fugitivos pelo tempo

piloto - 1

Um novo dia começa no reino da antiga frança.
Eleonor estava se escondendo, andando pelas florestas à procura de um local seguro para se ficar.
Ela procurava pelo recanto das bruxas, onde aprenderia a controlar sua magia e a utilizá-la corretamente, assim, ela não iria ferir mais ninguém.

Eleonor sempre foi uma jovem garota solitária, a mesma perdeu sua mãe no seu nascimento, o seu pai ficou arrasado e a amaldiçoou pela eternidade.
Por mais que fosse uma coisa comum da época, ele não aceitava a morte de sua querida esposa. Então, o mesmo procurou formas para depositar toda a sua tristeza e frustração.

Aos 3 anos, Eleonor descobriu que havia um tipo de "dom", a mesma conversava com animais e sabia entender tudo o que eles queriam e desejavam.
O seu pai ficava furioso com tudo o que ela fazia, ele achava ridículo a forma como ela "mentia" para ele.
"Crianças têm ótimas imaginações."
Dizia as pessoas que se encantavam com a pequena Eleonor. O seu pai, por outro lado, ficava cada vez mais irritado por outras pessoas elogiarem sua filha.
Ele a desprezava com todas as forças, mesmo que no fundo, ele soubesse que não havia motivos para tanto ódio em seu coração.

Aos 5 anos, Eleonor conseguiu manipular pequenas partículas de água de um pequeno riacho, a mesma passava horas brincando com a água.
Um dia, seu pai, suspeitando da demora de sua filha de voltar para casa todos os dias, decidiu segui-la para descobrir o que tanto ela fazia durante esse tempo.

Eleonor sentou-se na beira do riacho e então começou a mover pequenas bolhas de água, ela formava desenhos com a água, o seu pai, vendo tudo aquilo que sua filha estava fazendo, ficou extremamente apavorado com tudo aquilo.
Ele correu até a jovem garota e segurou firmemente em seu braço, deixando a marca de seus dedos no braço da pequena Eleonor. Ele gritava e começou a chamá-la de bruxa.
"Eu sempre soube que você matou a Mary, sua bruxa! Você nunca foi minha filha, você é um demônio."
Disse o pai de Eleonor. A jovem garotinha estava terrivelmente assustada, ela não entendia o que estava fazendo de errado, ela não conseguia entender o que estava acontecendo.
A pobre garotinha só sabia chorar, enquanto seu pai gritava e a xingava.

Depois desse dia, Eleonor foi vendida para uma casa grande, por meras duas moedas de bronze.
Ela se perguntava todos os dias o que havia feito de tão grave para seu pai ficar tão irritado.
Depois desse dia, a mesma nunca mais viu o seu pai, e começou a trabalhar como empregada na casa de uma família rica e muito influenciadora da cidade.

A família tinha contato com pessoas da nobreza, quase todos os dias haviam festas no grande salão, Eleonor sempre invejava todos os belos vestidos e penteados das garotas jovens que dançavam por todo o salão.
Ela desejava que algum dia, pudesse ter a honra de utilizar um vestido como aquele.

Já haviam se passado cerca de 11 anos desde a última vez que ela teve contato com seu pai, eleonor estava com seus 16 anos, faltavam-se pouco tempo para que ela pudesse ser finalmente livre e conseguisse viver sua vida do jeito que ela queria.

Um mês depois da última festa, um visitante que ela nunca havia visto antes, havia chegado para passar alguns meses na casa.
O homem era alto, bonito, seus cabelos eram pretos como o carvão, seus olhos eram castanhos claro, quase como cor de mel, ele era um dos homens mais bonitos que ela já havia tido contato, em toda a sua vida.
Então, ela foi chamar a sua patroa, logo a mesma descobriu que o jovem se tratava do sobrinho da sua patroa.
O mesmo estava a trabalho por aquela cidade, então resolveu ficar na casa de sua tia.

Continua...