Après-midi

Quarta de Novena

CONTÉM MTA DIRTY TALK E FEMINIZAÇÃO POIS EU GOSTO, BEIJOS.

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Era um dia comum na vida de Jeno, uma quarta feira tranquila e ensolarada, sua aula havia finalmente acabado, e ele não podia reclamar, amava com todas as forças passar horas dentro de uma estufa lotada de flores, as estudando, se encantando ainda mais, mas sabia que teria um longo dia pela frente.

Saindo finamente da faculdade, deu de cara com um certo Jaemin lhe esperando, encostado em sua Heritage Classic 114, definitivamente uma das motocicletas mais bonitas da Harley Davidson, e era seu xodó. Além do veículo chamativo, o garoto já atraía muita atenção, com sua calça jeans rasgada, cheias de corrente, uma camiseta do Motorhead, banda boa de metal, sua jaqueta de couro, as tatuagens e os piercings, aquilo parecia cena de filme dos anos 80, chegava a ser engraçado.

Assim que o pequeno Lee o viu, suspirou, coçou a nuca, ajeitou suas roupas, jogou a mochila nas costas e caminhou até si.

– O que faz aqui? – Perguntou com a expressão carrancuda, já era de se esperar.

– Poxa, princesa... venho aqui te buscar para almoçar e você jaz isso comigo? Deveria ser mais grato, mais educado. – Perguntou num tom de voz tristonho, se aproximando lentamente de Neno, que se afastou.

– E quem disse que eu quero sair com você?! Oras, Jaemin, para de aparecer aqui do nada... imagina o que os professores pensariam de mim se me vissem com um marginal igual a você? – Cruzou os braços, sua reputação era extremamente importante, ainda mais quando era o queridinho de todos os funcionários da escola, fosse coordenadores, as pessoas da limpeza, os próprios professores, Lee Jeno era o garoto mais adorável e doce para todos.

– Eles saberiam a verdade, que você é uma putinha descarada e não esse garotinho gentil, hn? – Deu de ombros, subindo na moto e colocando o capacete, entregando o outro para o menor, que acabou cedendo aos encantos do outro, subindo na garupa e agarrando seu corpo sem contestar.

Sem perder tempo, Na deu partida e seguiu para o restaurante favorito dos dois, de comida japonesa, era um local simples, aconchegante e claro, com pratos deliciosos, passaram aquele tempo juntos, se divertindo e deixando toda a marra de lado (no caso, Jeno deixou), quando foi lá pelas 14:00, o garoto teve de ir trabalhar e Jaemin, bem... lidar com coisas ilícitas por aí.

Logo pela noite, no fim do expediente de Lee, o outro apareceu novamente, abrindo um sorriso ao entrar pela porta e acenar com o sorriso cafajeste estampado no rosto, seguiu até ele e lhe deu um breve selar na bochecha, já se afastando.

– Vim te buscar, gatinha... vamos aproveitar mais um pouco.

– Ah, Jaemin, sai fora! Não vai rolar, esqueceu que hoje é dia de novena? – Franziu o cenho, tentando fazer o maior lembrar que acompanhava todas as quartas sua mãezinha na novena, rezava e pedia ao padre por coisas que necessitava, era importante.

– Porra, Jeno! Não fode... essa merda e só as 21h, nós saímos agora, eu te deixo em casa e você vai 'pra igreja.

– N-não fale assim! – Chegou a gaguejar, agora mantendo uma expressão raivosa no rosto, não gostava nem um pouco quando Na falava assim sobre sua religião, era bom para ele, devia ser respeitado.

– Tá... tá... me desculpe, apenas vamos logo.

O rosado quis desistir, mas tinha a mente fraca e não resistia aos pedidos que mais pareciam ordens de Jaemin, chegou a suspirar, retirando seu avental, pegou suas coisas, fechou o caixa e a lojinha, seguindo para o tal automóvel, e novamente sem perder tempo, Jaemin foi para casa, num bairro mais afastado da cidade, de baixa renda, totalmente perigoso e lotado de gangues, bocas de fumo e muito, muito tráfico rolando a solta, chegava a ser um puta contraste o tão bom garoto ali no meio daquela bagunça.