Capítulo VI

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-O que foi? Não vai sentir vergonha agora, vai?

-Na verdade isso parece só mais um dos pesadelos que tenho frequentemente.

-Pesadelo? Foi tão ruim assim? -Ele diz sendo sarcástico.

-Podemos concordar que você poderia ter encontrado forma melhor de chegarmos até aqui

-Como? Chamando você para um encontro ou algo do tipo? Não temos tempo.

-Não temos tempo?

-Você está estudando muito ultimamente.

-Certo...por mais que tenha sido ótimo, ainda é bem assustador.

-Você mesma disse, o que posso fazer?

-Eu disse?

-Disse...não hoje, mas disse.

-Se não tivesse usando esse modificador de voz...eu te reconheceria?

-Sim, bem rápido.

-Você estuda comigo.

Ele ri

-Esse é seu palpite?

-Ele está certo?

-Você gosta bastante desse cara da faculdade que tem em mente, não é a primeira vez que fala dele hoje. Assim fico com ciúmes.

-Está falando de si mesmo? -Ela tenta acaricia-lo.

-Não. -Ele a interrompe segurando sua mão- Sei o que está fazendo. Está tentando reconhecer minhas características físicas.

-Então tem características marcantes?

-Vá dormir, Wendy. -Ele vira ela de costas e Abraça.

-Estou chegando cada vez mais perto de saber.

-Uhum, boa noite.

-E se eu acender a luz enquanto estiver dormindo?

-Não vai sair daqui. -Ele aperta Wendy contra seu corpo.

-Tudo bem! Eu desisto. Mas...

Ele colocou um travesseiro no rosto dela e riu vendo era reclamar

-Talvez eu te conte quem sou, mas não agora.

-Quando?

-Wendy..

-Tá bom! Sem mais perguntas.

-Boa noite.

-O que vai fazer agora? Me dar um beijinho na testa?

-O que acha de uma facada?

-Parei.

Ele sorriu e começou a acaricia-la, Wendy dormiu, mas parece que por poucos segundos. Ela acordou de um sono pesado, um pouco assustada mas ao lembrar do que aconteceu se virou para trás...o homem não estava lá

Foi até a sala e não viu ninguém. Ao chegar no banheiro e se olhar no espelho viu que ainda estava com sua fantasia

Foi só...mais um de seus sonhos?até que parte as lembranças eram verdadeiras? Provavelmente até ela chegar em casa e se jogar na cama

Dez horas da manhã de um domingo e lá estava ela, tirando aquele resto de maquiagem e tentando ficar minimamente apresentavel para ir até o açougue perto de sua casa comprar o que faltava para almoço mais tarde

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