Sem título Parte 4

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Após o almoço, fui chamada pra ir ao escritório do chefe, o Sr. Antunes, que já me veio logo dizendo que tinha adorado a minha visita, e que gostaria de me ver novamente em sua fazenda. Fiz charminho mais uma vez, mas, por dentro, eu estava em festa, afinal, apesar dos pequenos problemas que haviam aparecido, eu estava com pontos de sucesso diante do meu grande objetivo, de avançar no plano de me casar com o velho.

Agora eu precisava arrumar um jeito de não fazer sexo com ele, pois ainda era cedo. O que ele poderia imaginar a meu respeito? Que eu era uma puta? Não, isso ele não poderia, afinal eu era uma santa, kkkk...

Ele me convidou para uma festa que ele sempre fazia na sua fazenda, alguns amigos fazendeiros também compareceriam, só gente bacana, só homens ricos, eu não poderia perder aquilo. Tinha que ir. A festa estava marcada para o final de semana seguinte, e ele disse que mandaria o motorista roludo me buscar, kkkk... Eu precisava me concentrar dessa vez, não poderia me comportar como na outra ocasião, então, eu o agradeci e disse que não precisava, que pegaria um uber, mas ele insistiu, então tive que aceitar. Sabia que seria uma árdua tarefa olhar para aquele negão, sem pensar naquele cacete grosso e duro entrando na minha xaninha, kkkk...

Passei os dias ansiosa para tal evento, tudo deu certo e no dia da festa o motorista veio me buscar, de modo que nem tocou no assunto a viagem inteira; ele se comportou como um verdadeiro cavalheiro, apesar de que ele poderia ter dado uma paradinha no caminho, né? kkkk... Chegando à fazenda, logo fui apresentada, pelo Sr. Antunes, para todos os seus amigos, ainda bem que eram poucos, apesar de ser um mais chato que o outro.

A festa estava muito boa, tinha de tudo, comidas e bebidas à vontade, mas eu tinha que fazer algo, eu precisava sair dali. Infelizmente eu sou fumante, e o Sr. Antunes não sabia, então, na primeira oportunidade, procurei um lugar distante para poder saciar meu vício. Entrei em um galpão, onde só havia cavalos, depois descobri o nome do local, era um estábulo, o qual, além dos animais, estava vazio. Assim, nem pensei duas vezes e acendi o meu cigarro ali mesmo, eu precisava fumar, estava muito nervosa com tudo aquilo que acontecia comigo. Fui bastante cautelosa, para não incendiar o local, afinal, um possível prejuízo para o Sr. Antunes não seria uma boa estratégia para conquistá-lo; ainda mais um prejuízo daquele tamanho.

Fiquei quietinha, escondida naquele estábulo, até que comecei a ouvir vozes se aproximarem. Eram vozes masculinas, então entraram três homens no local, eram os peões da fazenda, que, assim que me viram, logo me cumprimentaram:

– Báh tarde, moça! – Logo percebi o sotaque forte deles, apaguei meu cigarro e lhes respondi:

– Boa tarde, senhores! – Tentei ser o mais formal possível, pois sabia que brevemente eu me tornaria a patroa deles, então um deles começou a puxar papo:

Nóis cunhece a sinhora, e nóis sabe que a sinhora é amiga do Seu Antunes, e ele pelo jeito gosta muito de "ocê". – Fiquei extremamente feliz com aquela informação, e tudo indo de acordo com os meus planos, mas pelo jeito os peões queriam conversar mais, e um deles disse:

Dona Carolina, né? Pois é, eu sei que o Seu Antunes não gosta de "nóis" comentar sobre a vida dele, mas eu acho que a senhora conquistou o "hômi"! – Dei um sorriso simpático e me preparei para sair dali, até que um outro disse assim:

Mas o patrão só gosta de "muié" que entende de fazenda, dos "bicho". A sinhora sabe dos "animar"? – Aquilo me surpreendeu, então resolvi prestar mais atenção no que o peão caipira continuou a dizer:

A sinhora é bonita, elegante, mas se "num suber" de cavalo, eita, ele num vai casar com "ocê", não. – Continuei calada e passei a ouvi-lo cada vez mais atentamente:

