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-=ponto de vista de Hanako=-
. . . . Já era noite e eu estava sentado no telhado da escola olhando para Yashiro e Minamoto-Kun saindo da escola, Fico olhando para eles até ficarem cada vez menores, até que eu não pudesse mais vê-los.
. . eu dou um suspiro e olho para o céu noturno.
. . esqueci de perguntar a Yashiro se ela iria passar as férias na praia, acho que vou perguntar a ela amanhã sobre isso.
. . . Sinceramente, duvido que sim, graças ao fato de que ela engoliu aquela escama de sereia, se ela tivesse qualquer contato com a água ela ficaria com escamas rosa claro em seu corpo, e se ela estivesse completamente molhada, ela se transformaria em um peixe.
. . . Eu queria que ela fosse feliz, queria que ela se divertisse.
. . . Eu soltei um suspiro novamente enquanto olhava para o lindo céu noturno, as estrelas brilhariam como milhões de pedaços de vidro quebrados espalhados pelo céu, eu podia até ver o grupo de estrelas brancas no céu, "Via Láctea" era chamado pelo que ouvi.
. . . Essas estrelas ficaram aqui por um longo período de tempo, até mesmo anos.
. . Existem estrelas vermelhas porque algumas delas duraram mais que as brancas, mas isso também significa que eles desaparecerão em alguns anos.
. . Agora que penso nisso, parece mais com ela...
. . A vida de Yashiro está quase acabando em quase um ano, mas ela sobreviveu por tanto tempo...
. . Deve haver uma chance de salvá-la, já que ela sobreviveu até aqui.
. . "Tem que haver." Eu sussurrei para mim mesmo.
. . Deve haver uma maneira de saber que há uma chance para ela viver. Mas, novamente, o que poderia ser? Fico pensando em como salvá-la, mas nada vem à minha mente.
. . "Se eu não estivesse morto, eu... eu poderia..." Parei ali, deixando o vento suave balançar as folhas das árvores para dançar no ar.
. . Sons do vento colidindo com as folhas podiam ser ouvidos vindos das árvores.
. . Eu podia ouvir sons de carros na rua, fazendo barulhos altos de raiva enquanto aceleravam nas ruas.
. . O vento suave escovava meus cabelos pretos e desgrenhados, eu descia para a rua com meus olhos âmbar semicerrados.
. . Eu tiro meu chapéu e me sento enquanto o segurava contra o peito, olhando para a bela vista.
