Capítulo um - reescrito

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E aí!

Antes de qualquer coisa, esse lance de Guardião aí é bem coisa de Mortal Kombat, hein - e posso dizer, com certeza, que me inspirei nele.

Ah, e enquanto pensava nesse negócio de "serem levados por engano", eu pensei em "My Hero", um bl, que eu super recomendo. Talvez seja porque a menina também foi levada por engano - porém de uma maneira um pouquinho diferente.

Enfim, acho que é isso! Espero que goste.

   [Nome] jogou-se em uma das cadeiras que havia na cafeteria e respirou fundo algumas vezes, tentando normalizar sua respiração

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   [Nome] jogou-se em uma das cadeiras que havia na cafeteria e respirou fundo algumas vezes, tentando normalizar sua respiração. Seu corpo estara exausto e banhado em suor, e seu estômago bastante dolorido — ele não estava brincando quando disse que é um sedentário. Levou alguns minutos para ele se recompor e seus olhos foram até os meninos.

   Passando cuidadosamente seus olhos por eles, o (cor do cabelo) notou o mesmo garoto de seu wallpaper. Ele tinha o cabelo rosa, olhos parecidos com os de uma raposa e escuros, um rosto angelical e lábios carnudos. Aquele desconhecido era ainda mais bonito que naquela foto e olhara na direção de [Nome] — para falar a verdade, ele olhara desde o momento que ele atravessou a porta.

   Notando que estara o encarando por muito tempo, [Nome] coçou sua garganta, um pouco sem graça e desviou os olhos.

   — Ok, o que 'tá acontecendo? — O Kim ajeitou sua postura, os olhares de todos presentes estavam fixos nele, e em alguma outra ocasião, provavelmente teria sentido-se nervoso com a atenção, visto que era muito tímido, mas, por motivos desconhecidos, ele não importou-se.

   Minho suspirou baixo, e cruzou seus braços.

   — Eles encontraram várias coisas sobre o tal "Stray Kids", no Google. — [Nome] franziu suas sobrancelhas e no mesmo instante um dos meninos lhe entregou seu celular; ele tinha grandes e adoráveis bochechas, semelhantes as de um esquilo, o cabelo castanho e com algumas ondinhas, e a confusão era nítida em todo o seu rosto. O celular estara "aberto" no Google. O Kim deslizou seu dedo, enquanto seus olhos (cor dos olhos) passavam atentamente pela tela do telefone.

   "Stray Kids é um grupo masculino sul-coreano formado pela JYP Entertainment. É composto atualmente por 9 integrantes: Bang Chan, Lee Know, Changbin, [Nome], Hyunjin, Han, Felix, Seungmin e I.N."

   [Nome], em pensamentos, leu brevemente sobre o grupo, viu algumas fotos e em seguida entrou em alguns sites. Segundo as informações contidas nos tais sites, o Stray Kids era um grupo bastante popular, e tendo membros incrivelmente talentosos. Curioso, o Kim decidiu pesquisar o nome do grupo no YouTube e deu play em um MV, com o título de "S-Class", imediatamente, todos os meninos aproximaram-se para assistir junto. Um assobio tomou conta do ambiente e em seguida da voz de um dos idols.

   Todos assistiram atentamente, e pasmos. Definitivamente eram eles. As vozes, a aparência, o estilo, tudo!

   — 'Tá! Sou eu ali. — Um dos meninos disse; ele tem cabelos pretos, braços fortes e é um dos "rappers do grupo". [Nome] entregou o celular para o dono e encostou suas costas no encosto da cadeira, em choque.

   — Tem algo de muito errado acontecendo aqui. — O outro "rapper" comentou, olhando assustado para os desconhecidos.

   — Ainda tem dúvidas? — Minho olhou sarcástico para o homem de fios castanhos. — Até hoje de manhã eu era um cara normal, e não um idol mundialmente famoso.

   — Minho. — [Nome] repreendeu seu melhor amigo, vendo o "rapper" baixar a cabeça, um pouco sem graça, Minho revirou os olhos e virou a cabeça na direção oposta.

   — Talvez... eles sejam pessoas parecidas com a gente? Com as mesmas vozes e nomes? — O homem que parecia ser o mais velho dentre todos, escolheu-se contra os próprios ombros e abriu um sorriso sem graça. Assim como todos, ele também tentara achar uma solução.

   — Impossível.

   — É possível, mas apenas em outra realidade. — Ao ouvirem uma voz extremamente rouca e profunda, os meninos tomaram um susto e viraram-se para trás em um sobressalto. Sentado em uma mesa, com o corpo curvado suavemente para frente, as pernas cruzadas, usando um terno cinza e chique e cabelos perfeitamente arrumado, estara um velho.

   — Quem é você?

   — Me chamo Eleazar, senhor Christopher. Sou Guardião do Tempo. — O homem tinha a expressão cansada, e sua breviloquente apresentação deixou os meninos assombrados, mas ninguém teve tempo de falar sobre, pois o tal Guardião voltou a falar. — E devo começar pedindo desculpas aos senhores. — Eleazar soltou um longo suspiro. — Por um descuido, as coisas saíram um pouco... do controle.

   — O que quer dizer?

   — O que quero dizer, senhor Yang, é que voces estão em uma realidade alternativa.

   — "Realidade alternativa"? — Christopher franziu suas sobrancelhas, ainda mais confuso com toda aquela situação.

   — Exatamente.

   — E como isso aconteceu? — Eleazar suspirou novamente após a pergunta de Minho.

   — Um pirralho, que deixou seu corpo físico há não muito tempo, entrou no Palácio do Tempo, passou desapercebidos por meus companheiros e bagunçou várias coisas. Foi preciso apenas alguns segundos para que tudo virasse de cabeça para baixo. Muitas realidades ficaram um caos e pessoas foram levadas para outras realidades.

   — Espere. — O rapper com grandes braços levantou sua mão, pedindo um segundo. — 'Tá me dizendo que fomos trazidos para cá, por conta de uma criança?

   — Exatamente. No momento eu estava resolvendo alguns assuntos fora do Templo, mas de qualquer, sinto-me culpado por tal acontecimento. — Era nítida a culpa nos olhos azuis do idoso. — Estamos fazendo o possível para consertar as coisas, e dou minha palavra de que iremos devolvê-los a sua devida realidade.

   — Quanto tempo? — [Nome] pronunciou-se, olhando seriamente para Eleazar.

   — Alguns milênios. — Os rostos dos meninos ficaram pálidos. — Acalmem-se, senhores. — O Guardião balançou suas mãos em frente ao rosto. — O tempo da terra e o do Templo são um pouco diferentes. Algumas semanas aqui, são milênios lá.

   — Semanas? — O homem de sardas arregalou seus olhos, Eleazar sorriu sem graça.

   — Perdoe-me, novamente, senhor. E por enquanto, peço que sejam como os garotos dessa realidade. Vejam os tais... vídeos? É assim que vocês chamam? Enfim, vejam e tentem agir o mais parecidos com eles.

   — Por que faríamos isso?

   — Porque, senhor Lee, eu imagino que não irá gostar caso os meninos dessa realidade faça algo que você não faria na sua realidade.

   — Então... eles estão na nossa realidade?

   — Sim. Bom, eu tenho de ir agora. — Eleazar levantou-se de seu assento e calmamente caminhou em direção a porta de saída. — Espero ter cessado as dúvidas dos senhores. Até breve.

   — Espere.. — Antes que Christopher pudesse falar, o Guardião saiu da cafeteria.

   A situação daqueles nove garotos não estara das melhores, definitivamente.

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⏰ Última atualização: Jan 04 ⏰

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