– "Pur exempru"... – Nesse momento, ele pegou seu celular, que se encontrava no bolso, e começou a mexer em umas fotos, para me mostrar, enquanto falava... – Isso aqui é um cavalo que vale quase um milhão, e esse boi já ganhou "vários prêmio"... – Caso aquilo fosse verdade, eu precisaria de um curso imediatamente, daí me aproximei ainda mais do sujeito, à espera da seguinte foto, então, antes de me mostrar ele disse:

Agora eu vou mostrar uma égua para a "sinhora", essa égua já ficou com vários "garanhão" por aí, mas ainda continua a ser uma belezura... – Naquele instante, ele mostrou o seu celular, preparado pra exibir um vídeo. Tentei, assim, achar o tal animal, mas tive que esperar o tal vídeo focar bem, uma vez que a imagem estava distante, e aos poucos fui entendendo do que se tratava. O caipira deu zoom, quando finalmente foi possível ver a imagem, onde pude ver a caminhonete do Seu Antunes parada, e um homem na porta traseira do carro. Após dar mais um zoom, vi perfeitamente do que se tratava o vídeo: éramos eu e o motorista! Naquele momento em que eu estava agarrada com a boca no pau do cara. Levei um susto, quase caí, minha boca secou. Fiquei muito nervosa. Como pude deixar aquilo acontecer?

Enquanto os peões soltavam risadinhas, que me deixavam desconfortavelmente com mais raiva ainda, continuei a assistir ao vídeo, pra ver até aonde aquilo ia e, pra minha infelicidade, os filhos da puta filmaram tudo! Dava pra ver a minha cara perfeitamente, enquanto minha boca engolia o pau do negão. Não sei o que me irritava mais: o vídeo em si, ou as risadinhas dos peões ao fundo.

Não acreditava naquilo, os caipiras tinham filmado tudo, desde o início: as chupadas que dei no motorista, os vários tapas que levei na bunda; dava pra ouvir inclusive os meus gritinhos e gemidos, a cada vez que eu era penetrada. Ai que raiva! Eu estava quase lá, quase tinha fisgado um coroa rico, e por causa daqueles filhos da puta, tudo estava a perder. Juro que se eu tivesse uma arma, eu mataria os três ali, mas eu não tinha chance com aquelas imagens nas mãos deles. Já era pra mim!

O vídeo durava aproximadamente uns dez minutos, dez minutos que mostravam perfeitamente a minha reação, ao levar rola. Fiquei ali parada, suando frio, morrendo de raiva, ao lado daqueles peões caipiras idiotas. Eu já estava me conformando com a ideia de ter perdido o Sr. Antunes, quando veio uma voz à minha cabeça: "Carol, sua cachorra, são só três homens, e homens você sempre soube convencer... Se joga, piranha, faça-os esquecerem tudo isso!". Não pensei duas vezes, olhei na hora pro cara que estava ao meu lado, dei um sorriso e disse:

– Qual a graça de ver vídeos, se podemos fazer ao vivo? – Ele tomou um baita susto, pois, com certeza, não esperava isso de mim. Então, antes que ele pudesse responder, eu meti a mão na calça apertada dele e segurei a sua rola. O caipira arregalou os seus olhos, enquanto os outros pararam de rir instantaneamente. Pelo susto que levaram, acredito que classificaram a minha reação como algo inimaginável...

Enquanto eu segurava a rola do caipira, olhei para os outros dois, com cara de safada. Aquilo realmente os surpreendeu. Eles ficaram por alguns segundos apenas olhando, sem reação. Não me restava alternativa alguma; eu tinha que calar aqueles três. Então, olhei para os corpos deles, e não achei tão ruim assim. Eu já tinha feito aquilo, não seria novidade pra mim, sem contar que era a minha única arma naquele momento.

Parei de apenas pensar e resolvi entrar em ação: abri o zíper daquele que estava mais próximo de mim e caí de boca na pica do rapaz, cujo pau já estava meio duro, pois eu estava o massageando há alguns segundos. Em seguida, pensei em simplesmente mamar os três e dar o fora dali o mais rápido possível, mas deu ruim. Um deles veio por trás e enfiou as mãos por baixo do meu vestido, apertou a minha bunda e meteu a mão na minha xaninha. Instantes antes de tudo isso era eu quem estava no controle, mas após mexer na minha xoxota, as coisas mudam; eu sou safada, não nego, então me excito fácil, e aquelas mãos rudes souberam explorar direitinho os meus pontos fracos. 

COMO CANTÁGENOSOnde histórias criam vida. Descubra agora