, parando na frente da televisão que eles estavam assistindo, impedindo-os de assistirem. Avistei um bonequinho segurando uma bola de basquete e joguei-o no chão com força, como aquelas crianças cujo seus desejos não são concedidos. O garoto dos olhos castanhos levantou-se como se fosse me matar.
— Sua vadia! Você é louca!? — outro garoto o segurava pra eu não levar uns socos na cara. — Você quebrou o nosso troféu, esse troféu nós ganhamos no campeonato do ano passado contra os maiores times de basquete acadêmicos da Califórnia, você sabe o quanto o nosso time ralou pra conseguir isso?
Eu aprendi algo: nunca quebre troféus, você vai ouvir coisas desinteressantes e ainda vai ter a chance de levar uns tapas na cara.
— Esse troféu aí? Importante? Olha o jeito que ele se despedaçou ao cair no chão, pelo amor de Deus, garanto que até as medalhinhas de honra ao mérito são melhores; no próximo campeonato me volte com algo menos vagabundo, obrigada. — podia ver a raiva nos olhos do garoto, o troféu realmente era importante, eu percebi isso quando ele se desfez do outro garoto e me deu um tapa estalado no rosto quase fazendo uma volta 360° perfeita. Logo ele me jogou no sofá com força, senti meu corpo meio dolorido, por mais que o sofá fosse confortável, ele me jogou com tamanha brutalidade. Fui dominada pelo medo, eu não tinha nem pra quem pedir ajuda. Maldita hora que eu fui sair de casa; odeio minha vida.
— Você tem que saber quem manda e quem obedece. — ele disse friamente, apontando o dedo para a minha cara, enquanto eu continuava jogada no sofá, do mesmo jeito que ele deixou. — Pelo visto, você não está sabendo do que somos capazes, está nos vendo como uma ganguezinha iniciante, porque se não, você não estaria tão afiada desse jeito... Não concordam comigo? Ethan? Dylon?
Ethan e Dylon apenas balançaram a cabeça, como se eles estivessem mais ou menos recriminando a tal atitude do garoto dos olhos castanhos, o qual eu não sabia o nome.
— Pega leve, Georgie, é só uma garota, e não alguém da facção inimiga. — Dylon disse (ele até era bonitinho).
— Voltem pra Califórnia! — tive coragem de falar. — Vocês pagam de machos, mas na real são todos uns putos.
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𝑃𝑂𝑆𝑆𝐸𝑆𝑆𝐼𝑉𝐸 - 𝙅𝙚𝙣𝙣𝙖 𝙚 𝙃𝙪𝙣𝙩𝙚𝙧
Fanfiction"- Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Hunter Doohan. E se ela fosse dele? Somente dele, mas ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas, ao mesmo tempo, isso es...