Pomo de Ouro

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A noite estava escura e cheia de tensão. A equipe da 99ª Delegacia estava em posição, pronta para capturar Chester Stone e encerrar o mistério que os havia mantido ocupados por tanto tempo. Gina, corajosa e determinada, estava no centro do plano, mantendo Chester Stone ocupado com sua atuação convincente.

Enquanto Stone estava distraído, Jake, Rosa e Terry se aproximaram furtivamente do local. Eles estavam prontos para agir quando o momento certo chegasse. A tensão no ar era palpável, e todos sabiam que não podiam cometer erros. De repente, o sinal veio de Gina. Era a hora de agir. Com precisão e coordenação, a equipe se moveu rapidamente. Chester Stone olhou em choque quando percebeu que estava cercado. Ele tentou resistir, mas a equipe da 99ª Delegacia era implacável.

Jake, com seu senso de humor característico, brincou com Chester Stone enquanto o algemava. "Você sabe, Chester, você deveria considerar uma carreira na comédia. Afinal, você é um dos motivos pelos quais estamos todos aqui hoje. O único problema é que não estamos rindo pra você, e sim de você."

Chester Stone olhou desolado enquanto era levado sob custódia. A verdade finalmente havia vindo à tona, e o mistério estava resolvido. 

(...)

Com Chester Stone capturado e o mistério finalmente resolvido, Jake e Amy estavam aproveitando um momento de tranquilidade na sala de estar de sua casa. Mac estava dormindo tranquilamente em seu berço, dando aos pais um momento de privacidade para conversar.

Amy olhou para Jake com um sorriso caloroso. "Você se lembra quando este caso era apenas um quebra-cabeça estranho no começo? E agora olhe para nós, resolvendo isso juntos."

Jake assentiu, seu rosto se iluminando com uma mistura de orgulho e nostalgia. "Sim, Amy, este foi o nosso primeiro caso como uma dupla de detetives fora da 99ª Delegacia. E olha onde isso nos trouxe."

Amy pegou a mão de Jake, olhando-o nos olhos. "Jake, tenho que confessar algo. Trabalhar com você fora da delegacia foi incrível. Eu amo o que fazemos juntos. Acho que poderíamos ser uma ótima dupla de detetives."

Jake sorriu amplamente, empolgado com a ideia. "Você quer dizer... continuar como uma dupla de detetives particular? Tipo, Scooby Doo! Uma equipe de super detetives que combate o crime e desvenda mistérios, e o Mac pode ser nosso Scooby-doo e..."

Amy riu, interrompendo o entusiasmo de Jake. "Na verdade estava pensando em algo melhor. E quem sabe, talvez possamos até sermos uma dupla... na 99, se isso te fizer feliz."

Jake não soube reagir, apenas a olhou nos olhos "Amy, eu adoro a ideia. Mas, tenho uma idéia melhor."

"Que ideia, detetive Jake?"

"Ser a dupla do Mac, e provavelmente ter você como nossa chefe, você pode ser nosso capitão Holt." Jake sorriu, acariciando o rosto de sua amada.

Olhou para Amy com um sorriso afetuoso. "Amy, você sabe, foi incrível ser o melhor detetive da 99. Eu me orgulho disso, e tenho os melhores colegas de trabalho, o melhor chefe... Mas agora, eu preciso ser o melhor detetive da nossa família. Ser o pai do Mac, e além disso ser o seu marido."

Suspirou.

"Acho que agora eu não quero ser mais o mocinho, amor. Eu só quero ser pai, ser marido, ser o Jake bobão por quem você se apaixonou."

Amy sentiu um calor reconfortante em seu peito. Ela acariciou o rosto de Jake suavemente. "Eu não vou mais insistir, Jake. Eu não poderia concordar mais! Eu sempre vou respeitar suas decisões, e, admito que ver o homem que disse nunca querer ser pai desistir dos seus sonhos pra ser um pai presente é um efeito borboleta e tanto. Suponho que tenhamos um último caso para resolvermos antes de você se aposentar, não é?"

Jake a puxou para um beijo doce e apaixonado, e eles se perderam um no outro por um momento. Quando se separaram, ele a olhou nos olhos com um brilho de determinação.

"Você me ajudou nisso, Ames. Obrigada por me fazer um homem tão maduro."

Peralta sorriu ladino, puxando Amy com cuidado para mais perto de seu corpo. A envolveu com seus braços e a abraçou carinhosamente. Deixou selares em seus lábios e entrelaçou seus dedos com os de Amy.

"É como dizem, amor. Um homem sem uma mulher é apenas um menino."

Santiago ajeitou-se sobre o colo de seu marido, encostando sua cabeça em seu peitoral. Virou-se para o lado e encaixou seu rosto na curvatura do pescoço de Jake. Fechou seus olhos levemente e sentiu o perfume do mais alto, deixou alguns selinhos naquela região e sorriu bobamente. "Eu amo você, Jacob Peralta."

"E eu amo você, Amy Santiago."

Peralta encostou a cabeça no sofá, com sua mão vaga alcançou o controle da televisão e a desligou. Agora ambos estavam ali, abraçados  sobre o sofá, com apenas a leve luz amarela de um abajur não apagado iluminando o ambiente. A chuva caia lá fora, permitindo assim que Jake e Amy aproveitassem uma noite tranquilas.  

"Quero ficar aqui pra sempre." Santiago sussurrou, acariciando as costas da mão do marido. "É engraçado, o mundo me fez temer os homens e eu não consigo acreditar que um é capaz de fazer com que eu me sinta tão segura."

"Nem todos são iguais, môzinho. Eu por exemplo, chego aos pés do José Bezerra." Peralta riu.

"Para, para, para!" Amy sussurrou, com os olhos levemente marejados. "Môzinho? Você me chamou assim quando a gente casou! E, cara, você fez uma referência a Enrolados?"

"E você está chorando por isso? Pensei que a do Pomo de Ouro fosse mais impactante"

"Onde você assistiu Enrolados?" Santiago questionou, fungando.

"Com o Charles, na noite dos machões." Jake riu, acariciando o rosto de Amy. "Bom, isso é aquela coisa mensal, não é? BPM?"

Amy revirou os olhos, se aconchegando ainda mais.

"TPM, suponho eu." Encolheu-se por conta do frio, se aquecendo nos braços de Peralta. "Acho que devíamos dormir aqui mesmo, está quentinho."

"Se é isso que a minha esposa deseja, é isso que vamos fazer."

Operação Papais - PeraltiagoOnde histórias criam vida. Descubra agora