E se eu fosse você?

Capítulo 7

2 meses depois...

– Positivo? Você tem certeza?

Louis encarou a irmã. A primeira lágrima escorreu.

– O que eu vou fazer agora, Lottie?

A menina o puxou para um abraço. Ambos se sentaram ali mesmo, ao pé da cama, e ficaram em silêncio por alguns minutos, encarando o papel. Louis chorou no ombro da irmã mais nova.

– Você vai contar pra ele? – ela perguntou baixinho de repente.

Ele limpou o rosto com a manga do casaco.

– Como? O Edward sumiu. Não responde minhas mensagens, nem retorna minhas ligações.

– Mas ele precisa saber. Você não sabe onde os pais dele moram?

Louis pensou.

O pouco que sabia sobre a família de Edward era que ele havia herdado a empresa do pai, que a mãe morava em Holmes Chapel, e que a irmã estudava na França.

– Acha que o Niall ainda tem o número da irmã do Edward? – sugeriu a menina.

De repente, ele se lembrou.

– O quê? – Lottie quis saber.

– Uma vez, no meu aniversário, o Ed me levou em um restaurante que era da família dele – ele contou. – Do pai, na verdade. Em Birmingham.

– Então você precisa ir no médico primeiro, confirmar sua gestação, e depois vamos procurar o pai do Edward – ela disse.

Louis assentiu.

[...]

Uma semana depois, lá estava ele, aguardando ansiosamente seu nome ser chamado pelo Dr.Deakin.

– Se você não parar de morder as unhas, eu vou te fazer engolir esses dedos – disse sua mãe, sentada ao lado do garoto.

Ele parou imediatamente.

– Louis Tomlinson – o médico chamou.

Ele ficou de pé. Johannah sorriu.

– Espero que sejam gêmeos! – ela riu.

Louis entrou em pânico.

Eles entraram na sala e foram cumprimentados pelo médico. Depois de uma breve conversa sobre a suspeita, ele enfim anunciou:

– Então vamos descobrir que se tem um bebezinho aí dentro?

Tomlinson engoliu em seco, tremendo dos pés a cabeça, antes de se deitar na maca.

– Muito bem – o médico se aproximou.

Ele passou o gel na barriga do moreno, ajeitou-se na cadeira e começou o procedimento. Louis olhou para a tela do monitor.

– Ah, olha só! – Dr.Deakin sorriu de repente. – Tem um intruso aqui.

Louis sabia o que era um saco embrionário, já que sua mãe era uma enfermeira, então conseguiu identificá-lo facilmente no monitor, mas seu coração acelerou quando o médico deslizou o aparelho um pouco mais para o lado e ele viu duas divisórias.

– São dois? – perguntou Jay.

O médico franziu o cenho.

– É, parece que tem dois.

Louis estava prestes a surtar quando ele disse:

– Não... São três.

Ele apontou a tela.