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Perdoem os erros gráficos.

Carla Maraisa...

- Não, não e não. - Falei ficando séria.

- Por favor mana, vai ser só um janta.

- Que vai ser na casa dos seus sogros.

- Eles não são meus sogros! Eu e Luisa ainda não sabemos o que somos. - Ela fala um pouco perdida.

- Mesmo assim. Eu não vou, até por que eu não fui convidada. - Falei querendo da um basta nesse assunto.

- Eu estou convidando você mara.

- Nem você foi convidada Maiara.

- Claro que fui. - Ela se apressa em dizer. - Quer dizer, Luisa falou que levaria alguém.

- E ela vai levar você não eu. - Falei um pouco mais alto pra ver se ela entende.

- Por favor mara, eu não quero fica sozinha lá. - Ela fala fazendo biquinho.

- Você não vai fica sozinha, vai ter Luisa com você.

- Mas não vai ser a mesma coisa sem você lá.

- Maiara, quem vai ser pedida em casamento não vai ser eu, então, SIM, vai ser a mesma coisa sem eu.

- Mara por favor, eu to nervosa em conhecer meus sogros.

- Mas você mesma disse que eles não são seus sogros.

- Ah, sei lá o que eles são meus. - Ela fala dando de ombro. - Eu só quero que você vá comigo.

- Tá bom, tá bom. Eu vou, mas com uma condição.

- Qual quer coisa.

- Você vai ter que pergunta a Luisa se ela pode fala com a mãe dela perguntando se eu posso ir, se ela deixa, eu to dentro.

- Tá bom. Assim que a gente chega na empresa eu pergunto pra ela. - Ela fala parando no semáforo.

- Você viu meu batom vermelho? - Falo mechendo na minha bolsa. - Eu não vejo ele desda semana passada.

- Qual foi a última vez que você uso ele? - Ela fala olhando para o sinal que fica verde.

- Semana passada. - digo óbvia.

- Eu não o vi, acho que você perdeu.

- Acho que perdi mesmo.

Gostava tanto dele, ele tava novinho.

[...]

Ouço batidas na porta do meu escritório, já imaginando quem seja, mando entra.

- Hey. - Maiara fala entrando no meu escritório animadamente. - Eu falei com a luisa e ela disse que vai fala com a mãe dela.

- Tá bom. - Falo voltando a minha concentração para os papéis. - Não era pra você está trabalhando?

- Eu estava mas luisa me chamo até sua sala e eu fui. - Ela fala dando um sorriso malicioso.

- Você tava transando? - Ela fica muda. - Caralho você nem respeita o horário de trabalho.

- Nossa Maraisa, esse seu mal humor todo é falta de sexo sério. - Olho pra ela indignada. - Que foi? Só Falei a verdade.

- Sai da minha sala anão de jardim, vai. - Falo pra ela que cai na gargalhada.

Ela não tá me levando a sério é isso mesmo?

- Só pra te lembra que eu e você somos do mesmo tamanho viu. - Ela fala caminhando até a saida.

- Vai se fuder. - Mando o dedo do meio pra ela que cai na gargalhada mais uma vez, fechando a porta.

Ouço batidas na minha porta mais um vez. Ela não vai me deixa em paz?

Caminho até a porta e abro a mesma já falando.

- Maiara da pra você ir trabalha e me deixa em paz. - Falo dando de cara com a Marília? - Srt. Mendonça? O que você ta fazendo aqui?

- Olá, Srt. Pereira. Eu vou muito bem, obrigada. - Ela fala no tom de deboche.

- Você não me respondeu. - Falo séria.

Ela nunca aparece na minha sala. Olho para as suas mãos que estão ocupada por vários papéis.

Belos dedos.

- Vim trazer esses papéis que falta pra você assina ainda.

- Por que não mandou sua secretária?

- Não que seja da sua conta, mas ela teve que leva a filha dela no médico agora a tarde. - Fala séria.

- Atá. - Olho desconfiada.

- Da pra você me da espaço pra mim poder colocar esses papéis na sua mesa? Ou vai querer que eu jogue no chão?

- Ah, é claro.

Ela vai até minha mesa coloca os papéis lá, enquanto eu fico parada na porta igual uma estátua.

- Quando você termina com a papelada, sabe o que fazer. - Ela fala séria vindo em direção a porta.

Então ela sai rebolando, sem nem da um tchau.

[...]

Cheguei em casa muito antes da maiara. Parece que ia ter que fica até mais tarde pra resolver umas coisas.

Entro no meu quarto já tirando os saltos, entro no meu closet pra colocar ele na prateleira, e já pego um pijama bem confortável de cetim.

Vou pro banheiro, tomo meu banho, troco de roupa e desço pra cozinha.

Não tava com muita fome então só peguei um sanduíche e um suco de laranja na geladeira e fui me senta no sofá da sala.

- Cheguei. - Escuto a voz da maiara atrás de mim.

- Pensei que ia dormi fora hoje. - Tomo um gole do meu suco.

- E deixa você dormi sozinha? Nunca! - Ela fala sentando do meu lado. - Luisa falo com a mãe dela e ela falo que quanto mais gente melhor.

- Que bom então. - Falo me levantando pra colocar o prato e o copo na cozinha.

- Mai? - Chamo por ela que tá tirando os saltos. - Vou subir pra dormi tá bom?

Ela concorda com a cabeça.

- Beijo, te amo.

Subo pro meu quarto. Entro fecho a porta me deito na cama e apago o abajur ficando tudo escuro.

Logo em seguida, apago.

Não esqueça da estrelinha😉

SÓ MINHA! (Pausada) Onde histórias criam vida. Descubra agora